quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Alimentos transgênicos causam inflamação no estômago

Se você tiver problemas de estômago ou problemas gastrointestinais, um novo estudo liderado pelo Dr. Judy Carman pode ajudar a explicar por que suínos alimentados com uma dieta de soja geneticamente modificada e milho apresentaram um aumento 267% em inflamação do estômago em comparação com aqueles alimentados com dietas não-transgênicos . No sexo masculino, a diferença foi ainda mais acentuada: um aumento de 400%. (Para o registro, a maioria das crianças autistas é do sexo masculino, e quase todos eles têm inflamação intestinal grave.)

Os defensores da ciência das plantas OGM corporativo dominado rapidamente atacou o estudo , anunciando que em suas próprias mentes , não há tal coisa como qualquer evidência ligando OGM dano biológico em todos os animais , em absoluto. E eles estão determinados a continuar a crer que, mesmo que isso signifique ignorar seletivamente cada vez mais profunda e inegável onda de estudos científicos que mostram repetidamente OGM a ser vinculado com Lesões orgânicas graves , tumores de câncer e morte prematura.

" Os efeitos adversos ... efeitos tóxicos ... evidência clara "
O estudo foi anunciado em conjunto pela GM Watch e Pulse Sustentável.
O principal autor do estudo Dr. Judy Carman declarou: "Nós descobrimos esses efeitos adversos quando alimentava os animais de uma mistura de culturas geneticamente modificadas contendo três genes e as proteínas da GM que esses genes produzem. No entanto, nenhum regulador de alimentos em todo o mundo requer uma avaliação de segurança para os possíveis efeitos tóxicos das misturas. Nossos resultados fornecem evidências claras de que os reguladores precisam de segurança avaliar transgênicos contendo misturas de genes transgênicos , independentemente de esses genes ocorrem na uma planta GM ou em uma mistura de plantas geneticamente modificadas ingeridos na mesma refeição , mesmo se os reguladores já avaliou GM plantas transgênicas contendo genes individuais na mistura . "


A seguir mostra uma foto dos intestinos de porco alimentados com uma dieta isenta de OGM vs um intestino de porco alimentado com uma dieta de OGM. Como você pode ver na foto, o porco alimentado a dieta OGM sofreu uma grave inflamação do estômago:


No entanto, mais uma evidência de que os OGMs danos mamíferos
O estudo contribui para o peso das evidências científicas de outros estudos que mostram que os ratos alimentados com uma dieta de OGM crescer tumores de câncer de terríveis e sofrer morte prematura.
Um estudo científico publicado no ano passado concluiu que o consumo de milho geneticamente modificado ( milho GM) e consumir traços de fertilizantes químicos Roundup da Monsanto estava ligado com ratos em desenvolvimento chocante grandes tumores , lesões de órgãos generalizada e morte prematura.
Esse estudo também foi criticado por trolls OGM corporativos que argumentavam que os cientistas não deveriam mostrar imagens de ratos com tumores cancerosos grandes causados ​​por organismos geneticamente modificados, pois as imagens assustar os consumidores a ter medo de OGM.

Aqui estão algumas das fotos que eles não querem que você veja , tomada desde o anúncio público do estudo:
Esse estudo também descobriu que ratos alimentados com milho GM sofreram danos renais graves, bem como escandalosamente altos índices de morte prematura. l{ s �� `� mente modificado ( milho GM) e consumir traços de fertilizantes químicos Roundup da Monsanto estava ligado com ratos em desenvolvimento chocante grandes tumores , lesões de órgãos generalizada e morte prematura.

Esse estudo também foi criticado por trolls OGM corporativos que argumentavam que os cientistas não deveriam mostrar imagens de ratos com tumores cancerosos grandes causados ​​por organismos geneticamente modificados, pois as imagens assustar os consumidores a ter medo de OGM.
Aqui estão algumas das fotos que eles não querem que você veja , tomada desde o anúncio público do estudo:
Esse estudo também descobriu que ratos alimentados com milho GM sofreram danos renais graves, bem como escandalosamente altos índices de morte prematura.


 Saiba mais:
http://www.naturalnews.com/040727_GMO_feed_severe_inflammation_pig_stomachs.html #



If you have stomach problems or gastrointestinal problems, a new study led by Dr. Judy Carman may help explain why: pigs fed a diet of genetically engineered soy and corn showed a 267% increase in severe stomach inflammation compared to those fed non-GMO diets. In males, the difference was even more pronounced: a 400% increase. (For the record, most autistic children are males, and nearly all of them have severe intestinal inflammation.)
The study was conducted on 168 young pigs on an authentic farm environment and was carried out over a 23-week period by eight researchers across Australia and the USA. The lead researcher, Dr. Judy Carman, is from the Institute of Health and Environmental Research in Kensington Park, Australia. The study has now been published in the Journal of Organic Systems, a peer-reviewed science journal.
The study is the first to show what appears to be a direct connection between the ingestion of GMO animal feed and measurable damage to the stomachs of those animals. Tests also showed abnormally high uterine weights of animals fed the GMO diets, raising further questions about the possibility of GMOs causing reproductive organ damage.
Proponents of corporate-dominated GMO plant science quickly attacked the study, announcing that in their own minds, there is no such thing as any evidence linking GMOs to biological harm in any animals whatsoever. And they are determined to continue to believe that, even if it means selectively ignoring the increasingly profound and undeniable tidal wave of scientific studies that repeatedly show GMOs to be linked with severe organ damage, cancer tumors and premature death.

“Adverse effects… toxic effects… clear evidence”

The study was jointly announced by GM Watch and Sustainable Pulse.
Lead author of the study Dr. Judy Carman stated, “We found these adverse effects when we fed the animals a mixture of crops containing three GM genes and the GM proteins that these genes produce. Yet no food regulator anywhere in the world requires a safety assessment for the possible toxic effects of mixtures. Our results provide clear evidence that regulators need to safety assess GM crops containing mixtures of GM genes, regardless of whether those genes occur in the one GM plant or in a mixture of GM plants eaten in the same meal, even if regulators have already assessed GM plants containing single GM genes in the mixture.”
The following photo shows one of the pig intestines fed a non-GMO diet vs. a pig intestine fed a GMO diet. As you can see from the photo, the pig fed the GMO diet suffered severe inflammation of the stomach:

Learn more:



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Como Tratar a Secura Vaginal

A secura vaginal pode afetar mulheres em alguma altura da sua vida. Fatores ambientais como o stress e ansiedade excessiva podem contribuir para a secura vaginal ou perca ocasional de libido feminina.
As mulheres que sofrem de secura vaginal tendem a evitar ter relações sexuais por sofrerem de sintomas desconfortáveis durante o ato. Alguns desses sintomas incluem comichão, sensação de ardor, sensação de pressão desconfortável, urgência em urinar (ou urinar frequentemente) ou ainda dor ou sangramento leve.
Outros fatores que também podem contribuir para casos de secura vaginal incluem vícios como fumar, beber ou drogas ou a utilização de certo tipo de medicação como sejam os antidepressivos. Os antidepressivos são dos maiores causadores de uma libido diminuída e consequentemente secura vaginal. Outros medicamentos como os antibióticos ou anti-histamínicos também causam sintomas ligeiros parecidos.
Durante a gravidez ou durante o período de amamentação também é comum que sinta casos ocasionais de perda de libido e secura vaginal.
As hipóteses de desidratação vaginal aumentam com a idade e são mais frequentes durante e após a menopausa. A menopausa tem normalmente o seu inicio entre os 40 e os 59 anos de idade, sendo que a partir dos 40 anos a lubrificação vaginal se torna menos fluida e abundante.
A perda de estrogênio, que é um dos sintomas da menopausa, torna a parede vaginal muito mais fina e por isso mais irritável e sensível à dor. As mulheres em terapia de reposição hormonal, as grávidas ou amamentando, são também especialmente suscetíveis à ocorrência de casos de secura vaginal.
Tratamento Natural Secura Vaginal
Você deve procurar ajuda médica para saber se a perda de libido é algo ocasional ou resultado de algum problema de saúde.
§  Água
De um modo geral, a primeira medida a tomar para tratar secura vaginal é aumentar o consumo de água. Se você não está bebendo pelo menos 8 copos de água (1,5 litros) por dia, a probabilidade é que o seu corpo esteja desidratado. Este é um dos principais fatores causadores de uma diminuição significativa da libido feminina, e de uma lubrificação vaginal deficitária.
§  Exercícios Pélvicos
Praticar exercícios para fortalecer a base pélvica. Os exercícios de Kegel e alguns dos exercícios de Pilates são excelentes para manter a sua área genital forte. Estes exercícios aumentam o prazer na prática da atividade sexual, para além de ser uma terapia divertida de praticar. A incontinência urinária também pode ser tratada por estes métodos.
§  Hidratante vaginal
Lubrificantes vaginais são uma ótima solução para o curto prazo e alguns vão ainda mais longe do que isso ao proporcionarem ingredientes que potenciam a libido feminina. O produto natural Zestra, é um desses produtos que tanto é um lubrificante com óleos essenciais para lubrificar e tonificar tornar a parede vaginal mais flexível e resistente, como é composto por produtos naturais que aumentam a libido e intensificam o prazer sexual.
§  Dieta de Equilíbrio Hormonal
Seguir uma dieta de equilíbrio hormonal fornecem ao seu corpo o apoio necessário para aumentar a libido e diminuir a secura vaginal.
A dieta deve ser rica em fibras, o mais diversificado possível e rico em vitaminas e mineral. Adicione soja e semente de linho, que são boas fontes de fito-estrógeno. informações sobre dieta e indicações alternativas para a menopausa.

§  Comprimidos ou supositórios de estrogênio
Os produtos ricos em estrogênio ou vitamina E são absorvidos pelas paredes da vagina, o que aumenta a hidratação e o reforço da parede vaginal.
§  Higiene Intima
Utilize roupa interior de boa qualidade (algodão) e diminua a utilização de produtos químicos na sua higiene intima que podem ser fatores irritantes ao bem estar e saúde intima. Os ingredientes dos produtos pessoais de higiene como sabonetes, cremes ou perfumes podem conter produtos químicos causadores de alterações de PH da pele, irritação, desidratação nas mucosas delicadas da vagina.
§  Manter Relações Sexuais
Continuar praticando atividade sexual regular é uma ótima maneira de trazer o sangue para a área e nutrir as células vaginais. Da mesma forma, a prática excessiva de relações sexuais tem o efeito contrário, causando irritação e desconforto.
Deve também explicar ao seu parceiro que o possível desconforto que possa estar a sentir pode se dever com a sua necessidade de mais tempo de preliminares ou de uma estimulação suave. Além disso, é da sua responsabilidade nunca deixar a sua área vaginal pouco lubrificada durante o ato sexual.
§  Fitoterapia
Produtos ervais como a Angelica Sinensis ou o complexo de isoflavonas podem ajudar na saúde vaginal ao nível celular.
§  Lubrificantes Naturais
Óleo de Oliva (Olea Europaea) ou Óleo de Sésamo (Sesamum indicum) extra virgem, ou seja obtidos apenas por processos mecânicos e não refinados podem ser um bom lubrificante e hidratante vaginal.
§  Cirurgia de Rejuvenescimento Vaginal
É um processo de fortalecimento vaginal e dos músculos da zona pélvica. Embora a comunidade cientifica se divida quanto à verdadeira eficácia deste método, muitos comprovam a viabilidade do procedimento ao melhorar consideravelmente o prazer, a libido e a falta de lubrificação vaginal.

sábado, 7 de setembro de 2013

Carne vermelha é ruim para o coração?

Um novo estudo sugere que é, mas não pelas razões que você pode esperar.
Bife, hambúrguer, cordeiro e outras carnes vermelhas aumenta o risco de doença cardíaca. A gordura saturada e o colesterol, têm sido citados como principais culpados. A equipe de uma meia dúzia de centros médicos dos EUA diz que o ingrediente da morte é o  L-carnitina, um composto que é abundante na carne vermelha.

De acordo com este trabalho, publicado na revista Nature Medicine, comer carne vermelha fornece L-carnitina para bactérias que vivem no intestino humano. Essas bactérias digerem L-carnitina e transformam em um composto chamado trimetilamina N-óxido (TMAO). Em estudos em ratos,  foi demonstrado que provoca a aterosclerose, o processo da doença que leva a artérias obstruídas colesterol. Sabemos que as artérias coronárias entupidas pode levar a ataques cardíacos.

Artigo Original

Ratos alimentados com milho da Monsanto desenvolvem tumores

Em setembro de 2012 a revista científica Food and Chemical Toxicology publicou uma pesquisa, liderada pelo cientista francês Gilles-Eric Séralini, professor da Universidade de Caen, na França, demonstrando que ratos alimentados com o milho transgênico da Monsanto NK603, tolerante ao herbicida glifosato, bem como ratos expostos em sua dieta ao próprio glifosato, apresentam maior propensão ao desenvolvimento de tumores.
 
A pesquisa caiu como uma bomba junto à opinião pública, uma vez que o milho em questão é amplamente cultivado nos países grandes produtores e exportadores de grãos (Brasil, EUA e Argentina) e seu consumo alimentar é autorizado até mesmo na Europa, onde existe maior resistência aos transgênicos. Provocou também grande mal estar entre os órgãos oficiais responsáveis pela avaliação e liberação comercial de transgênicos, uma vez que, além de apontar graves problemas em um produto já liberado, evidenciou a frouxidão dos critérios de avaliação de biossegurança adotados.
 
Como tem acontecido sempre que novas evidências apontando riscos de produtos transgênicos são publicadas, logo após a publicação os autores da pesquisa começaram a ser alvo de uma articulada e agressiva onda de ataques. Entre outros, criticaram-se as análises estatísticas realizadas, acusou-se a espécie de ratos utilizada no estudo de ser “naturalmente propensa ao desenvolvimento de tumores” e acusou-se o número de ratos empregados no experimento de insuficiente para sustentar as conclusões apresentadas.
 
Um grupo de membros da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) fez coro nesses ataques, inclusive assinando um documento internacional de críticas ao estudo.
 
As críticas foram todas respondidas pela equipe de Séralini, uma a uma. Mas uma coisa muito interessante a se destacar é que as supostas falhas apontadas no estudo francês não foram questionadas nos estudos apresentados pelas empresas de biotecnologia e que embasaram a liberação comercial de variedades transgênicas. Um exemplo: a linhagem de ratos de laboratório utilizada pelo estudo de Séralini é exatamente a mesma que foi utilizada no experimento que embasou sua liberação comercial. Quanto a isso, nenhuma crítica. Ou ainda: nenhum estudo que permitiu a autorização dos transgênicos tinha mais de 10 ratos medidos por grupo – número utilizado no estudo de Séralini. Isso sem considerar que no recente estudo francês os ratos foram monitorados ao longo de dois anos, isto é, todo o seu tempo de vida, enquanto o estudo que levou à autorização do milho NK 603 foi conduzido ao longo de apenas 13 semanas.
 
Mas o posicionamento visivelmente tendencioso de membros da CTNBio não para por aí. Em 21 de outubro de 2012 o Ministério das Relações Exteriores (MRE) solicitou à CTNBio informações acerca do estudo de Séralini. O pedido não foi levado ao conjunto dos membros da Comissão e, 3 dias depois, seu presidente direcionou um parecer ao MRE, informando que para responder à demanda do ministério ele havia indicado “em caráter de urgência uma comissão extraordinária”. O documento, assinado por quatro pesquisadores, repete as críticas já rebatidas por Séralini.
 
O parecer, que estava pronto antes mesmo do pedido do MRE, havia sido colocado na pauta da reunião de 18 de outubro passado, mas a discussão fora adiada para a reunião seguinte do órgão, que seria realizada em novembro. O item, contudo, não entrou na pauta dessa reunião e o tal parecer passou a ser referido como justificativa para que a liberação do milho NK603 não fosse reavaliado pela CTNBio.
 
Agora, integrantes e ex-membros da Comissão prepararam um documento apresentando uma outra visão acerca da pesquisa sobre o milho NK 603. O documento foi apresentado à CTNBio na reunião ordinária de fevereiro de 2013, mas o presidente Flavio Finardi não o recebeu, indicando que fosse protocolado na secretaria do ministério para posterior encaminhamento ao Itamaraty.
 
Em face de tamanha falta de consenso e da gravidade das novas descobertas é de se esperar – e cobrar – da CTNBio que abra um processo de reavaliação dos produtos transgênicos já liberados à luz de novas evidências científicas, a começar pelo milho NK603.

Da Campanha Brasil Ecológico,
Livre de Transgênicos e Agrotóxicos

Estudo confirma efeitos devastadores de transgênico e agrotóxico

Da Aspta, Pela primeira vez na história foi realizado um estudo completo e de longo prazo para avaliar o efeito que um transgênico e um agrotóxico podem provocar sobre a saúde pública. Os resultados são alarmantes.O transgênico testado foi o milho NK603, tolerante à aplicação do herbicida Roundup (característica presente em mais de 80% dos transgênicos alimentícios plantados no mundo), e o agrotóxico avaliado foi o próprio Roundup, o herbicida mais utilizado no planeta – ambos de propriedade da Monsanto. O milho em questão foi autorizado no Brasil em 2008 e está amplamente disseminado nas lavouras e alimentos industrializados, e o Roundup é também largamente utilizado em lavouras brasileiras, sobretudo as transgênicas.

O estudo foi realizado ao longo de 2 anos com 200 ratos de laboratório, nos quais foram avaliados mais de 100 parâmetros. Eles foram alimentados de três maneiras distintas: apenas com milho NK603, com milho NK603 tratado com Roundup e com milho não modificado geneticamente tratado com Roundup. As doses de milho transgênico (a partir de 11%) e de glifosato (0,1 ppb na água) utilizadas na dieta dos animais foram equivalentes àquelas a que está exposta a população norte-americana em sua alimentação cotidiana.

Os resultados revelam uma mortalidade mais alta e frequente quando se consome esses dois produtos, com efeitos hormonais não lineares e relacionados ao sexo. As fêmeas desenvolveram numerosos e significantes tumores mamários, além de problemas hipofisários e renais. Os machos morreram, em sua maioria, de graves deficiências crônicas hepato-renais.
O estudo, realizado pela equipe do professor Gilles-Eric Séralini, da Universidade de Caen, na França, foi publicado ontem (19/09) em uma das mais importantes revistas científicas internacionais de toxicologia alimentar, a Food and Chemical Toxicology.

Segundo reportagem da AFP, Séralini afirmou que “O primeiro rato macho alimentado com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimentou com OGM), enquanto a primeira fêmea, oito meses antes. No 17º mês foram observados cinco vezes mais machos mortos alimentados com 11% de milho (OGM)”, explica o cientista. Os tumores aparecem nos machos até 600 dias antes de surgirem nos ratos indicadores (na pele e nos rins). No caso das fêmeas (tumores nas glândulas mamárias), aparecem, em média, 94 dias antes naquelas alimentadas com transgênicos.
O artigo da Food and Chemical Toxicology mostra imagens de ratos com tumores maiores do que bolas de pingue-pongue. As fotos também podem ser vistas em algumas das reportagens citadas ao final deste texto.
Séralini também explicou à AFP que “Com uma pequena dose de Roundup, que corresponde à quantidade que se pode encontrar na Bretanha (norte da França) durante a época em que se espalha este produto, são observados 2,5 vezes mais tumores mamários do que é normal”.
De acordo com Séralini, os efeitos do milho NK603 só haviam sido analisados até agora em períodos de até três meses. No Brasil, a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) autoriza o plantio, a comercialização e o consumo de produtos transgênicos com base em estudos de curto prazo, apresentados pelas próprias empresas demandantes do registro.
O pesquisador informou ainda que esta é a primeira vez que o herbicida Roundup foi analisado em longo prazo. Até agora, somente seu princípio ativo (sem seus coadjuvantes) havia sido analisado durante mais de seis meses.

Um dado importante sobre esse estudo é que os pesquisadores trabalharam quase que na clandestinidade. Temendo a reação das empresas multinacionais sementeiras, suas mensagens eram criptografadas e não se falava ao telefone sobre o assunto. As sementes de milho, que são patenteadas, foram adquiridas através de uma escola agrícola canadense, plantadas, e o milho colhido foi então “importado” pelo porto francês de Le Havre para a fabricação dos croquetes que seriam servidos aos ratos.
A história e os resultados desse experimento foram descritos em um livro, de autoria do próprio Séralini, que será publicado na França em 26 de setembro sob o título “Tous Cobayes !” (Todos Cobaias!). Simultaneamente, será lançado um documentário, adaptado a partir do livro e dirigido por Jean-Paul Jaud.
Esse estudo coloca um fim à dúvida sobre os riscos que os alimentos transgênicos representam para a saúde da população e revela, de forma chocante, a frouxidão das agências sanitárias e de biossegurança em várias partes do mundo responsáveis pela avaliação e autorização desses produtos.

A Industria farmacêutica expande diagnósticos e inventa novas doenças

Por Heloisa Villela, de Nova York

– Existe um número muito maior de pessoas saudáveis do que de pessoas doentes no mundo e é importante, para a indústria farmacêutica, fazer com que as pessoas que são totalmente saudáveis pensem que são doentes. Existem muitas maneiras de se fazer isso. Uma delas é mudar o padrão do que se caracteriza como doença. Outra é criar novas doenças.
Parece teoria conspiratória. Mas a declaração da médica e professora  Adriane Fugh-Berman é baseada em anos de pesquisa a respeito das práticas da indústria farmacêutica e da facilidade com que ela manipula os médicos, usados não apenas para vender remédios, mas também para promover doenças. No momento, ela está pesquisando algo que descobriu faz pouco tempo. Representantes de fabricantes de material cirúrgico muitas vezes são vistos dentro de salas de operação “ajudando” os cirurgiões. “Que relacionamento é esse?”, quer saber a pesquisadora.
Adriane Fugh-Berman é formada pela escola de medicina da Universidade Georgetown com especialização em medicina familiar. Militou em uma organização voltada à saúde da mulher e ouviu muitos desaforos de médicos, há duas décadas, quando reclamava que não existiam estudos comprovando a necessidade de tratamentos hormonais para mulheres na menopausa. Existia, isso sim, risco — como mais tarde ficou comprovado. O tratamento hormonal aumentou em muito os casos de câncer de mama e a prática mudou. Antes disso, ela ouviu muitas críticas em conferências e seminários médicos.
Quando embarcou no estudo e no programa de educação a respeito da relação dos médicos com a indústria farmacêutica, ela esperava uma reação ainda pior. Professora adjunta do Departamento de Farmacologia e Fisiologia da Georgetown, ela recebeu uma verba para estruturar o programa voltado para a educação dos médicos e para expor as práticas de marketing da indústria, os métodos que ela emprega para influenciar a prescrição de medicamentos. Tarefa espinhosa.
Filha de um casal ativo nos anos sessenta, nos protestos contra a guerra do Vietnã, a médica e professora Adriane Fugh-Berman abraçou a oportunidade e criou um blog bem sucedido, com informações e denúncias de gente que trabalhou na indústria farmacêutica e aprendeu as técnicas empregadas para conquistar e influenciar os médicos. Nos últimos dez anos, ela viu resultados do trabalho nos Estados Unidos. Mas alerta que a indústria farmacêutica vê o Brasil, a China e a Índia como os principais mercados para a expansão da venda de remédios.
Fugh-Berman escreveu vários artigos mostrando que a indústria seleciona profissionais ainda em formação, nos chamados Cursos de Educação Continuada (CME). Vendedores bem preparados identificam possíveis formadores de opinião nos centros médicos das universidades: médicos, enfermeiros e assistentes. Eles são paparicados.

Recebem presentes, atenção, são convidados para jantar. Depois de uma checagem, são escolhidos os que poderão falar em nome da indústria e servir aos propósitos mercadológicos. Enquanto falam o que a indústria quer ouvir e divulgam, no setor, a visão das empresas e continuam recebendo todos os privilégios. Assim, as farmacêuticas vão comprando acesso aos profissionais que podem prescrever e promover remédios.

Viomundo – Como, quando e por que você lançou o blog Pharmedout, da Universidade Georgetown, do qual é diretora?
AFB – Originalmente, fomos financiados com dinheiro de uma punição. A Warner Lambert, que era uma subsidiária da Pfizer, foi processada pelos 50 estados americanos mais o Distrito de Columbia por causa da propaganda de um composto que aqui nos EUA se chama Gabapentin.
É um remédio para convulsões, para epilepsia, que estava sendo vendido e promovido como sendo um remédio para depressão e bipolaridade, dor muscular, tudo…
Houve um acordo na justiça a respeito da propaganda ilegal desse remédio. [Nota do Viomundo: Em 2004, a Pfizer foi obrigada a pagar US$ 430 milhões pela propaganda fraudulenta do remédio, vendido com o nome de Neurontin].
Os procuradores estaduais decidiram usar parte do [dinheiro do] acordo para financiar esforços de educação de médicos e do público a respeito das propagandas da indústria farmacêutica. Acho que eles financiaram 26 centros médicos universitários para criar modelos educativos.
Nós recebemos financiamento por dois anos e tivemos melhores resultados do que os outros projetos e somos o único projeto que continua sobrevivendo. Ao menos dos que não existiam antes disso. Existem uns dois que já funcionavam antes.
Eu venho de um ativismo na área de saúde. Trabalhei com um grupo chamado Rede de Saúde da Mulher que não recebe dinheiro algum da indústria e já tinha experiência com essa história de tentar promover mudança social sem ter orçamento…
Produzimos vídeos com gente que trabalhou na indústria, escrevemos análises de artigos acadêmicos, divulgamos material educacional na internet e não recebemos mais dinheiro desde 2008.
Viomundo – Como estão sobrevivendo?
AFB – Estamos sobrevivendo de doações individuais e organizamos uma conferência todo ano. Pedimos algum dinheiro para a escola e cobramos uma taxa de inscrição, apesar de deixarmos todo mundo que não tem dinheiro entrar de graça porque tem muitos estudantes e eles não pagam nada, por exemplo.
Levantamos um pouquinho de dinheiro com a conferência e algumas doações da escola. Por exemplo, a verba para estudar a relação entre cirurgiões e representantes dos fabricantes de material cirúrgico que ficam dentro da sala de operações ajudando os cirurgiões e ninguém sabe nada a respeito dessas relações e como começaram.
Ganhamos um dinheiro do departamento de filosofia da Georgetown para essa pesquisa. Mas a maior parte da nossa verba vem de contribuições individuais. Temos apenas um funcionário remunerado. Eu não ganho nada do projeto e temos voluntários. Quando o dinheiro acabou, em 2008, ninguém saiu. Todo mundo ficou no projeto. E continuaram fazendo trabalho voluntário nos últimos cinco anos.
Viomundo – Em um de seus artigos você  diz que a indústria farmacêutica promove doenças e não apenas a venda de remédios. Você pode explicar e dar exemplos do que está  falando?
AFB – Existe um número maior de pessoas saudáveis do que de pessoas doentes no mundo e é importante para a indústria fazer com que as pessoas que são totalmente saudáveis pensem que são doentes. Existem muitas maneiras de se fazer isso.
Uma delas é mudar o padrão do que caracteriza uma doença. Essa é uma área muito vasta e interessante. O padrão para diagnóstico de pressão alta e diabetes e colesterol alto caiu ao longo dos anos.
Viomundo – Para incluir mais gente nessas categorias de doentes?
AFB – Exatamente. Quando eu estava na escola de medicina, uma pressão de 12 por 8 era considerada perfeita. Era o alvo. E agora é considerada pré-hipertensão.
Viomundo – Como aconteceu essa mudança?
AFB – Existem comitês que fazem as recomendações para essas mudanças e eles estão cheios de gente que recebe dinheiro das grandes empresas farmacêuticas.
Por exemplo, o Programa Nacional de Educação sobre o Colesterol é supostamente independente e assessora o governo a respeito da maneira de administrar o colesterol.
O comitê que decidiu reduzir as metas tinha uma única pessoa com menos de três conflitos de interesse com os fabricantes de remédios de colesterol. Não sei nem se era zero, mas menos de três!
Obviamente, qualquer pessoa tomando decisões a respeito de remédios para um hospital ou um país não deve ter nenhum conflito de interesse com nenhum fabricante de remédios.
Outra forma de fazer com que pessoas saudáveis pensem que são doentes é expandir a categoria da doença ou até mesmo criar doenças.
Por exemplo, restless leg syndrome (síndrome da perna que não para). É uma doença real, neurológica, raríssima.
Mas foi redefinida de forma que se você está agitado durante a noite, pode ser diagnosticado com essa doença.
Outro exemplo é a doença da ansiedade social. É bom notar que a psiquiatria é a profissão mais suscetível a diagnósticos questionáveis porque todos os diagnósticos são subjetivos.
Dependem muito da cultura e não existe nenhuma prova, nenhum exame para comprovar a existência da doença. Por isso é um alvo.
Uma das categorias que talvez tenha sido criada é essa doença da ansiedade social que antes chamávamos de vergonha.
Outra que foi criada é osteopenia, ou baixa massa óssea, que agora é considerada precursora da osteoporose e a osteoporose é apenas um fator de risco. Não é uma doença, é uma indicação de risco para quedas e fratura de ossos.
Então a osteoporose é um fator de risco para um fator de risco de uma doença. E a osteopenia é um fator de risco para um fator de risco para um fator de risco.











Nicotina para sempre, mas não no cigarro
Viomundo – E eu aposto que existe um remédio para isso…
AFB – Claro. E os remédios mais usados podem aumentar o risco de fraturas se forem tomados por mais de cinco anos!
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) também seria um exemplo de algo que provavelmente existe, mas agora qualquer criança que não se comporta na sala de aula é diagnosticada com TDAH e medicada.
Outra coisa que foi inventada é TDAH em adultos. Antes só existia em crianças. Agora também existe em adultos e assim podem continuar tomando remédios o resto da vida.
Existe também um esforço para classificar o vício em nicotina como uma doença porque as empresas que vendem produtos para ajudar a parar de fumar… as empresas de seguro de saúde só cobrem os gastos com esses produtos por dois meses porque eles devem te ajudar a parar de fumar. Depois de dois meses você parou de fumar e pronto.
Mas existe um movimento das empresas que fabricam esses produtos para classificar esse vício como uma doença para que os seguros cubram o custo do uso desses produtos pelo resto da vida.
Assim, eles tentam provar para os fumantes que eles não podem parar e que é melhor substituir o cigarro por um desses produtos. Talvez seja melhor mesmo usar um substituto da nicotina do que fumar, mas quem está tomando essa decisão são as empresas farmacêuticas que usam formadores de opinião na comunidade médica. E essas decisões não são baseadas em Ciência.
São tomadas apenas porque empresas biomédicas poderosas garantem que as opiniões que são favoráveis a elas calem as opiniões contrárias.
Metade das pessoas que consegue eliminar o cigarro com sucesso simplesmente param de fumar. E a indústria farmacêutica odeia isso. Quer fazer com que as pessoas acreditem que necessitam da ajuda dela. E que não podem parar sozinhas ou talvez não possam nunca parar.
É um recado horrível não somente para os consumidores, mas para os profissionais de saúde dizer: “Seus pacientes não conseguem parar de fumar”. Porque isso é o que você tenta primeiro. Se isso não funcionar, então você usa um substituto. Mas alguns desses produtos também têm efeitos adversos.
Viomundo – Você diria que no fim do dia o dinheiro é a causa de todos esses problemas? A ganância? 
AFB – Acho que o mais importante é separar a indústria farmacêutica da educação, da regulamentação e das decisões a respeito de que remédios e tratamentos devem ser cobertos.
Não se pode permitir que a indústria se envolva com a educação, que influencie a regulamentação e participe dos comitês que decidem que remédios são cobertos.
Eles podem apresentar argumentos e, se tiverem informações, podem apresentar para o comitê. Mas as pessoas que participam desses comitês não podem ter conflitos de interesse.
E uma das armadilhas é o seguinte conceito: “Eu não tenho conflito de interesses com essas empresas em particular”. Se estou avaliando um remédio, talvez eu tenha uma relação com a empresa B, mas estamos avaliando um produto da empresa A. Então não é um conflito de interesse.
Isso é uma tremenda armadilha por vários motivos. Um deles é que promover um remédio é muito mais do que divulgar os benefícios daquela droga. Pode ser também divulgar informações negativas a respeito de outros remédios. Divulgar informações negativas a respeito de dietas e exercícios. E não está mencionando o remédio da empresa com a qual tem relações.
O que muita gente não sabe e é muito importante é que a promoção de um remédio às vezes começa dez anos antes dele chegar ao mercado. Essa droga pode nem ter sido testada em humanos ainda, mas a empresa já está tentando plantar a semente na cabeça dos médicos de que a doença é um grande problema, que não é brincadeira.
“TDAH destrói vidas. Síndrome da ansiedade social destrói vidas. É uma epidemia trágica. Muito mais séria e abrangente do que você pensa”.
Isso começa anos antes. Pessoas são pagas para falar sobre isso. Quando a droga chega ao mercado você diz “graças a Deus surgiu um remédio para essa doença incurável da qual ouço falar há anos!”.
Viomundo – Por que a população em geral e os médicos, em particular, caem nessa armadilha tão facilmente e com tanta frequência?
AFB – Olha, é mais difícil enganar a população do que os médicos. É muito fácil enganar os médicos. Por vários motivos. Ao menos nos EUA, os médicos, em geral, vêm das classes mais altas da sociedade. Nunca venderam nada. Não têm vendedores na família. Não têm familiaridade com técnica de vendas.
Às vezes conversamos com estudantes que têm vendedores na família e eles identificam claramente as técnicas de vendas. Os médicos não reconhecem. Não apenas vêm das classes mais altas, mas também são ingênuos.
Aparentemente, nos Estados Unidos, e não sei se isso se aplica também ao Brasil, os médicos são mais suscetíveis a golpes financeiros. Eles são inteligentes. São muito bons nas provas de múltipla escolha. Mas não têm esperteza. São crédulos. Para mim foi muito interessante descobrir isso.
Viomundo – Isso não é apenas uma maneira de desculpá-los facilmente? Eles não deveriam ter mais responsabilidade sobre o que estão fazendo?
AFB – Mas eles não são expostos… Ok, nós fazemos uma apresentação chamada “Porque o almoço é importante” e trabalhamos nela com muito cuidado. Usamos psicologia social para ajudar os médicos a perceber esses truques. Uma das coisas que fizemos na apresentação foi, numa das primeiras vezes que a testamos, espalhei pessoas na platéia para anotar os comentários que os médicos faziam. Pegamos os comentários mais comuns e transformamos em slides. Depois usamos esses slides com outras platéias e teve um efeito impressionante.
Um deles, por exemplo, dizia: “Você está errado, os representantes das indústrias farmacêuticas são meus amigos!” ou “eu sou muito inteligente para ser comprado por uma fatia de pizza e você está sugerindo isso!”
Pusemos esses comentários nos slides e depois explicamos porque estavam errados. Os médicos ficaram chocados. Realmente chocados! Porque mostramos o que estavam pensando. Foi muito eficaz.
As pessoas saíram das nossas apresentações jurando que jamais receberiam um representante da indústria novamente. Nunca iriam a um jantar pago pela indústria novamente. Ninguém gosta de ser enganado e quando você descobre que está sendo enganado você fica com raiva. E eles não estavam com raiva de nós e sim dos fabricantes de remédios.
A grande maioria dos médicos quer fazer o melhor para seus pacientes. Existem alguns que fazem qualquer coisa por dinheiro. Mas eles são a minoria. A maioria quer fazer o melhor para os pacientes. Mas eles não se dão conta de que as fontes das informações que recebem são contaminadas, que estão sendo manipulados pela indústria de diversas maneiras.
Que a indústria controla a informação sobre remédios apresentados em encontros médicos, em publicações médicas, em toda fonte de informação da qual eles dependem. E não gostam quando descobrem isso.
Viomundo – Como é possível mudar tudo isso se a indústria controla a pesquisa e o desenvolvimento de novos remédios, os testes em humanos, tem um dos maiores lobbies no Congresso e assim controla as leis escritas a respeito dela. Como escapar dessa situação?
AFB – Acho que é preciso promover mudanças em várias frentes. Algumas coisas mudaram um bocado, nos EUA, nos últimos cinco a dez anos. Ainda existe muito a fazer, mas acho que boa parte é expor os problemas.
Trabalhos como o da  ProPublica divulgando na internet os pagamentos para médicos, de forma simples e acessível. A divulgação obrigatória [do que os médicos recebem da indústria] é importante. Mas não é suficiente.
Algumas mudanças tem que vir da profissão médica mesmo. Ela tem que recusar a relação com a indústria em nível individual ou no nível das sociedades médicas que aceitam dinheiro da indústria. As sociedades médicas têm que parar de receber dinheiro.
Os médicos têm que recusar presentes e temos que tirar todas as pessoas que tenham qualquer conflito de interesse com a indústria farmacêutica dos órgãos decisórios sobre riscos e benefícios de remédios.
Tem que haver reformas legislativas também. Você mencionou a pesquisa, que é muito importante. Nos EUA, há 30 anos, o Instituto Nacional de Saúde financiava 70% de todas as pesquisas biomédicas. Agora, é a indústria que financia 70% das pesquisas biomédicas. Isso é um problema.
Precisamos de mais financiamento do governo. Testes financiados pelo governo às vezes descobrem que remédios antigos são melhores do que os novos. A indústria nunca vai financiar esse tipo de estudo. A indústria financia vários estudos e só publica aqueles dos quais gosta, o que faz sentido de um ponto de vista de negócios.