sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

RESVERATROL

O resveratrol é um polifenol que possui fortes propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, anticancerígenas, cardioprotetoras e fortalecedoras do sistema imunitário. O resveratrol age estimulando a atividade de uma enzima chamada SIRT1 (sirtuína 1).
As sirtuínas são um conjunto de enzimas relacionadas com a ligação ou silenciamento de genes que têm a ver com a longevidade das células, e portanto envolvidas na preservação dos tecidos do corpo. Particularmente, participam de um mecanismo de retroalimentação mantendo as células vivas mais tempo quando submetidas a situações de stress.  A SIRT1(sirtuína 1), protege o organismo de doenças ligadas ao envelhecimento como o câncer, a Alzheimer, a diabetes. A sirtuína tem um efeito regulador muito importante na função mitocondrial, melhorando o desempenho das mitocôndrias, que são as “baterias” das células vivas.
Vejamos os Benefícios do Resveratrol:
Protetor cardiovascular
Diminui o risco de arteriosclerose
Aumenta a resistência vascular
Protege o sistema cardiovascular dos radicais livres
Tem efeito vasodilatador
Previne acidentes trombóticos
Efeito antioxidante
Protege do stress oxidativo
Diminui alguns dos sintomas da diabetes
Diminui a resistência à insulina 
Diminui a perda de memória
Melhora a função cognitiva 
Facilita o equilíbrio lipídico
Facilita o emagrecimento
Facilita a regularização metabólica
Diminui a pressão arterial 
É um Protetor Cerebral
Previne Doença de Alzheimer
Previne doenças degenerativas neurológicas.
Efeito anti-inflamatório (inflamação aguda e crônica)
Protege a cartilagem
Diminui os sinais inflamatórios em alguns casos de artrite 
Aumenta a esperança de vida
Diminui os sinais de envelhecimento
Previne o cancro
Previne as doenças do sistema cardiovascular (enfartes do miocárdio, insuficiência coronária e acidentes vasculares cerebrais)
Evita acúmulo de colesterol
Preserva Sistema imunológico
Estudos científicos sobre o Resveratrol

Dá mais anos a vida
Em 2006, a equipa de Sinclair publicava os primeiros resultados que sugeriam que o resveratrol, composto presente na casca das uvas, nos amendoins e nos frutos vermelhos, era capaz de prolongar a vida de ratinhos de laboratório. 
Prevenção de doenças cardiovasculares
Estudos realizados na PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), desde 1999 concluíram que o resveratrol – molécula encontrada na uva preta – podia contribuir para a prevenção de doenças cardiovasculares e retardar o envelhecimento.
Resveratrol e Emagrecimento
Um dos estudos mais recentes sobre o resveratrol e perda de peso, mostra que o resveratrol pode ajudar a acelerar o metabolismo e a combater a formação de células de gordura. Os cientistas descobriram que o resveratrol pode estimular a adiponectina (hormona que possui propriedades anti-obesidade e combate a resistência à insulina). Publicado no Journal of Biological Chemistry, em 2011, o estudo testou os efeitos do resveratrol em células animais.
Resveratrol e o Câncer
Em um estudo de 2008 sobre culturas de células o resveratrol ajudou a suprimir a progressão do cancro de mama em seus estágios iniciais. Publicado na Cancer Prevention Research, o estudo descobriu que o resveratrol ajudou a evitar o estrogênio de reagir com moléculas de DNA e formar compostos que marcam o início da formação de células cancerígenas.
Resveratrol e o Colesterol
Num relatório de 2010 Molecular Aspects of Medicine, avaliando as pesquisas disponíveis sobre o resveratrol e a saúde cardiovascular, os autores do relatório observaram que o resveratrol pode ajudar a diminuir o Colesterol LDL, evitar o endurecimento das artérias e manter a pressão arterial sob controle.
Prevenção da Doença
Um estudo feito em Harvard, em Março de 2013, mostra que o resveratrol estimula a produção da SIRT1, uma enzima que bloqueia a doença por ativar a energia das mitocôndrias. 

Fontes: http://www.pucrs.br/revista/pdf/0133.pdf 
             http://www.cbsnews.com/news/resveratrol-does-provide-anti-aging-benefits-study-shows/ Internet

sábado, 25 de novembro de 2017

OBESIDADE FICÇÃO OU REALIDADE?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), trata-se de um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.
No Brasil, a obesidade também vem crescendo de maneira alarmante. Alguns levantamentos apontam que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade. Entre crianças, a taxa estaria em torno de 5%. A epidemia existe e indústrias inteiras surgiram na tentativa de solucionar o problema.
Revistas e programas de TV sobre emagrecimento fazem sucesso e viraram entretenimento. Produtos com menos gorduras e menos calorias tomaram conta das prateleiras dos supermercados. Mas nós continuamos ficando maiores e mais doentes.
Onde está o problema?
Falo sempre que a obesidade tem se tornado o maior problema da humanidade hoje em dia.

Vamos conversar sobre um veneno que está te engordando e adoecendo: o açúcar. Quero te mostrar que o açúcar está presente em alimentos que você nem imagina. Isso porque a Indústria Alimentícia retira a gordura natural de vários alimentos e adiciona açúcar disfarçado no lugar, chamando-os de light e saudáveis.
As consequências para a nossa saúde foram as piores e eu vou começar falando para você sobre a obesidade.

COMA MENOS, SE EXERCITE MAIS?

As pessoas tendem a ver os obesos como preguiçosos, sem ambição e sem força de vontade. Afinal, para emagrecer basta comer menos e se exercitar mais, certo? Aqui a mensagem subliminar que passamos aos gordinhos é uma só: “a culpa é sua”. Mas isso está errado!
Comer menos e se exercitar mais é a resposta padrão para o emagrecimento há mais de meio século. E tudo começou com um camundongo.
Até 1953 o exercício físico era considerado tabu e os médicos diziam que sua prática poderia causar infartos e reduzir a libido. Foi então o Dr. Jean Mayer, fisiologista francês, notou através de experimentos, que os camundongos grandes comiam o mesmo que os camundongos pequenos, mas não eram tão ativos quanto os menores depois de comer.

Mayer concluiu com o experimento que a falta de exercícios estava diretamente relacionada ao ganho de peso. Foi a sua descoberta que inspirou a revolução fitness. Americanos gastaram bilhões tentando
emagrecer. Porém, curiosamente, quanto mais pessoas aderiram às academias, mais os pesos aumentavam. Entre 1980 e 2000, as matrículas em academias mais do que dobraram nos EUA. Neste mesmo período, o índice de obesidade também dobrou. Como isso é possível?

Há casos de bebês de 6 meses diagnosticados como obesos, eles também devem comer menos e se exercitar? A minha intenção aqui não é desencorajar as pessoas a fazerem exercícios, só digo que essa não é a solução para o emagrecimento.

Por exemplo, para queimar uma única Coca-Cola, uma criança teria que pedalar 1 hora e 15 minutos. Não é algo possível de ser feito! O que temos que entender é a importância da caloria ingerida, e não sua quantidade.
Quando você consome 160 calorias de amêndoas, por causa da sua fibra, o alimento não é absorvido imediatamente pelo seu organismo e sua taxa de açúcar não vai subir muito.
Já o refrigerante, que não possui fibra, vai direto para o fígado, que recebe uma bomba de açúcar e o transforma em gordura.
Então, 160 calorias das amêndoas ou 160 calorias do refrigerante? Qual é a melhor opção?

Veja bem! Isso também acontece com o suco de frutas, quando você faz o suco as fibras são eliminadas restando apenas a frutose (açúcar das frutas) e para complicar mais ainda você adiciona açúcar.

Mas o discurso continua sendo de “comer menos e se exercitar mais” porque a indústria alimentícia precisa vender mais, esse é seu trabalho. Uma maneira de fazer isso é cooptando críticos em potencial. As empresas de refrigerantes patrocinam pesquisas em universidades, fazendo doações a associações médicas, que mostram que os refrigerantes não têm nada a ver com a obesidade. Porém, por mais que eles tentem mascarar, a verdade é que certos alimentos fazem você engordar Enquanto a sociedade não encarar isso e parar de culpar as pessoas acima do peso, estaremos com problema. As consequências para a saúde serão imensas!

AÇÚCAR INIMIGO NÚMERO 1

Em 1977, o governo americano passou a incentivar a população a comprarem produtos mais “magros” e consumirem mais comida com menos gordura. Logo essa ação foi seguida em outras partes do mundo.
Assim, os anos 1980 começaram com uma nova doutrina da saúde e um novo mercado (de produtos
diets e lights). Todos os produtos ganharam de repente uma versão com baixa gordura, “mais saudável”.
O problema é que quando a gordura é retirada do alimento, o seu gosto fica muito ruim. A indústria alimentícia sabia disso e, por isso, encheram essas comidas de açúcar para melhorar o saber. Foi assim que começou a epidemia, pois as doenças metabólicas associadas à obesidade, como diabetes, cardiopatia, derrames, cânceres, são todas impulsionadas pelo açúcar.

A razão está na reação que o açúcar provoca no seu organismo. A frutose, a parte doce do açúcar, só é processada no fígado. Quando seu fígado é sobrecarregado, o pâncreas produz em excesso um hormônio chamado insulina para colocar a glicose para dentro das células, pois glicose no sangue por muito tempo é tóxica.

Quando sua insulina está alta no seu sangue, você não emagrece. Pelo contrário, seu fígado transformará essa glicose em triglicerídeos que irão inflamar o seu corpo. Pouco tempo depois de comer, cerca de 3 horas, o seu corpo já pede mais açúcar e o ciclo vicioso recomeça. Este é o ciclo vicioso da fome.

E como você se sente com fome? Mal, cansado, com preguiça, sem vontade de fazer nada e, claro, com fome. Ou seja, os comportamentos que associamos à obesidade (excesso de comida, falta de exercício) são resultados da bioquímica, não a causa. O perigo maior é que o açúcar não está apenas nos biscoitos e sobremesas.
O açúcar se esconde atrás de muitos nomes, como sacarose, frutose, glicose, dextrose, lactose, maltose, açúcar invertido, açúcar turbinado e xarope de milho de alta frutose. Todos são absorvidos da mesma forma, portanto, o excesso de qualquer açúcar é perigoso.
Muitas pessoas acham que podem trocar o açúcar por adoçantes (Splenda, aspartame, entre outros), mas eles provocam reações hormonais que geram produção de insulina. Fazem você desejar mais comida, dão fome. Então, alimentos com pouco açúcar e pouca gordura também são perigosos e causam doenças.
Além do excesso de açúcares nos alimentos que comemos, há também o excesso de amidos processados. Outro alimento que possui muito açúcar é o trigo, que está presente em cerca de 70% dos alimentos da indústria alimentícia. Pão branco, arroz branco, batata e cereais matinais são transformados em glicose instantaneamente no trato digestivo.

Em resumo, nossa indústria alimentícia oferece opções de comidas altamente processadas e com muito açúcar que estão nos matando, nos deixando gordos e doentes. E toda vez que esses produtos são acusados de nos fazer mal, a indústria alimentícia reduz os carboidratos, as proteínas e os açúcares - e essas mudanças se tornam ferramentas de marketing para vender mais. Fomos induzidos a pensar que há alternativas mais saudáveis, diets e light dos alimentos. Mas a verdade é que porcaria ainda é porcaria, mesmo se for um pouco menos porcaria.

O VÍCIO

A comida processada é muito mais poderosa do que pensávamos. Há décadas a ciência nos mostra que as drogas se apoderam dos circuitos neuronais para que desejamos sempre mais o seu consumo. Agora a ciência nos mostra que a comida hiperpalatável possui o mesmo efeito, e nos faz querer mais e mais.
Pesquisadores de Princeton estudam como os ratos mudam o comportamento alimentar se beberem água com açúcar. Em uma pesquisa recente, 43 ratos viciados em cocaína puderam escolher entre a droga ou água com açúcar durante 15 dias. 40 em 43 escolheram o açúcar. Em outro estudo, os ratos que tomavam água com açúcar exibiram sinais de dependência – ansiedade, desejo e abstinência – quando o açúcar foi retirado de sua alimentação.
Em outras palavras, o vício em comida existe e é um fato biológico. Estudos mostram que o cérebro se acende com o açúcar, assim como faz com a cocaína e a heroína. Na verdade, o açúcar é oito vezes mais viciante que a cocaína. Se o seu filho é exposto cedo a estes alimentos viciantes e com muito açúcar, ele vai ficar viciado. A indústria sabe que, quanto mais cedo apresentar esses alimentos às pessoas (crianças e bebês), mais chances terá de marcá-las para o futuro. Por isso, todas as gerações nascidas depois de 1980 cresceram cercadas por esses alimentos viciantes.

Temos que entender que força de vontade e responsabilidade pessoal não funcionam diante do vício. Queremos achar que a decisão do que comemos é racional, mas o nosso cérebro vive sendo “sequestrado”. Pare para pensar, é impossível andar mais de 30 metros em qualquer cidade sem ter o seu cérebro estimulado de alguma forma. Postos de gasolina vendiam gasolina, agora são lojas de conveniência. E há porcarias processadas e açucaradas nos caixas de qualquer lugar: em lojas de brinquedos, em farmácias, em lojas de material de escritório, roupa de cama, eletrônicos... toda loja tem porcaria ao alcance das mãos.
O resultado é a maior epidemia de saúde pública do nosso tempo.
Em 2002, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou o documento chamado relatório 916 – Relatório Técnico Série 916. No documento, eles dizem especificamente que o açúcar é uma das maiores causas de doenças metabólicas crônicas e obesidade, e que o seu consumo deveria ser restringido até o nível recomendado pelos cientistas.
Não mais do que 10% das calorias ingeridas diariamente deveriam vir do açúcar. É claro que essa afirmação deixou os lobbies furiosos e o relatório foi reformulado. Lobistas da indústria do açúcar recomendaram que 25% das calorias de nossa dieta diária viessem do açúcar. 2,5 vezes mais do que a recomendação da OMS. E com isso continuamos adoecendo!

ENTÃO

A única forma de cortar esse ciclo vicioso criado pelo açúcar, que nos faz comer demais, engordar e adoecer, é retirando ele totalmente da sua alimentação e mantendo os níveis de insulina mais baixos. Nos primeiros dias pode ser difícil, mas em alguns dias o corpo se adapta a uma nova dieta.
A indústria alimentícia mudou o nosso foco de cozinhar comida de verdade e frequentar a feira, para comer alimentos processados e se exercitar mais, mas você pode quebrar esse padrão. Na próxima vez que você for comer olhe para o seu prato e pense: este alimento parece que vem da natureza ou é um produto cheio de ingredientes artificiais?
A transição de comidas processadas e açucaradas para comidas de verdade começa pelo seu garfo.

Se você quer mesmo mudar de vida? existe uma saída para comer melhor, manter os seus níveis de insulina baixos no sangue e, ainda, emagrecer de forma saudável.

Se você está cansada de se envenenar e à sua família, cansou de se sentir doente, sem disposição, com baixa autoestima e sente que precisa perder alguns quilos e ser uma pessoa saudável, procure um NATUROPATA CLINICO e ele te ajudará a ser mais saudável.
Adaptação Dr. Juliano Pimentel

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

MAGNÉSIO O MINERAL MÁGICO

O magnésio é essencial para o bom funcionamento do organismo.
Todos os órgãos do corpo utilizam esse mineral, em especial o coração, os rins e os músculos.Boa parte do magnésio que consumimos se armazena nos ossos.
Daí a importância dele para tornar os ossos fortes e resistentes.
Como apenas 1% do magnésio do nosso corpo se encontra no sangue, uma análise do sangue não será suficiente para diagnosticar a deficiência do mineral.
Por isso é bem possível seu corpo estar com carência de magnésio e você não saber disso, razão pela qual a deficiência de magnésio tem sido apelidada de "deficiência invisível".
A principal forma de assimilar magnésio é pela alimentação. Infelizmente, o solo brasileiro é pobre em magnésio, mais presente em terras vulcânicas. Melhor sorte têm os japoneses: o solo do Japão é rico em magnésio, com uma boa relação entre ele e o cálcio.
O resultado é que possivelmente 80% da nossa população não está recebendo magnésio suficiente e pode ser deficiente dele.
A quantidade diária de magnésio recomendada para mulheres é de 310-320 miligramas e para os homens é de 400-420 miligramas.
O Dr. Carolyn Dean, médico e naturopata americano, defende dose um pouco maior que o padrão recomendado, para se fortalecer e ajudar o organismo a funcionar corretamente.
Os principais sintomas da deficiência de magnésio são:
- perda do apetite
- constipação
- dores de cabeça
- vertigem e tontura
- náuseas
- fraqueza e cansaço constante
- pressão no peito e dificuldade em engolir, com sensação de "caroço" na garganta
- tremores
- insônia
Se a deficiência for grave, os sintomas também serão mais graves:
- cãibras frequentes
- fotofobia (sensibilidade à luz) - visão turva
- intumescimento e formigamento nas extremidades
- convulsões
- mudança de humor
- alucinações e delírio
- ritmo cardíaco anormal
- degeneração da cartilagem
Uma boa maneira de saber se você está assimilando magnésio suficiente é o "teste do intestino": você sabe quando você tem muito magnésio quando as fezes tornam-se "frouxas", macias.
A prisão de ventre pode ser, portanto, uma das muitas maneiras de manifestação da deficiência de magnésio.
O magnésio é muito importante para o corpo humano.
Durante muito tempo, acreditou-se que o magnésio era necessário apenas para o coração e os ossos.
Hoje, porém, já se sabe que esse pensamento está errado.
O magnésio participa de nada mais, nada menos que 350 reações enzimáticas necessárias à vida!
Infelizmente, o poder dele tem sido subestimado ao longo do tempo.
O magnésio é útil para:
- desintoxicar o corpo e evitar danos causados pela poluição ambiental, substâncias químicas nocivas e metais pesados
- deixar músculos e nervos dispostos
- melhorar a qualidade do sono e repouso
- ativar o trifosfato de adenosina (ATP), que fornece energia para o corpo
- aliviar dores em geral, especialmente as das articulações
- facilitar a digestão de proteínas, carboidratos e gorduras
- dar força e flexibilidade aos músculos; é por isso muito importante para atletas
- ajudar a equilibrar os nervos
- impedir problemas da próstata
- prevenir diabetes

Estudos mostraram que que uma dose maior de magnésio reduziu consideravelmente o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e também diminuiu a progressão em pacientes pré-diabéticos
- diminuir o risco de fraturas
- reduzir o risco de câncer, especialmente o de cólon e reto
- alcalinizar o corpo
- reduzir convulsões
Dicas para aumentar os níveis de magnésio
Uma boa maneira aumentar o magnésio no corpo é consumir sucos verdes.
Faça a opção por alimentos orgânicos, pois os fertilizantes e herbicidas impedem a absorção de magnésio.
Além disso, consuma sempre uma boa quantidade de alimentos crus porque, quando eles são altamente processados ou cozidos, o magnésio diminui.
 A vitamina D facilita a absorção de magnésio no corpo.
 Evite bebidas alcoólicas porque o álcool atrapalha a absorção de vitamina D e, por consequência, de magnésio.
 O consumo excessivo de açúcar também interfere negativamente na absorção de magnésio.
 O mesmo acontece com a cafeína.
Algumas fontes naturais de magnésio:
 - algas marinhas
 - peixes
 - as folhas verdes
 - frutas como banana, damasco, pêssego e ameixa
 - cacau puro e chocolate amargo
 - grãos e sementes como a de abóbora, gergelim, girassol, lentilha e ervilha
 - cereais como aveia e arroz integral
 - nozes, amêndoas e avelãs
 - germe de trigo
 - abacate
 - batatas
 - broto de alfafa
 - abóbora
 - levedura de cerveja
 Mesmo consumindo esses alimentos, você ainda corre o risco de ter carência de magnésio.
 Isso porque, a maioria dos solos, incluindo o brasileiro, são pobres nesse mineral.
 Logo, os alimentos produzidos nesses solos também serão pobres em magnésio, mesmo que tal alimento seja, em tese, fonte de magnésio.
 Para resolver esta deficiência de magnésio é possível usar a suplementação. Mas é importante a orientação de um bom naturopata.
 Equilibrar os níveis desse mineral no corpo não é fácil, não basta tomar um suplemento de magnésio e pronto. O magnésio trabalha em conjunto com o cálcio, a vitamina D e a vitamina K2.
 Se você consumir cálcio em excesso e pouco magnésio, pode desencadear um problema cardíaco sério.
 O segredo está na ingestão correta de cada substância. Existe uma interação pelo qual elas se equilibram e funcionam corretamente.

 Os melhores suplementos de magnésio e de melhor absorção, são o glicinato de magnésio, o cloreto de magnésio P.A. e o citrato de magnésio.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

ALIMENTOS QUE AJUDAM A REDUZIR O AÇÚCAR DO SANGUE

O que é a glicose?

É um carboidrato e uma das principais fontes de energia do corpo humano. A glicose é um cristalzinho sólido com sabor adocicado e é um dos produtos da fotossíntese. Ela é o carboidrato fundamental dos carboidratos maiores, juntamente da galactose e da frutose.
A insulina é o hormônio responsável por garantir a entrada da glicose nas células. Produzido no pâncreas, este hormônio controla a quantidade de glicose no sangue e a entrada das mesmas nas células. Quando há, portanto, uma disfunção na produção e na eficiência da insulina, o indivíduo pode vir a desenvolver diabetes mellitus.
Tudo na vida em excesso faz mal, e o mesmo ocorre com a glicose. Ter atenção aos hábitos alimentares é medida fundamental para evitar picos de glicose no sangue e para que o corpo funcione da melhor forma possível. Além disto, a prática de exercícios físicos é muito importante para que os níveis de glicose fiquem também dentro dos valores adequados.
Por que a glicose aumenta?
A insulina, produzida no pâncreas, é o hormônio necessário para que a glicose deixe o sangue e penetre nas células, fornecendo energia para o bom funcionamento do corpo.

Quando há falta de insulina, quando a mesma não atua da maneira correta, quando não há secreção de insulina ou quando ela está sendo bloqueada, por exemplo, a glicose não vai devidamente para as células e fica no sangue, provocando o aumento da glicemia.
O aumento da glicose no sangue é chamado de hiperglicemia e é caracterizado por um cansaço, aumento do volume de urina, visão turva, sede, entre outros sintomas. Quando isto ocorre é preciso tomar atitudes no sentido de reverter o quadro, no caso dos diabéticos, por exemplo, pode haver necessidade de tomar injeção de insulina.
Como baixar a glicose?
Muitas vezes acabamos ingerindo doces e massas em quantidades desnecessárias e até mesmo perigosas, pois deixamos o pâncreas extremamente sobrecarregado. Este pequeno órgão se esforça ao máximo para dar conta de tirar todo o açúcar do sangue e levar para as células, no entanto, nem sempre ele consegue. Além disto, este grande esforço vai desgastando o órgão que com o tempo fica com suas funções prejudicadas.
Para baixar a glicose, antes de tudo, portanto, é preciso ter atenção aos hábitos alimentares. Praticar exercícios físicos regularmente também ajuda bastante, assim como acostumar dormir o necessário e evitar situações de estresse. Evitar tomar cafés, chás e refrigerantes é também indicado, da mesma forma, recomenda-se evitar ao máximo a ingestão de doces.
Alimentos que baixam a glicose

Alguns alimentos podem ajudar a baixar o nível alto de glicose no sangue, sendo que devem ser incluídos diariamente no cardápio para ajudar a manter o nível controlado. Além disto, pessoas que sofrem frequentemente de hiperglicemia devem tomar outros cuidados, tais como realizar exercícios físicos todos os dias, evitar situações de estresse, dormir somente o necessário e evitar, ao máximo, a ingestão de doces.
O abacate é uma das melhores opções para quem quer reduzir o nível de glicose no sangue, pois suas gorduras saudáveis atuam no sentido de estabilizar o nível de insulina, além de ser rico em ácidos graxos mono insaturados, capazes de diminuir o estresse e o risco de doenças cardíacas.
Outra boa opção é a noz, fruto seco rico em ômega 3 capaz de reduzir a glicose no sangue e de regular a insulina. Os peixes são também bastante indicados, assim como o feijão e as verduras frescas. A canela é capaz de reduzir o nível de açúcar no sangue e de controlar o LDL ruim, sendo também bastante indicada. Da mesma forma, recomenda-se o consumo do vinagre antes das refeições, pois faz com que os alimentos fiquem por mais tempo no estômago. Recomenda-se também a ingestão cotidiana de alho e de aveia.
Por fim, é indicado incluir diariamente no cardápio o gérmen de trigo, que evita a acumulação de açúcar no sangue.
E se baixar demais?
Quando há insulina por demais, ou quando a pessoa ingeriu pouco açúcar, pode ocorrer uma queda no nível de glicose no sangue, levando a uma condição chamada de hipoglicemia, ou seja, falta de açúcar no sangue.
A hipoglicemia provoca alguns sintomas, tais como sudorese, palidez, tremores e taquicardia. Neste caso, é preciso tomar medidas de forma a aumentar o açúcar no sangue, sendo recomendado, portanto, consumir algum chocolate ou doce, por exemplo.

Ficar atento ao nível de glicose no sangue é muito importante, especialmente para pessoas que sofrem de diabetes. Diante de casos frequentes de sintomas como os mencionados acima, não deixe de conversar com um profissional para verificar o que realmente está acontecendo com o seu corpo.

terça-feira, 18 de abril de 2017

PLANTAS QUE PODEM SUBSTITUIR ANTI-INFLAMATÓRIOS

Plantas para substituir o paracetamol e o ibuprofeno.

No mundo todo, hoje em dia, há um excesso de uso de medicamentos - para baixar a febre, reduzir as dores, diminuir os processos inflamatórios, são os principais sintomas que incomodam as pessoas, ou que as assustam. Dentre esses, os mais conhecidos são o paracetamol e o ibuprofeno, que já caracterizam uma geração de dependência.

O pior é que esses sintomas, incômodos, é verdade, indicam processos naturais de cura do nosso organismo. A febre, já se sabe, indica a reação positiva do sistema imunológico na sua luta contra micróbios que causam doenças.

 E baixar a febre, só por baixar, não é nada benéfico para essa luta natural do nosso corpo. As inflamações são, nada mais nada menos, do que outra reação benéfica do organismo - quando há uma lesão, o corpo joga linfa (líquido) na região para, com ela, aumentar o número de glóbulos brancos, os guerreiros da nossa saúde. Reduzir a inflamação com um químico pode até diminuir o incômodo na região mas não colabora em nada com a cura. Só o descanso, a boa alimentação e hidratação, o uso de algumas ervas já consagradas há milênios, já seriam o suficiente para ajudar no processo de cura.

Você sabe, antigamente se dizia, “bom senso e canja de galinha” com 7 dias de descanso, é a cura para muitos dos incômodos que sentimos, de viroses (gripes) a entorses.
Mas, quem é que tem os tais 7 dias para descansar e se recuperar naturalmente? Não, ninguém tem, sabemos disso. Somos hoje reféns de um sistema econômico que não valora a vida humana. Somos peças de um xadrez que é jogado até a nossa extenuação total.
Mas, sempre é possível a gente mudar essa realidade, não?
Uma das formas de cuidar da nossa saúde é conhecendo ervas que nos possam ajudar. Dentre essas ressaltamos aqui algumas:

1. Gengibre
Vários estudos realizados na Universidade de Odense, na Dinamarca, apontam que o gengibre (Zinziber officinale) tem efeitos anti-inflamatórios superiores aos do ibuprofeno, fármaco não esteroide dos mais usados.
Gengibre é antibiótico, anti-inflamatório, acalma o sistema digestivo, eficaz no controle de náuseas e vômito, acalma a dor de cabeça e a enxaqueca, estimula o sistema imunológico, protege o cólon contra as lesões cancerosas, elimina as células cancerígenas no câncer de ovário, ajuda em processos de desintoxicação alimentar, alivia a dor da artrite, osteoporose e muscular, alivia os sintomas de inflamação, protege contra a formação de úlceras estomacais, seu uso é benéfico no combate das doenças arteriais coronarianas. Muitos outros usos são relatados na literatura fitoterápica.

2. Cúrcuma
A cúrcuma (Curcuma longa) é usada há 4 mil anos e se sabe que possui propriedades antitumorais, antioxidantes, antiartríticas, anti-inflamatórias, antivirais, antibacterianas, antifúngicas. Segundo uma publicação do Advanced Experimental Medical Biology (2007) “A cúrcuma tem potencial contra diversas doenças como diabetes, alergias, artrites, mal de Alzheimer e muitas outras doenças crônicas”.

3. Salgueiro-branco
Do salgueiro branco (Salix alba) usa-se a casca como analgésico, anti-inflamatório, antipirético, anticoagulante, calmante, adstringente e desintoxicante. Comumente é usado em tratamentos de dores de cabeça e enxaqueca (junto com unha-de-gato e anis-estrelado, para suavizar seu sabor amargo), dores menstruais, ciática, fibromialgia, dores musculares e reumáticas. Também pode ser usado como sedativo natural pois seu chá promove o sono. Em uso tópico, é usado para tratar calos e verrugas, queimaduras e feridas, infecções de pele, infecções bucais, inflamação da garganta. Tem efeito semelhante à aspirina em casos de febre gripal, sem causar rejeição estomacal. Estes são apenas alguns dos usos do salgueiro, cujo princípio ativo é a salicilina.

4. Unha-de-gato

Uncaria tomentosa                          Uncaria guianensis 
                                                          

É um poderoso anti-inflamatório, eficaz para tecidos e terminações nervosas, descongestionante, bactericida, antimutagênico e citostático útil nos tratamentos de tumores cancerígenos, desintoxicante renal e intestinal, promove a cura em casos de diverticulite, colite, hemorroidas, fístulas, gastrite e úlceras. Cura parasitoses, desequilíbrios da flora intestinal e doença de Crohn. Alivia alergias químicas e de pólen, bronquites e asma. Como antiviral, já demonstrou sua eficácia em herpes genital, herpes zoster e aids. Inibe a coagulação e estimula o sistema imunológico.

A unha-de-gato medicinal pertence a duas espécies, Uncaria tomentosa e Uncaria guianensis, trepadeiras lenhosas de ocorrência na floresta Amazônica e outras áreas tropicais da América do Sul e Central. Estes são medicamentos muito usados na América Latina, em comunidades indígenas e camponesas. A Uncaria guianensis apresenta também efeito antitumoral. É importante que não se confunda com a planta ornamental Ficus pumila também chamada de unha-de-gato, que é tóxica.

5. Boswellia
Esta planta é um potente anti-inflamatório e muitos estudos demonstram sua eficácia em comparação com os anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno. A boswellia tem sido usada eficazmente em casos de artrite reumatoide, asma, alergias, colite ulcerativa, doença de Crohn, inchaço das articulações e rigidez matinal nos idosos, inibição de células cancerosas.









6. Pimenta
O princípio ativo curativo da pimenta (Capsicum spp.) é a capsaicina, uma resina oleosa. Tem poderosa ação analgésica pois inibe a liberação do principal neurotransmissor dos estímulos de dor, consequentemente, bloqueia a sua transmissão. O uso da pimenta aumenta a liberação de endorfinas pela glândula pituitária e o hipotálamo. Também é eficaz na redução dos níveis de lipídios no sangue e ajuda a manter equilibrado os níveis de açúcar. A pimenta também ajuda na reparação e reconstituição dos tecidos danificados, melhora as funções estomacais e intestinais e ajuda na prevenção de várias formas de câncer. Também promove perda de peso já que tem a capacidade de elevar a taxa metabólica do organismo. Pode ser usada topicamente para aliviar a dor de neuropatias diabéticas, da osteoartrite e psoríase.

Muitas mais plantas existem, muitas mais plantas a humanidade conhece pois, há milênios estas são usadas na cura dos nossos males.