domingo, 1 de abril de 2018

COLINA PARA O CÉREBRO E FÍGADO

A colina é um nutriente que faz parte das vitaminas do complexo B, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), B5 (ácido pantotênico), B6 (piridoxina), B7 (biotina), B9 (ácido fólico) e B12 (cobalamina). Muito importante para a sinalização celular.
As duas principais funções da colina envolvem o cérebro. Ela é importante para a formação do neurotransmissor acetilcolina, que regulariza de maneira indireta a memória, a cognição e entra no controle da frequência cardíaca, da respiração e da atividade dos músculos.
Outra função da colina é entrar na formação da esfingomielina(é um fosfolipídio encontrado no tecido nervoso e nas membranas, cuja hidrólise produz ácido fosfórico, colina, esfingosina e ácidos graxos.) que forma a capa dos nervos que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que envolve o neurônio.
Comprovadamente os Benefícios São:
Aliada do cérebro: aguça o funcionamento do cérebro; facilita o aprendizado; melhora a capacidade de memória; estimula os impulsos nervosos de forma a aprimorar o tempo de reação. A colina age na formação do neurotransmissor acetilcolina que regulariza de maneira indireta a memória e a cognição. Além disso, ela age na formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que envolve o neurônio.
A colina também está associada à melhora da depressão e ao desenvolvimento fetal, protegendo contra más formações do tubo neural.
Coração: Por ter efeito protetor contra doenças cardiovasculares, como a aterogênese, doença inflamatória provocada pela deposição de gordura nos vasos sanguíneos.
Por agir na formação do neurotransmissor acetilcolina, a colina também contribui para o controle da frequência cardíaca. A colina também ajuda na formação de uma enzima capaz de proteger o organismo contra a homocisteína, substância tóxica para o organismo, especialmente para o coração.
Músculos: Por agir na formação do neurotransmissor acetilcolina, a colina também contribui para o controle da atividade dos músculos. A suplementação de colina parece manter o desempenho durante a prática de esportes, como corridas e maratonas. Estudos indicam que após a prática desse tipo de esporte, os atletas apresentaram níveis reduzidos de colina no sangue.
Fígado: Uma das principais funções da colina no organismo é a proteção do fígado. Ela mobiliza gorduras desse órgão, diminuindo o depósito ou acelerando a remoção de gordura no fígado. Assim, a colina protege contra a esteatose e a formação de tumores hepáticos.
O fígado acumula um pouco da gordura que formamos dentro do corpo, toda a sobra de calorias o corpo reserva formando os triglicérides, combustível de reserva, uma parte vai para os músculos e outra para o fígado, e se houver acumulo neste órgão há problemas. O fígado precisa da colina para formar um transportador para retirar essa gordura e fazer com que o corpo a utilize como energia.
Importante para as gestantes: A colina é essencial para as gestantes e lactantes, pois é nesta fase que o cérebro e sistema nervoso do bebê são formado e este nutriente é necessário para que isto ocorra.
Ossos: A colina pode ajudar na formação óssea, pois contribui para a síntese do colágeno, que por sua vez, tem participação na elaboração dos ossos.
Deficiência de colina
Uma dieta deficiente em colina pode causar problemas cardiovasculares e degenerativos cerebrais e também favorecer o acúmulo de gordura no fígado. Os sinais de que há deficiência de colina são: déficit cognitivo, alteração na concentração, dificuldade de cognição e compreensão, alteração nos músculos, dores musculares, salivação excessiva, enjoo e náuseas, problemas renais, musculares e ósseos, hemorragias, alguns tipos de câncer e retardo no crescimento e desenvolvimento cerebral.
Fontes de colina
As principais fontes de colina são: ovos, leite e derivados, carne, pode ser de boi ou de porco, soja, farelo de trigo e gérmen de trigo.
Quantidade recomendada de colina


Faixa etária/momento da vida
Quantidade/dia
Bebês de 0 a 6 meses
125 mg
7 a 12 meses
150 mg
1 a 3 anos
200 mg
4 a 8 anos
250 mg
9 a 13 anos
375 mg
Homens a partir dos 14 anos
550 mg
Mulheres a partir dos 14 anos
400 mg
Gestantes
450 mg
Lactantes
550 mg
Fonte: Institute of Medicine
Alguns alimentos para melhorar a memória:

Salmão - como é rico em omega 3, ajuda a melhorar o desempenho e o funcionamento do cérebro para gravar informações.
Nozes - além de omega 3, têm vitamina E que, por ser antioxidante, diminui o envelhecimento das células do cérebro evitando o esquecimento.
Ovo - contém vitamina B12, que ajuda na formação dos componentes das células do cérebro fazendo com que funcionem corretamente. Além disso, a gema do ovo tem acetil-colina, que é importante para as funções de memorização do cérebro.

Leite - tem triptofano, que é um aminoácido que melhora o desempenho do cérebro e também ajuda a ter um sono mais tranquilo, fundamental para se armazenar a informação.
Gérmen de trigo - rico em vitamina B6, que ajuda a regular a transmissão da informação entre as células do cérebro.
Tomate - além de licopeno, que é antioxidante, tem fisetina, que é uma substância que melhora o funcionamento do cérebro e reduz o esquecimento.
A fisetina, é uma substância encontrada em morangos, tomates, cebolas, maçãs, pêssegos, uvas, kiwi e outros vegetais e frutas, estimula mecanismos do cérebro que melhoram a memória de longo prazo, protegendo o cérebro de doenças degenerativas.

Suplementação de colina
A suplementação de colina não é comum, pois a carência desta substância é rara. O suplemento só pode ser ingerido após a orientação médica e pode ser indicado para algumas gestantes e para pessoas com dores musculares ou acúmulo de gordura no fígado. Idosos também podem ingerir este suplemento.

A quantidade máxima que pode ser ingerida de colina ao dia é 4 gramas e o excesso só ocorre por meio da suplementação. Ingerir colina em excesso pode causar enjoo, náuseas, dores de cabeça e vômitos.