terça-feira, 8 de novembro de 2016

ENXAQUECA

Ser acometido de uma enxaqueca é uma experiência horrível.
Crises de enxaquecas regulares são algo que nós não desejamos nem a nosso pior inimigo.
Portanto, vale a pena se esforçar para descobrir o que pode estar por trás da sua dor de cabeça.

Descobriu-se que a deficiência de vitaminas do complexo B pode significar uma taxa mais elevada de ocorrência de enxaquecas.
Portanto, para os que sofrem regularmente com enxaquecas e dores de cabeça, pode ser uma boa ideia investir em um suplemento de vitamina B.
Estudos mostram que não só a suplementação de vitamina B12 e vitamina B6, bem como ácido fólico, pode levar a uma diminuição da frequência de enxaquecas e também da intensidade delas.

Um estudo com 52 pessoas que têm regularmente enxaqueca mostrou que os indivíduos que receberam suplementos de vitaminas B tiveram uma redução das crises pela metade.
Enquanto isso, aqueles que receberam um placebo não tiveram essa diminuição.
Enxaqueca afeta aproximadamente 15% das pessoas no mundo.
E as mulheres têm quase duas vezes mais probabilidade de terem o problema em comparação com os homens.

Mas enxaqueca não significa apenas dor na cabeça.
Os sintomas também incluem náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e, algumas vezes, sensação de formigamento nos braços e pernas.
Para aqueles que sofrem regularmente com esses sintomas, a simples adição de um suplemento de vitaminas B e ácido fólico ao seu regime seria de bom tamanho.

Que tal uma experiência?
Se você quer parar ou diminuir as crises de enxaqueca e dor de cabeça, coma alimentos ricos em vitaminas do complexo B.
Aqui está uma lista de alimentos que são ricos nessas vitaminas: leguminosas, como ervilha; frutas frescas e secas; ovos; brócolis; espinafre; abacate; fígado; batata; quiabo; amendoim; peixe; levedo de cerveja; sementes de girassol; amêndoa; castanha-do-pará; farelo de aveia; arroz integral.

A falta de vitamina D também está associada a enxaqueca.
Os baixos níveis desta vitamina no corpo podem aumentar as respostas pró-inflamatórias e impedir a absorção de magnésio.
Para evitar a carência de vitamina D, exponha-se ao sol regularmente e consuma feijão, fígado bovino, gema de ovo, peixe gordo , cogumelos e suco de laranja.

A anemia é outra possível causa de enxaqueca e dor de cabeça.
Neste caso, é importante aumentar o consumo de ferro e cobre.
O cobre, entre outras coisas, faz com que mais ferro seja absorvido no corpo.
Boas fontes naturais de cobre são repolho, queijo de cabra, feijão, nozes e abacate.

O ferro pode ser obtido através de feijão, vegetais de folhas verdes, cereais integrais, sementes de girassol e chocolate amargo.

A ÁGUA DO BEM

A água é um dos bens mais preciosos da Terra, um planeta sem água é um planeta morto e sem vida. A água doce é necessária para a nossa sobrevivência e também pode ser a cura de uma infinidades de males, mas nunca pensamos por esse aspecto. A água que é o remédio para a vida não é qualquer uma, ela tem que ser limpa, pura, filtrada e alcalina. No entanto, a maioria das águas encontradas em nosso planeta são ácidas, isso não quer dizer que ela seja impropria para o consumo, o que veremos a seguir.
A água da torneira é altamente ácida, devido à adição de vários produtos químicos para sua limpeza, nem a água engarrafada é uma melhor opção, pois pode ser de qualidade duvidosa e em grande parte composta de água da torneira, sem contar a contaminação pelas químicas do plástico em que são armazenadas.
A Água que cura
O nível de pH é uma medida da alcalinidade ou acidez de uma solução que em nosso caso vai ser a água, ela é medida em uma escala de 0 a 14. Para se ter uma ideia, o pH superior a 7 é alcalino e o pH inferior a 7 é ácido. A água pura é neutra, á comum e de torneira é acida, a água alcalina é rara e apenas encontrada em poucos lugares no mundo, como em alguns rios no Himalaia.
Filtrar a água é necessária pois elimina algumas das toxinas prejudiciais ou micróbios, mas poucos sistemas elevam o pH da água para torna-la alcalina e aumentar os seus poderes de cura.
Os benefícios da água alcalina é enorme, alem de melhorar a saúde corporal, ela tem o poder de rejuvenescer as células e tecidos, é antioxidante, combate os radicais livres, melhora a prisão de ventre, dores de cabeça, indigestão, cólicas estomacais, distúrbios de digestão, melhora a circulação sanguínea, etc..
Beber água pura, alcalina é fundamental para se ter uma boa saúde, a maioria das doenças que afligem a humanidade não ocorreria em um corpo com um pH equilibrado. Abaixo uma lista básica de doenças que podem estar ligadas a excesso de acidez no organismo.
Alergias
A doença de Alzheimer
A esclerose lateral amiotrófica (doença de Lou Gehrig)
Arteriosclerose
Artrite
Fraturas ósseas
Bronquite
Câncer
Candidíase (Candida albicans)
A doença cardiovascular
Síndrome da fadiga crônica
Infecções crônicas
Demência
Depressão
Diabetes
Fibromialgia
Doença cardíaca
Pressão alta
O colesterol alto
Os desequilíbrios hormonais
Deficiências imunológicas
Insensibilidade à insulina
Doença renal
A esclerose múltipla
Distrofia muscular
Obesidade
Osteoartrite
Osteoporose
Doença de Parkinson
Envelhecimento precoce
Prematura cabelos grisalhos
Problemas de próstata
Senilidade
Sinusite
Golpe
Cáries e perda de dentes
Problemas de peso

Como fazer água alcalina em casa
Uma saída mais fácil é você comprar um Filtro Alcalinizador de Água de boa qualidade e que realmente seja comprovado sua eficiência, já que no mercado existem diversos que prometem mas não cumprem. Como fazer água potável Alcaline em casa também é fácil, basta seguir as instruções abaixo.
Ingredientes
1 Litro de Água destilada ou água comum filtrada.
1 colher de chá de Bicarbonato de sódio de uso farmacêutico
Kit de Teste de PH, é recomendado os de tiras.
Modo de fazer a água alcalina
Acrescente uma colher de chá, mais ou menos 10 g) de bicarbonato de sódio em um litro de água.
Mexa até que o bicarbonato de sódio dissolva completamente.

Faça um teste de nível de pH da água, o papel do kit de PH tem que ficar azul, ou seja acima de 8 na escala.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

ALIMENTOS NATURAIS ANTI-INFLAMATÓRIOS

A Naturopatia já vem a muito tempo indicando a alimentação anti-inflamatória. Entendemos que Alimentação anti-inflamatória está associada a um menor risco de doenças e que cada vez mais os alimentos contribuem na saúde do ser humano, e na forma como o nosso corpo se comporta quando submetido a agressores diversos, como vírus, bactérias, fungos, fadiga, stress, agentes químicos e muitos outros perigos, visíveis ou invisíveis. Nada mais natural que encarar o cardápio diário como fonte de defesa do organismo, procurando aumentar a resistência e habilidade das nossas células, trilhões delas, e ajudar o nosso sistema imune na árdua tarefa de manter o corpo saudável.


 Inflamação e comida

Inflamação é uma resposta do sistema imunológico a uma irritação local, uma lesão ou infecção, com liberação de histamina, e os sinais clássicos são inchaço, vermelhidão e dor. As pesquisas tem mostrado que comer as comidas erradas também produz inflamação no nosso corpo, com sintomas menos óbvios, menos aparentes, mas que vão se refletir no estado geral, na performance (desempenho) físico e mental. Se você estiver em estado inflamatório, vai levar mais tempo para se recuperar de doenças, vai sofrer mais lesões, vai sentir mais cansaço. Por isso, é muito importante prestar atenção no que se coloca no prato e na boca.

Combustível do corpo

O alimento é o combustível do corpo. Se este combustível não tem qualidade isto vai se refletir no funcionamento do organismo como um todo. O processo inflamatório natural que ocorre no dia a dia, após um evento estressante ou após uma carga intensa de atividade física ou mesmo mental, pode ser agravado por dietas ricas em carboidratos refinados e gorduras trans. A boa noticia é que a comida certa faz toda a diferença na sua vida. Ingerir alimentos anti-inflamatórios com regularidade reduz a inflamação, e ajuda a equilibrar o metabolismo. A diferença é notável em curto prazo, além de ajudar a manter o peso sob controle.

 Conhecendo os vilões

Alimentos pró-inflamatórios causam uma alteração no equilíbrio do metabolismo, aumentam a dor e a liberação de substâncias inflamatórias, como as prostaglandinas, leucotrienos, ciclooxigenases e tromboxanos, que retardam a recuperação do corpo, podendo até levar a um processo inflamatório crônico. Este estado inflamatório pode ser medido através de um exame de sangue, a dosagem de proteína C reativa (PCR), um marcador usado para monitorar a evolução e gravidade de doenças cardiovasculares, doenças osteoarticulares, diabetes e obesidade, todas intrinsecamente relacionadas com a inflamação crônica.
 Se entupir de comida processada, carnes gordurosas e frituras, açúcar e doces, fast food tipo hambúrguer, batata frita e refrigerante, só vai contribuir para aumentar o problema. Estas comidas estão recheadas com calorias vazias, gorduras do tipo trans e aditivos, como nitritos e monoglutamato de sódio, que acendem um sinal vermelho nos órgãos e sistemas do corpo, e o resultado é o aumento dos processos inflamatórios, obesidade e doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial.

 Alimentos naturais que evitam a inflamação

Os alimentos e bebidas que ajudam o corpo a se manter livre de inflamações estão distribuídos em todos os grupos alimentares, incluindo proteínas, carboidratos e gorduras. No reino vegetal temos diversas especiarias e condimentos que são um verdadeiro arsenal anti-inflamatório. Dentre as bebidas, sucos frescos e chás herbais cumprem este papel.

Óleos e gorduras

Existe uma tendência a se temer os lipídios em suas diversas formas. Grave erro. As gorduras são fonte de vitaminas antioxidantes e ácidos graxos essenciais, com uma forte ação anti-inflamatória. O importante é escolher a gordura certa. 

Neste grupo se incluem os peixes gordos (salmão, anchova, sardinha, cavala, atum), o azeite e óleo de coco, sementes e nozes (linhaça, gergelim, girassol, amêndoas, castanhas, nozes), e frutas oleaginosas (abacate, açaí, cacau, coco). Então, existem gorduras do bem e gorduras do mal. Vamos definir cada tipo para ficar mais claro.
Gordura mono-insaturada (omega- 9) – presente no azeite de oliva e sementes oleaginosas. É benéfica porque desinflama, reduz o LDL (colesterol ruim) e aumenta o HDL (colesterol bom).
 Gordura poli-insaturada (ômegas 3 e 6) – é encontrada nos ovos, na semente de linhaça e nos peixes de água fria (omega-3); sementes oleaginosas como castanhas, amêndoas e nozes (omega-6). Atua na saúde do aparelho cardiovascular (redução do LDL, aumento do HDL), na função cerebral e tem ação anti-inflamatória global.

Gordura saturada – encontrada principalmente na gordura animal (carnes gordurosas, leite, manteiga), em alguns óleos vegetais (como o de dendê e manteiga de cacau). A gordura saturada de origem animal contribui para a inflamação por conter ácido araquidônico. Já a gordura presente no coco e dendê é extremamente benéfica, anti-inflamatória, reduz as taxas lipídicas e ajuda a acelerar o metabolismo.
Gordura trans-saturada – a grande vilã, não existe na forma natural, é uma gordura produzida por modificação química nos óleos vegetais, por isso suas principais fontes são os óleos vegetais aquecidos a altas temperaturas, a margarina, e os alimentos preparados com óleos e margarina, como biscoitos, salgadinhos e frituras em geral. Altamente pró-inflamatória, aumenta o LDL e reduz o HDL, além de acelerar a produção de radicais livres.

 Proteínas

As proteínas de origem animal, como carne, peixe, frango, ovo e laticínios, são consideradas de alto valor biológico porque são mais biodisponíveis que as proteínas de origem vegetal, presentes nas leguminosas e alguns cereais. Isto significa que o seu corpo absorve e metaboliza este tipo de proteína com mais facilidade e eficiência. Elas ajudam a construir músculos e evitam a perda muscular, atuam na reparação celular, fornecem aminoácidos essenciais, e são matéria prima para a produção de enzimas com ação anti-inflamatória, como tripsina, quimiotripsina e alfa-amilase.

 Carne vermelha em excesso deve ser evitada porque ela é rica em ácido araquidônico, uma gordura que desencadeia processos inflamatórios, mas isso não significa que ela deva ser abolida do cardápio anti-inflamório, pois também fornece CLA (ácido linoleico conjugado) e creatina (aminoácido), dois elementos essenciais na construção e reparação muscular. 
O CLA também tem ação anti-inflamatória reconhecida em diversos estudos. Um deles, publicado em 2007 no The American Journal of Physiology por Daniel E. Butz e colaboradores, mostrou o seu papel positivo na artrite reumatóide, um processo inflamatório crônico.

 Carboidratos e fibras

A maior parte dos carbos deve vir de grãos integrais, vegetais e frutas. Além de fornecer a energia necessária para o funcionamento do corpo e para a recuperação muscular, este grupo é rico em fibra alimentar, um excelente anti-inflamatório.
Faça opção por arroz, pão e massa integral. Leguminosas são bem-vindas (feijões, lentilha, ervilha, grão de bico). As verduras e hortaliças devem ser frescas, e consumidas cruas ou pouco cozidas.

 São deliciosas e recheadas com fitonutrientes e antioxidantes anti-inflamatórios. Procure variar ao máximo, coloque diversas cores no seu prato, folhas e legumes verdes, laranja, amarelos e vermelhos.
 Neste grupo devemos dar um destaque especial para as “berries” – os pequenos frutinhos de cor vermelho-arroxeada (morango, cereja, amora, framboesa, açaí, jabuticaba, groselha, mirtilo) – nota dez no quesito anti-inflamação.

Bebidas saudáveis

Não se pode esquecer que uma boa hidratação é fundamental para o funcionamento orgânico, e também para ajudar a prevenir lesões em músculos, tendões e ligamentos, então a água entra como um item indispensável. Um consumo médio diário de dois litros facilita o trabalho do fígado, rins, coração e intestinos. Uma boa hidratação é crucial para os praticantes de qualquer atividade física, com ênfase para os corredores. Uma desidratação de apenas 2% reduz significativamente a performance atlética, podendo levar à fadiga, tonteira, dor de cabeça e aumento da ocorrência de lesões musculares.
 Além da água, chás herbais, água de coco, e sucos de frutas e hortaliças são uma excelente forma de se hidratar e potencializar uma ação anti-inflamatória no corpo.

 Os mais cotados na anti-inflamação

Hortaliças – alho, alho-poro, azeitona, acelga, agrião, aipo, batata doce, batata yacon, brócolis, broto de alfafa, broto de feijão, cebola, cebolinha verde, cenoura, couve, couve-flor, couve chinesa, couve de bruxelas, cogumelo, espinafre, funcho, nabiça, pepino, pimentão verde, vermelho ou amarelo, rabanete, repolho, tomate, vagem.

Frutas – abacate, abacaxi, acerola, açaí, amora, cereja, coco, framboesa, goiaba, groselha, jabuticaba, kiwi, laranja, limão, lima, maçã, mamão, maracujá, mirtilo, morango, nectarina, pêra, pêssego, romã, ruibarbo, tangerina, uva.
Peixes e frutos do mar – anchova, atum, arenque, bacalhau, cavala, linguado, marisco, ostra, salmão, sardinha, truta.
Condimentos e especiarias – açafrão, alecrim, anis, basilicão, cacau, canela, cravo, coentro, cúrcuma, gengibre, hortelã, menta, orégano, pimenta, salsa, tomilho, vinagre de maçã.
Nozes e sementes – amêndoa, avelã, castanha do para, castanha de caju, girassol, gergelim, linhaça, noz, amendoim.
Óleos – azeite extravirgem, óleo de coco, óleo de palma.
Bebidas – camelia sinensis (chá verde, chá preto, chá branco, chá vermelho), chá de camomila, chá de erva-doce, chá de erva cidreira, chá de hortelã, chá de boldo, chá de carqueja, chá mate, água de coco.

sábado, 1 de outubro de 2016

TRATAMENTOS NATURAIS PARA MIOMAS E CISTOS

Chá de Uxi e Unha de gato Indicação: Mioma, cisto, inflamações uterinas, infecções e hemorragias. Modo de usar: Uma colher de sopa de cada planta, ferver em 1 litros de água durante 10 minutos, depois de fervido, coar e tomar 3 vezes ao dia ou se preferir tomar como água.
Tempo de uso: até desaparecer os sintomas ou conforme orientação médica. “O uxi-amarelo é utilizada no tratamento de miomas. É feito um chá, que deve-se deixar ferver bastante. No caso específico do tratamento para mioma e cisto, é necessário tomar meio litro de uxi-amarelo e meio litro de unha-de-gato.
Manter fora do alcance das crianças. Não utilizar durante a gravidez e lactação. Qualquer dúvida o médico deverá ser consultado. As maiores causas de mioma e infertilidade na mulher são o anticoncepcional e as carnes, devido à grande quantidade de hormônios e aditivos.
Existe um método mais seguro e menos agressivo para evitar a gravidez e, sobretudo, doenças sexualmente transmissíveis: o preservativo. Quanto à carne, coma mais verduras e legumes e menos carne. Uxi Amarelo: Árvore com 25 a 30 m de altura, tronco reto cilíndrico, alcançando algumas vezes até 1m de diâmetro, casca gross, madeira roxa e dura, capa ampla e alargada, folhas simples alternas, coriáceas, elipto-oblongas, 10 a 20 cm de comprimento por 2,5 a 8,0 cm de largura , margem e serreada, ápice acuminada; inflorescência em pequenos racemos, com flores pequenas ou panículos esbranquiçados e esverdeados. Frutos drupa de 5 a 7 cm de largura a 4 cm de diâmetro, pesa entre 50 a 70gr, exocarpo liso, verde amarelado.

A parte comestível é constituída por um mesocarpo, cerca de 5 mm de espessura: endocarpo (caroço) lenhoso, duro; de uma estrutura fibrosa: um a cinco sementes. Alimentação tem forte influência em miomas e Cistos: Provavelmente o seu médico não lhe disse que seus hábitos alimentares podem estar relacionados com o fato de você ter desenvolvido miomas ou com o crescimento e multiplicação deles. Não se trata, aqui, de uma discussão sobre os fatores genéticos desta doença, mas sim dos fatores ambientais, que podem ser amenizados, freando assim o crescimento dos miomas, ou mesmo fazendo-os diminuir. Nenhum médico diz que mioma diminui; todos eles dizem que mioma só diminui na menopausa, quando os hormônios femininos declinam.
Mas não é o que se vê na prática clínica, e eles simplesmente ignoram o fato de que algumas mulheres conseguem reduzir seus miomas, e não estão na menopausa. Basta ver o comportamento dos miomas durante a gestação: primeiro eles crescem muito por conta dos hormônios que aumentam muito na gravidez, depois, quando a gravidez acaba, eles diminuem novamente.

Ora bolas, miomas crescem e também diminuem! E este crescimento está claramente relacionado com o excesso de hormônio no corpo. O tratamento natural feito por um Naturopata é muito importante e possivelmente evitará uma cirurgia, é interessante também que possa ter um acompanhamento de um ginecologista, caso a paciente necessite.

Principais tipos de mioma 
SUBSEROSOS
INTRAMURAIS
SUBMUCOSOS
Aparecem na camada externa do útero.
Podem ser confundidos com tumor no ovário.
É o tipo mais comum.
Se desenvolve na parede do útero, aumentando o
tamanho do órgão.
O mais raro de todos, cresce para dentro do útero e pode causar sangramento em grande escala.

Os sintomas
· Dor na região do útero ou baixo-ventre.
· Aumento do fluxo sanguíneo durante a menstruação, que também pode ser prolongada.
· Sangramento fora do período menstrual.
· Incômodo durante o sexo.
· Aumento da vontade de fazer xixi causada pela pressão do mioma contra a bexiga da mulher.
· Crescimento da barriga.

Há uma relação comprovada entre excesso de hormônios e crescimento de miomas uterinos. Talvez você tenha uma intolerância ao excesso de estrogênio que faça o seu útero desenvolver estes tumores; talvez você tenha muito estrogênio circulando no seu organismo, e este excesso faz seu útero desenvolver miomas, assim como faz com que os miomas continuem crescendo. A alimentação é importante para controlar este excesso de estrogênio. A orientação é a de sempre: vida saudável, dieta, etc., Vamos procurar explicar os motivos e para te convencer a mudar os hábitos e melhorar a condição do seu útero.
1 - a gordura do seu corpo produz e armazena estrogênio: se você está acima do peso, este é um fator importante a ser eliminado, pois assim você reduz a quantidade de hormônio no seu corpo; engordar e emagrecer também são fatores agravantes para o crescimento dos miomas.
2 - o órgão responsável por eliminar o estrogênio do corpo é o fígado; então, cuide do seu fígado! o fígado também é responsável por metabolizar as gorduras que você come, assim como o álcool, o café, etc...a dieta que ajuda os miomas a diminuírem é uma dieta pobre em gorduras e rica em fibras.
Por quê? Se você ingere menos gordura, dá menos trabalho para o seu fígado, que poderá se ocupar em processar o estrogênio em excesso do seu corpo, ou aquele estrogênio que faz seus miomas crescerem. O mesmo para o álcool, que acaba fazendo o fígado trabalhar demais, e ele deixa de processar o estrogênio, o mesmo para o café.
Existem alimentos, como a alcachofra, por exemplo, que ajudam o fígado a trabalhar melhor; também existem chás e outras opções como vitamina B6 e outras vitaminas, mas você precisa conversar com um naturopata, ou com um médico que entenda de nutrição para te indicá-los da forma correta.
3 - As fibras: Uma dieta rica em fibras, aliada a um processo digestivo saudável, com o fígado trabalhando feliz da vida, vai te ajudar a eliminar o estrogênio nas fezes. Se você tem prisão de ventre, se fica com as fezes por dias paradas no intestino, saiba que aquele estrogênio que o fígado tratou de eliminar, será reabsorvido pelo sangue. Então é preciso ir ao banheiro todos os dias, direitinho, para eliminar o excesso de estrogênio, que faz os miomas aparecer e crescerem.
Acho que cada mulher deve procurar o alimento que mais a ajuda a regular o seu próprio intestino, e não caia em chamadas de propaganda não, se você comer fibra, com certeza seu intestino irá funcionar.
Inclua na dieta repolho cru (com vinagrete ou o tempero que você preferir) antes do almoço e do jantar. Além de ter poucas calorias, ele te obriga a mastigar bastante, contribuindo para a sensação de saciedade, e você acaba comendo menos na refeição.
Algumas pessoas têm gases com repolho, então é melhor consultar um naturopata, para fazer este tipo de orientação.
4 - coisas a evitar, ou seja, coisas que você não pode comer: açúcar branco, café, álcool, manteiga, margarina, requeijão, queijos amarelos, farinha branca (pães, doces, bolos que não sejam integrais). Enfim, no começo é torturante mesmo, mas equilibrar a dieta, para dar um susto nos miomas, é importante. Estes alimentos contém gordura, que deve ser evitada. Abuse dos legumes, das verduras e das frutas e evite todo o tipo de alimento condimentado artificialmente, todo aquele lixo que vendem no supermercado: frios, enlatados, etc...
5 - carnes: como queremos aliviar o fígado, nada de gorduras, meninas, e a carne está cheia delas. Se for possível, coma apenas peixe. Se você não aguentar ou não puder, reduza as porções de carne para pequenos pedacinhos, pequenas quantidades mesmo, e sempre carnes magras ou preferencialmente peito de frango. A carne tem hormônio que vem da alimentação dos animais; Evitar carne vermelha e de frango, de qualquer jeito, é uma boa opção.
6 - exercícios: também não dá para escapar deles.
Contudo acredito que o exercício contribui para o equilíbrio hormonal e para a manutenção da saúde, bem como para o emagrecimento e a eliminação da gordura corporal.
7- Melão amarelo: você pode acreditar, ou não, mas o melão amarelo é uma fruta amiga do útero. Inclui-lo na dieta com frequência, sobretudo antes da menstruação, pode ajudar bastante. Dizem por aí, e esta informação pode ser uma crendice popular, que o melão dissolve os coágulos da menstruação. Eu sinto que ele ameniza minhas cólicas e acredito muito no melão como alimento que cuida do útero.
Troque o refrigerante por suco de melão...dizem que é bom tomar 1/4 do melão todo dia de manhã. Nunca fiz assim, á risca, mas aumentei a quantidade de melão na minha dieta.
8 - homeopatia e Antroposofia: sempre fui descrente de homeopatia, que dirá de Antroposofia; fui uma das que criticava mas que agora não abre mão delas.
O Naturopata vai tratar a causa dos miomas, e não os apenas os sintomas dele, quando estive diante da possibilidade de uma cirurgia no útero.
9 - Operar pode ser tirar o mioma ou o útero. Aliás, não sei por que os médicos não se importam com os úteros das mulheres. O útero é a mulher da mulher, assim como o saco do homem representa a masculinidade.
A Naturopatia utiliza os meios naturais para o tratamento das enfermidades, tais como a fitoterapia, a geoterapia, a hidroterapia, a Trofoterapia e a suplementação natural, etc.
O importante é você consultar um médico, Naturopata ou fitoterapeuta. Ele vai te indicar tudo na dosagem certa e da forma correta de fazer. Não saia tomando tudo por aí sem orientação, pois as plantas podem ser boas, ou más. Então é preciso acompanhamento. Existem médicos que utilizam ervas como medicamentos.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

ANSIEDADE E TENSÃO - LIVRE-SE DESSES PROBLEMAS

ANSIOLÍTICOS NATURAIS

Entre os anos de 2006 e 2010, o aumento na venda de medicamentos controlados no Brasil foi de 36%. O dado é revelador de algo bastante sério: os males da mente, tão comuns na atualidade, vêm sendo tratados com remédios fortes. A maior parte das pessoas concorda que é difícil não se deixar tomar pelo estresse e pela ansiedade com a vida cada vez mais corrida, no entanto, o uso desmedido dos chamados “tarja pretas” não parece ser a melhor solução.

O problema é que muitos buscam respostas milagrosas para o nervosismo do dia a dia quando, na verdade, a mudança nos hábitos de vida pode ser mais eficaz. Os remédios alopáticos são a principal opção, mas podem causar dependência e diversos efeitos colaterais. Nesse contexto, as ervas naturais e fitoterápicos surgem como alternativa para quem quer aliviar os sintomas da ansiedade de forma menos agressiva.

A palavra “ansiolítico” se refere a diversas substâncias que atuam no sistema nervoso central ajudando no controle da ansiedade.
Os fitoterápicos, como todo medicamento, passam por uma série de pesquisas para comprovar sua eficácia. Já as plantas medicinais podem ser usadas de outras maneiras, no preparo de chás.

Uma planta medicinal pode ser usada como fitoterápico quando cientistas realizam testes e pesquisas que garantem seus benefícios.

Muitas fórmulas fitoterápicas são feitas a partir de três plantas reconhecidas como Calmantes Naturais: a Passiflora, a Valeriana e a Erva de São João (Hipérico).
Essas plantas contêm substâncias que relaxam porque reduzem a atividade do sistema nervoso. O resultado é a diminuição gradativa da ansiedade, mas de um modo diferente dos remédios alopáticos.

Nesses fitoterápicos, o risco de efeitos colaterais é reduzido porque os compostos ativos são usados em menor concentração. Isso pode significar que os resultados obtidos pelo uso dos medicamentos à base de plantas serão mais lentos, porém menos prejudiciais ao organismo.

ERVAS E PLANTAS CALMANTES

Erva Cidreira
A erva cidreira, também conhecida como melissa, atua como um calmante natural porque contém óleos essenciais capazes de agir no sistema nervoso central. Os compostos da melissa equilibram a produção de serotonina, substância responsável pela sensação de tranquilidade e bem estar. Por isso, a planta é indicada em casos de ansiedade, estresse e insônia.
Para aprender a fazer a infusão, vite o artigo Chá de erva cidreira.

Camomila

O efeito benéfico da camomila, é principalmente, a presença de óleos que atuam no sistema neuronal. Em um estudo cego, cruzado e controlado com placebos, o óleo extraído da camomila se mostrou como um eficiente sedativo, além de trazer melhoras para o humor. A planta é mais indicada para casos de insônia e, combinada com outras ervas, ajuda no controle da ansiedade.




Erva de São João (Hipérico)

Segundo estudos, a erva de são João é mais eficaz no combate à depressão. Em comparação a placebos e medicamentos alopáticos, a erva se mostra tão ou mais eficiente que o remédio tradicional para casos de depressão leve ou moderado. A planta também ajuda na melhoria do sono e controle da ansiedade. Os medicamentos produzidos com o extrato da erva-de-são-joão são mais indicados, mas o chá da planta também é uma opção.
A erva-de-são-joão é um calmante natural

Passiflora

A passiflora contém substâncias que atuam no sistema nervoso central e rearranjam os neurotransmissores. Elas também estimulam a produção de serotonina que, como comentamos antes, causa a sensação de bem estar. Por isso, a passiflora é tida como um calmante natural, além de ser um sedativo leve. Essas características fazem com que os remédios feitos a partir da planta sejam indicados para tratar a ansiedade, o estresse, a insônia e alguns sintomas da depressão.

Valeriana

A raiz da valeriana é amplamente usada na produção de fitoterápicos com efeito calmante e ansiolítico. Muitos médicos a utilizam para descontinuar tratamentos alopáticos com substâncias que causam dependência e efeitos colaterais. Apesar de atuar nos neurotransmissores, a valeriana não causa dependência química e, quando consumida corretamente, tem poucas contraindicações. Seu uso é indicado no tratamento da ansiedade, da insônia e do estresse.

Apesar de todos os benefícios já comentados, é sempre importante salientar que ervas; plantas e medicamentos fitoterápicos devem ser usados com cautela.
Com relação a esses tratamentos naturais, muita gente acredita que “se não fizer bem, mal não há de fazer”. Porém essa afirmativa é um mito, pois as substâncias químicas encontradas em plantas medicinais também podem causar efeitos colaterais e reagir com outros medicamentos.
Assim, o uso de medicamentos naturais e caseiros não dispensa a consulta com um especialista. Grávidas devem tomar cuidado redobrado com chás e ervas, pois eles podem interferir na gestação.

A alimentação também é importante no tratamento desses distúrbios, procure um naturopata para que ele passe um programa de alimentação natural.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

UM POUCO SOBRE A HIPERTENSÃO

Entendendo a Hipertensão
O sangue ao ser bombeado pelo coração para irrigar os órgãos ele exerce uma força contra as paredes das artérias. Quando a força que esse sangue precisa fazer está aumentada, isto é, as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue dizemos que há hipertensão arterial, ou popularmente pressão alta.

O coração trabalha em dois movimentos:
Contração para expulsar o sangue. A força é máxima; processo pelo qual é chamado de sístole.
Relaxamento do coração entre as contrações cardíacas. A força é mínima; processo conhecido como diástole.
Órgãos-alvo da hipertensão:
O coração (risco de cardiopatia como a insuficiência cardíaca ou infarto do miocárdio), o cérebro (AVC – acidente vascular cerebral), vasos e rins (insuficiência renal). A pressão arterial é resultado de um produto:
Débito Cardíaco x Resistência Vascular Periférica.
Podemos dizer que, quando houver um aumento no volume de sangue a ser ejetado, por exemplo, quando os rins não funcionam normalmente ou quando o coração contrai de modo insuficiente, ou quando a frequência cardíaca aumenta, isto é, o coração bate mais vezes por minuto para ejetar um determinado volume de sangue, ou quando a resistência oferecida pelas artérias para a passagem do sangue estiver aumentada, ocorre aumento da pressão arterial.
Podendo ser também; as artérias de maior calibre perderem sua flexibilidade normal e tornarem-se rígidas, de modo que elas não conseguem expandir para permitir a passagem do sangue bombeado pelo coração. Assim sendo, o sangue ejetado em cada batimento cardíaco é forçado através de um espaço menor provocando a elevação da pressão arterial.
Para ser mais específico; a pressão alta é, em última análise, o aumento da resistência vascular. Isto pode acontecer, por exemplo, quando artérias muito finas (arteríolas) se contraem temporariamente devido à estimulação nervosa ou por hormônios presentes no sangue.

Pressão não de tira se MEDE.
A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. Ela é medida em milímetros de mercúrio.
Com esta medida, são determinadas duas pressões:
Máxima: Quando o coração se contrai, temos uma pressão máxima (sistólica).
Mínima: Quando ele se dilata, temos uma pressão mínima (diastólica).
A pressão arterial é transcrita com o valor da pressão sistólica seguido por uma barra e o valor da pressão diastólica. Por exemplo: 120/80mmHg (milímetros de mercúrio) – Que se lê-: cento e vinte por oitenta.
Valor ótimo de pressão arterial: <120 mmHg>
Valor normal de pressão arterial: <80 mmHg>
Como reconhecer se uma pessoa é Hipertensa?
Classificação da pressão arterial em adultos – quando as pressões sistólica e diastólica de um indivíduo são classificadas em diferentes categorias, a mais alta é utilizada para classificar sua pressão arterial. A pressão arterial ideal para a minimização do risco de problemas cardiovasculares situa-se abaixo de 120/80 mmHg.
Para a maioria da população, a pressão arterial deve estar abaixo de 140/90 mmHg, exceto para os diabéticos 130/85 mmHg.
Quais são as causas da hipertensão?
Às vezes não conseguimos saber com precisão as causas da hipertensão arterial, mas sabemos que muitos fatores podem ser responsáveis.
FATORES EXTERNOS:
Hereditariedade: Recebemos a pré-disposição, que pode apresentar-se em vários membros da família.
Idade: O envelhecimento aumenta o risco em ambos os sexos.
Raça: Pessoas da raça negra são mais propensas a pressão alta.

Algumas possíveis explicações para prevalência da Hipertensão Arterial na população negra são as seguintes:

– Os negros apresentam maior incidência de baixo peso ao nascerem;
-Experimentam uma menor queda de pressão arterial durante o sono;
-Possuem maior grau de hipertrofia do coração;
-Em de muitos enquadrarem-se num nível sócio-econômico baixo, o acesso à serviços adequados de saúde encontra-se prejudicado, o que pode gerar uma série de complicações  desde o diagnóstico e tratamento;
-Encontram-se expostos em maior grau às situações psicossociais:
-Apresentam maior prevalência de obesidade;
-São mais sensíveis ao sal.

Outra explicação intrigante de cunho histórico especula que a maior incidência de hipertensos na raça negra pode ser justificada como uma decorrência dos tempos de escravidão. Nessa linha de raciocínio, o legado desse período não se restringiria apenas ao campo. Sócio-econômico-cultural-subjetivo, mas seria ampliado ao campo genético.

A taxa de mortalidade dos africanos escravizados durante a viagem girava em torno dos 30%. As diferentes causas abrangiam o suicídio e diversos tipos de infecções. No entanto, as causas de morte mais recorrentes eram Desidratação e Doenças Diarreicas. O que se infere é que a grande maioria dos sobreviventes possuía uma capacidade maior de retenção de sal e justamente por isso, demonstravam uma maior resistência às anormalidades eletrolíticas letais. Dessa maneira, o menor teor de sal no suor refletia a probabilidade do negro escravizado de sobreviver à viagem.

Peso: A obesidade se torna um fator de risco.
FATORES INTERNOS:
Falta de exercício: A vida sedentária contribui para o excesso de peso.
Má alimentação: pouco consumo de frutas e verduras e aumento do consumo de comida rápida
Sal em excesso: pode facilitar e agravar a hipertensão arterial.
Álcool: O consumo exagerado de compromete a pressão arterial.
Tabagismo: é um fator de risco das doenças cardiovasculares
Estresse: excesso de trabalho, angústia, preocupações e ansiedade podem ser responsáveis pela elevação da pressão.

OUTROS FATORES
Hábitos alimentares errôneos..
Obesidade - alcançar o peso corporal ideal é obrigatório no combate à hipertensão. A redução do peso corporal deve ser o primeiro objetivo terapêutico para diminuir-se a pressão sanguínea em obesos.
Estilo de vida - sedentarismo, estresse, tabagismo, bebidas alcoólicas e o consumo excessivo de café.
Cafeína - sob tensão e estresse, a ingestão de cafeína pode ser prejudicial, contribuindo para aumentar a pressão arterial.
Álcool - mesmo quantidades moderadas de álcool podem ocasionar hipertensão aguda, devido à maior secreção de adrenalina.
Tabagismo - a resposta hipertensiva à nicotina é devida à estimulação da glândula adrenal, que promove uma maior secreção de adrenalina.
Estresse e problemas emocionais. As técnicas de relaxamento neuropsíquico e muscular, meditação yogue, yoga, acupuntura tradicional chinesa e abhyanga (terapia de massagem indiana ayurveda) apresentam propriedades terapêuticas que muito podem auxiliar na prevenção e no combate efetivo da hipertensão.
Sedentarismo.
Intoxicação orgânica por metais pesados (níveis elevados de chumbo no sangue foram encontrados em um número significante de hipertensos. Também se comprovou que o cádmio (metal pesado presente no cigarro) provoca hipertensão. Os fumantes apresentam níveis baixos de vitamina C no organismo, e de cádmio muito mais elevados.
SINTOMAS:
Normalmente indivíduos com hipertensão arterial não têm sintomas, apesar da coincidência do surgimento de determinados sintomas que muitos, de maneira equivocada, consideram associados à doença, como por exemplo, dores de cabeça, sangramento pelo nariz, tontura, rubor facial e cansaço.
Quando um indivíduo apresenta uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada, apresenta dores de cabeça, vômito, dispneia ou falta de ar, agitação e visão borrada decorrência de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins.
CONSEQÜÊNCIAS
Caso não seja tratada, a pressão alta pode ocasionar derrames cerebrais, doenças do coração, como infarto, insuficiência cardíaca (aumento do coração) e angina (dor no peito), insuficiência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.
MEIOS DE PREVENÇÃO
Tenha uma alimentação saudável:
Evite: açúcares e doces, frutas, derivados de leite na forma integral, com gorduras, carnes vermelhas com gorduras aparente e vísceras, temperos prontos, alimentos industrializados que vêm em latas ou vidros, alimentos processados e industrializados como embutidos, conservas, enlatados, defumados, charque.
Prefira: alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados, temperos naturais como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha, frutas, verduras e legumes, produtos lácteos desnatados.
Pratique atividade física pelo menos 5 dias por semana. Faça caminhadas, suba escadas ao invés de usar o elevador, ande de bicicleta, nade, dance.
Diminua a quantidade de sal na comida. Use no máximo 1 colher de chá para toda a alimentação diária. Não utilize saleiro à mesa e não acrescente sal no alimento depois de pronto.
Diminua o consumo de bebidas alcoólicas.
Não fume! Depois da hipertensão, o fumo é o principal fator de risco de doenças cardiovasculares.
Controle o estresse (nervosismo). Tente administrar seus problemas de uma maneira mais tranquila. A “arte de viver bem” é enfrentar os problemas do dia – a – dia com sabedoria e tranquilidade.
Siga as orientações do naturopata, elas contribuirão para o controle da pressão arterial e para a diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares:
Se utilizar medicamentos:
Tome as medicações conforme a orientação médica.
Se tiver qualquer dúvida sobre o medicamento, converse com seu médico.
Compareça às consultas regularmente

PREVENÇÃO E TRATAMENTO ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO E ESTILO DE VIDA

Água: inicialmente; para reduzir a pressão arterial alta de uma forma natural é beber muita água. A água favorece o transporte dos nutrientes, e diminui os níveis de tensão arterial.
Alho: o alho é considerado o alimento mais eficaz na redução da pressão arterial. É excelente para casos de trombose, de endurecimento de artérias e níveis de colesterol alto.
Melancia: a melancia é um ótimo fruto contra a hipertensão, incluindo as suas sementes.
Pimenta: adicionar uma colher de chá de pimenta em meio copo de água morno e beber. Este  remédio é eficaz no tratamento de pressão arterial elevada.
Limão: espremer meio limão num copo de água e beber para alívio imediato de tensão alta.
Mamão: comer mamão fresco de estômago vazio com regularidade é bastante eficaz no tratamento de pressão arterial elevada.
Cebola: misturar meia cebola picada e mel. Tomar 2 colheres de sopa do preparado duas vezes por dia para diminuir a pressão arterial.
Sementes de uva: o teor de vitamina p presente em uvas, especialmente nas grainhas(sementes) das uvas, é útil na tonificação das artérias e na diminuição da pressão arterial.
Exercício físico regular: praticar exercício físico regularmente é um dos passos mais essenciais no tratamento de pressão arterial alta. Se não está habituado a praticar qualquer tipo de desporto, sugerimos que comece devagar, dando por exemplo algums passeios a pé primeiro, e vá aumentado o tempo, o percurso e a velocidade, à medida que se for sentindo mais confortável, sem nunca esforçar fisicamente o seu corpo.
O importante é que mexa o corpo, e se permita gostar da atividade física como algo natural. A prática de exercício físico irá reduzir seus níveis de stress, aumentar a autoestima e reforçar o seu sistema imunologico. Como resultados visíveis irá ter uma redução da fadiga e estabilização dos níveis normais de tensão arterial.
Meditação: através da prática de yoga e meditação consegue-se reduzir substancialmente os níveis de tensão arterial. Simples 10 minutos por dia de meditação são benéficos no tratamento de tensão arterial alta. Asanas do yoga, tais como suryanamaskar, makarasana, matsyasana, vajrasana, ardhpadmasana, pavanmuktasana, shavasana e pranayama simples como viloma anuloma e respiração abdominal são benéficas.
O tratamento naturopático muito pode beneficiar as pessoas que sofrem de hipertensão arterial. É preciso, no entanto, combater-se a automedicação e somente fazer-se uso de remédios e medicamentos sob a orientação e a prescrição de um profissional da área de saúde, no consultório.
Dieta – deve ser rica em alimentos que contenham muito potássio (vegetais e frutas: aspargo, abacate, cenoura crua, milho, feijão cozido, batata, espinafre cozido, tomate cru, maçã, abricó seco, banana, melão, laranja, pêssego, ameixa e morango) e ácidos graxos essenciais (ômega-3 e 6) Linhaça.
O consumo diário de potássio (poderoso metal alcalino contra hipertensão) deve totalizar 7 gramas por dia. Deve ser pobre em gordura saturada, açúcar e sal de cozinha. Uma dieta basicamente vegetariana e rica em fibras (principalmente as das frutas) deve ser adotada.
O consumo excessivo de cloreto de sódio (sal de cozinha) na dieta, associado a uma ingestão menor de potássio dietético pode ocasionar um aumento de retenção de água no organismo e prejudicar os mecanismos reguladores da pressão sanguínea. É aconselhável substituir o cloreto de sódio por cloreto de potássio. O sódio pode provocar danos nos vasos sanguíneos cerebrais e derrames (AVC).
A dieta vegetariana contém mais potássio, carboidratos complexos, gordura poliinsaturada (considerada saudável), fibras (farelo de aveia, pectina da maçã, sementes de Plantago psyllium L., etc.), cálcio, vitamina A e C (hipertensão arterial e derrame são mais comuns entre pessoas que consomem menor quantidade dessa vitamina), e magnésio, que podem auxiliar no combate da hipertensão arterial. Deve-se evitar o consumo de açúcar, pois ele promove maior retenção de sódio no organismo e aumenta a produção de adrenalina, o que ocasiona vasoconstrição.
Alimentos que podem baixar a pressão arterial
Aipo (recomenda-se comer ou tomar o suco concentrado de dois talos frescos de aipo por dia durante uma semana); alho (um estudo da “Universidade Oeste Virgínia” – Estados Unidos, concluiu que temperar diariamente os alimentos com alho contribui para diminuir o risco de câncer de bexiga; segundo os pesquisadores, o alho fortalece o sistema imunológico, levando-o a destruir as células cancerígenas), cebola (rica em adenosina, um relaxante muscular) e cebolinha (Allium fistulosum, esses três temperos são da família das alliaceas, gênero Allium; apresentam compostos sulfurados – enxofre –, úteis ao sistema imunológico; no fígado, estimulam enzimas responsáveis pela desintoxicação do organismo; combatem microrganismos patogênicos nos intestinos; já os metais antioxidantes neles presentes auxiliam o sistema imunológico; e o potássio ajuda a reduzir a pressão arterial); peixes gordos (salmão, cavalinha, arenque, sardinha e atum, ricos em ácidos graxos ômega-3; recomenda-se o consumo de três porções de peixe por semana para combater a hipertensão), frutas, vegetais, azeite de oliva, alimentos ricos em cálcio e potássio.
Temperos que podem ser usados – alecrim, alho, alho-poró, cebola, salsa, cebolinha, coentro, orégano, louro, manjericão, páprica, urucum, salsão, limão e pimentão.
Temperos e alimentos que dever ser evitados – sal de alho, aipo e; extrato de carne; fermento em pó; ketchup; mostarda em pó; glutamato monossódico; molhos prontos; bolachas de água e sal; salgadinhos empacotados; carnes em conservas; embutidos; bacalhau; carne seca; azeitonas; mostarda; enlatados (ervilhas, cenoura, palmito, tomate, repolho, etc.); misturas prontas para bolos; pastéis; tortas; e queijos.
Considerações nutricionais – cálcio (couve, brócolis, nabo, sardinha e salmão); ácidos graxos essenciais (ômega-3; o ácido linoléico, encontrado nos óleos vegetais, apresenta uma ação hipotensiva; o uso de aspirina neutraliza o efeito desses óleos); coenzima Q10; vitamina A, C e E; complexo B; bioflavonóides; zinco; complexo enzimático (concentrado com protease, lípase, amilase e lactase); lactobacilos acidófilos e sementes douradas de linhaça.
Remédios botânicos – extrato seco de alho (Allium sativum); cebola (Allium cepa L.); Taraxacum officinale (Dente-de-leão; diurético, desintoxicante, levemente laxante sem irritar a mucosa dos intestinos, depurativo do sangue e fonte vegetal de iodo); Crataegus monogyna; Humulus lupulus (Lúpulo; efeito tônico e diurético); Viscum album (em formulação homeopática D4); Valeriana officinalis; Centella asiatica; Passiflora incarnata (Maracujá); Sarpagandha (Rauwolfia serpentina); Jatamansi (Nardostachys jatamansi); Salsaparrilha (Smilax spp; sudorífica, dedepurativa, diurética, antiinflamatória e anti-reumática); Guggulu (Balsamodendron mukul); e Arjuna (Terminalia arjuna).

ALIMENTOS QUE COMBATEM A HIPERTENSÃO
1. Aveia

Por se tratar de um carboidrato rico em fibras, vitaminas e minerais, o acréscimo da aveia na alimentação é dica sempre presente. Para os hipertensos, sua principal função é a diminuição nos níveis de glicose, o que ajuda a emagrecer.
 Aveia colabora na diminuição nos níveis de glicose.

2. Azeite de oliva

Estudo financiado pela British Heart Foundation mostra que o consumo de azeite de oliva auxilia na redução da pressão. A resposta está nos ácidos-graxos presentes no alimento, que induzem a vasodilatação, ao inibirem a presença da enzima epóxido hidrolase solúvel.
3. Grãos de chia

Trata-se de um alimento leve que, no entanto, cria rápida sensação de saciedade. Além de conter componentes como ferro e fibras, ele é rico em Ômega 3, que ajuda na boa circulação sanguínea.


4. Espinafre

Mais do que evitar o sódio, também vale a pena investir em alimentos capazes de diminuir os níveis de sal presentes no corpo, através da ingestão de potássio. Ao comprar o espinafre, dê preferência a folhas com tons mais escuros de verde.
 Espinafre ajuda a diminuir os níveis de sal presentes no corpo.




5. Mirtilo

Sua indicação se dá por conta da alta concentração de antocianinas, pigmento que proporciona aos alimentos coloração que vai do roxo ao vermelho. Seu segredo está no efeito antioxidante, que ajuda a afastar problemas cardíacos.


6. Couve

O cálcio presente na couve também auxilia a eliminação o sódio e, assim, faz com que a pressão sanguínea diminua. No entanto, prefira aqueles ditos orgânicos.






Algumas receitas de chás naturais para ajudar a controlar a pressão

RECEITA 1 CHUCHU
Faça um chá com miolo de chuchu:
Fervendo uma xícara de água e colocando pedaços da polpa do chuchu, deixando em infusão por 10 minutos.
Beber uma xícara a cada três horas.

 RECEITA 2 FOLHAS DE AMOREIRA

Coloque um punhado de folhas frescas de amoreira em infusão em um litro e meio de água fervente e deixe em repouso por alguns minutos até que esfrie. Coe e vá bebendo pequenos cálices desse chá ao longo do dia.