Dá para driblar os transtornos do climatério investindo na alimentação
A
importância de um tratamento preventivo e multidisciplinar para combater os
incômodos que rondam a fase da menopausa é indiscutível. Porém, a alimentação
também pode ser usada como arma contra os calorões repentinos, a falta de
libido e as mudanças de humor, típicos do fim da fertilidade feminina.
Os
efeitos da soja no organismo das mulheres que enfrentam a menopausa, por
exemplo, são bem conhecidos. Isso porque ela é rica em isoflavona, um
fitoquímico capaz de atenuar os sintomas do fim da fertilidade por participar
da produção, do metabolismo e da ação dos hormônios sexuais.
Em
outras palavras, as isoflavonas atuam como um substituto do estrógeno (hormônio
que sofre notável queda no período do climatério) e contribuem para a
manutenção do equilíbrio hormonal. Três colheres de sopa de soja cozida ou uma
fatia de tofu equivalem a 50 miligramas de isoflavonas, quantidade diária
mínima para os efeitos aparecerem.
A
deficiência de magnésio também é notada, durante a menopausa. Por estar
presente nos ossos, a falta do mineral pode levar ao desenvolvimento de
osteoporose.
A
ingestão para mulheres com mais de 30 anos precisa ser de 320 miligramas por
dia. Boas opções para encontrá-lo são as verduras e legumes verdes, cereais
integrais e oleaginosas. Meia xícara de espinafre cozido fornece 78,3 mg.
Publicação minha vida