sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O AÇUCAR... ESTE VILÃO!

Vamos falar um pouco sobre o excesso de açúcar.
O açúcar pode ser uma fonte de energia para o nosso organismo, mas o excesso de açúcar com certeza é prejudicial.

Grande parte dos alimentos que ingerimos é transformada em glicose, que é transportada do intestino para o nosso sangue; assim, a energia proveniente dos alimentos é distribuída, através da circulação sanguínea, a todo o nosso organismo.

Se fizermos as contas da quantidade de glicose que existe no volume total de sangue circulando em nosso corpo (mais ou menos 6 litros de sangue), temos um resultado surpreendente: o equivalente, aproximadamente, a apenas uma colher de chá de açúcar!

Nosso organismo procura manter a quantidade de glicose constante no sangue, com mínimas variações nos estados de jejum e após as refeições. Imagine o esforço que nosso organismo precisa fazer para retornar a taxa de glicose no sangue (glicemia) para a faixa normal (até 99 mg/dl) quando ingerimos um pedaço de bolo!
Podemos comparar nosso organismo a uma máquina que processa os alimentos para obter energia, e como toda máquina ele tem uma capacidade máxima que deve ser respeitada.
Tomemos como exemplo uma lavadora de roupa que tem capacidade para lavar 7 quilos de roupa: o que acontece se você colocar 21 quilos de roupa de uma só vez nesta máquina? Ela quebra. Mas se você lavar 7 quilos de cada vez, respeitando sua capacidade máxima, ela vai durar muitos anos.

A ingestão de açúcar em excesso, de uma vez só, como quando comemos um pedaço de bolo, provoca uma elevação rápida da glicose no sangue. Na tentativa de trazer de volta ao normal a quantidade de glicose acumulada no sangue, nosso organismo faz com que o pâncreas produza um hormônio chamado insulina, que serve para retirar este excesso de glicose da circulação. A insulina facilita a passagem da glicose do sangue para as células dos vários tecidos do corpo, fornecendo assim a energia necessária para seu funcionamento.

Quando sobra glicose, as moléculas de glicose se unem umas às outras para formar uma molécula maior chamada glicogênio, e assim é feito o estoque, como se empilhássemos a “mercadoria” em prateleiras. Este estoque é colocado principalmente em dois locais: no fígado e no músculo, mas a capacidade de estocagem é muito limitada, o “almoxarifado” é pequeno. Todo o nosso estoque de glicose dá somente para suprir de energia nosso organismo por menos de um dia.

AS DOENÇAS QUE PODEM VIR DO EXCESSO DE AÇÚCAR NA ALIMENTAÇÃO

Quando a ingestão de açúcar é muito grande e ultrapassa a capacidade de estocagem de glicose nos músculos e no fígado, a glicose é transformada em gordura e é armazenada no tecido adiposo, favorecendo o aparecimento de obesidade.

O aumento do tecido adiposo, especialmente quando o acúmulo de gordura se faz preferencialmente na região intra-abdominal, faz com que a insulina não funcione adequadamente, fique “fraca”. Assim, uma quantidade maior de insulina vai ser necessária para realizar o transporte da mesma quantidade de glicose; é o que os médicos chamam de resistência à ação da insulina. Quanto maior o acúmulo de gordura intra-abdominal, mais “fraca” fica a insulina. Enquanto o pâncreas “der conta do recado”, ou seja, for capaz de produzir mais e mais insulina, as taxas de glicose no sangue vão se manter dentro do normal, mas às custas de um excesso constante de insulina, que traz conseqüências para o resto do organismo, como por exemplo o aumento da pressão arterial.

Uma característica do tecido adiposo intra-abdominal é que ele não é um bloco de gordura estanque, ele tem um turn-over muito grande, captando do sangue e liberando na circulação, numa troca constante, substâncias que são prejudiciais à saúde e podem levar à aterosclerose, infartos e derrames, diferentemente da gordura que se acumula no tecido subcutâneo. Neste sentido, o famoso “pneuzinho”, e também o “culote”, são acúmulos de gordura muito menos prejudiciais ao organismo do que a gordura intra-abdominal.
Quando a resistência à insulina for tão acentuada que ultrapassa a capacidade máxima de produção de insulina pelo pâncreas (geneticamente herdada), acumula-se glicose no sangue, surgindo então o diabetes nas pessoas predispostas a esta doença.

O CICLO VICIOSO DO AÇÚCAR

Dietas muito ricas em açúcares podem aumentar o apetite e reduzir a saciedade. Quanto mais açúcar ingerimos, mais insulina precisamos fabricar para metabolizá-lo. Evidências sugerem que altos níveis de insulina (hormônio fabricado pelo pâncreas, que retira a glicose do sangue levando-a para dentro das células) parecem interferir com a sinalização da leptina (hormônio fabricado pelo tecido adiposo, que avisa o cérebro sobre a quantidade de gordura estocada): quando os níveis de insulina estão muito altos, o cérebro não fica sabendo quanta gordura está estocada, e o resultado final é uma maior ingesta de alimentos. Em outras palavras, quanto mais doce comemos, mais temos vontade de comer.

O PERIGO DOS REFRIGERANTES

Estudo publicado em 2007 no American Journal of Public Health, com 91249 mulheres seguidas por 8 anos, mostrou que aquelas que consumiam um ou mais copos de refrigerante com açúcar por dia tinham duas vezes mais chance de desenvolver diabetes do que aquelas que consumiam menos de um copo por mês. O consumo de refrigerante com açúcar também esteve ligado à diminuição do consumo de leite, cálcio, frutas e fibras, ao aumento do consumo de calorias e ao ganho de peso. Ao que parece, as pessoas não fazem a compensação das calorias do refrigerante diminuindo as calorias da refeição. Assim, levanta-se a possibilidade de os refrigerantes poderem aumentar a fome, diminuir a saciedade, ou simplesmente calibrar o organismo para um gosto doce muito acentuado.

 ALGUMAS RECOMENDAÇÕES EM RELAÇÃO AO CONSUMO DE AÇÚCAR

A Organização Mundial de Saúde recomenda que no máximo 10% das calorias diárias sejam provenientes do açúcar. Mas lembre-se de que não temos necessidade de consumir açúcar, pois os alimentos que ingerimos normalmente já nos disponbilizam quantidade suficiente de glicose.
A ingestão de açúcar em pequenas quantidades durante o dia é menos prejudicial do que consumir uma grande quantidade de uma só vez, pois sobrecarrega menos o pâncreas.

A ingestão de açúcar após uma refeição é menos prejudicial do que ingerí-lo sozinho, pois sua absorção é mais lenta quando ingerido após uma refeição, principalmente se esta for rica em fibras, fazendo com que a glicose chegue ao sangue mais lentamente e a taxa de glicose no sangue não se eleve tanto. Portanto, é melhor comer o doce como sobremesa do que sozinho no meio da tarde.

A glicose sanguínea pode ser usada para produzir energia; assim, fazer atividade física pode evitar o acúmulo de glicose no sangue, minimizando os efeitos da ingestão de açúcar.
Evite comer doces à noite e em seguida ir dormir, pois este açúcar não utilizado como energia vai ser armazenado como gordura.

Não precisamos banir o açúcar do nosso cardápio, mas devemos respeitar nosso corpo, como se respeita um templo, afinal ele é nossa verdadeira casa. Qualquer alimento, desde que ingerido com moderação e saboreado com prazer, sem pressa e sem ansiedade, dentro de uma dieta equilibrada, não é prejudicial. Lembre-se de que nossa saúde é o reflexo do que, do quanto e de como comemos.


Outras doenças relacionadas ao consumo de açúcar em excesso:

Com relação ao diabetes, podemos relacionar as seguintes complicações:
- Cegueira
- Impotência masculina
- Amputação dos membros inferiores
- Problemas cardiovasculares
- Insuficiência renal

Uma taxa de glicose mais elevada do que o nível ideal é uma das principais causas de mortalidade cardiovascular em várias regiões do mundo Prejudica a memória, pois causa declínio cognitivo Envelhecimento precoce, pois o alto consumo de açúcar aumenta a formação de radicais livres, que, em excesso, podem causar efeitos deletérios ao organismo, gerando o estresse oxidativo, ou seja, os radicais livres alteram o funcionamento das nossas células, favorecendo o envelhecimento celular.
Pode causar enxaqueca, distúrbios de concentração, fadiga crônica (pois ele gasta vitaminas do complexo B e minerais), e ainda destrói alguns nutrientes essenciais ao seu próprio metabolismo, como por exemplo, o cromo.

Prejudica o sistema imunológico - Cerca de 70-80% dos sinais da modulação do nosso sistema imunológico vêm da parede do intestino. As responsáveis por manter a integridade da parede intestinal e fazer com que a modulação do nosso sistema imunológico trabalhe de forma adequada são as boas bactérias. Entretanto, o açúcar é o alimento preferido dos fungos e más bactérias, que prejudicam o bom funcionamento do intestino, e, conseqüentemente, do sistema imunológico.

Além disto, o açúcar aumenta a excreção de determinados nutrientes pelo organismo, entre eles, os responsáveis pela ação da modulação do sistema imunológico, ou seja, prejudica as defesas do organismo, fazendo com que as pessoas fiquem mais propensas a gripes, candidíases, herpes, amigdalites, entre outras doenças.
Pode produzir reações alérgicas, inclusive na forma de caspa e acne.
Dra. Anete Hannud Abdo, da USP

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O Alho

Allium sativum é a sua designação em Latim e referimo-nos ao alho comum.
Regra geral quase todos nós utilizamos os dentes de alho na nossa alimentação como tempero, a verdade é que ele tem mais propriedades agradáveis além do paladar.

Muito utilizado, desde a antiguidade, os estudos têm vindo a comprovar a sua real eficácia. Outrora as pessoas comiam ou engoliam dentes de alho, hoje já não é necessário – um dos benefícios da atualidade, as cápsulas! – vieram evitar esse desconforto, mas sobretudo vieram aumentar a quantidade de óleo concentrado responsável pelos efeitos benéficos.

O Alho tem várias aplicações… e não só para afastar vampiros e criaturas dessas, mas sobretudo outros ” monstros” mais reais! As bactérias, vermes, parasitas… Estes não atacam em noite de lua cheia mas também nos “sugam”

Indicações do Alho Allium sativum:

A acne, afecções da pele, afecções nervosa e histérica, ácido úrico, afecções geniturinárias (cistite, ureterite, uretrite, pielonefrite, urolitíase); afecções respiratórias (abscessos pulmonares, asma, bronquite, coqueluche, defluxo, enfisema, faringite, gripe, pneumonia, resfriado, tuberculose); angina, arteriopatias, arteriosclerose, artrite, calcificação das artérias, cálculo na bexiga, calos, caspa, catarro, coadjuvante em tratamentos de diabetes, cólera, colesterol alto, dermatomicose, diabetes, diarréia, difteria, distúrbios intestinais, doenças cardíacas, dores de cabeça, dores de dente, dores de ouvido (+surdez), edemas; enfermidades do fígado, dos rins e da bexiga; enxaqueca, escorbuto, esgotamento, estimulação do sistema imunológico, falta de apetite, febre, ferimentos (prego enferrujado, espinho, madeiras, vidros e materiais plásticos), gangrena pulmonar, gota, hemoptise, hemorróidas, herpes, hidropisia, hiperglicemia, hiperlipidemias, hiperqueratose, hiperuricemia, hipocondria, histeria, impingem, impurezas na pele, infecções bacterianas, infecções fúngicas, insônia, intoxicação nicotínica, manchas da pele, melancolia, menopausa, micose, nefrite, nervosismo, obesidade, palpitações cardíacas, paralisação do fígado e do baço, parasitose intestinal, paludismo, parodontopatias, picadas de insetos (coceira e dor), pressão alta, pressão baixa, prevenção de disenterias amebianas, prevenção de tromboembolismos, prisão de ventre, problemas circulatórios, retinopatia, reumatismo, rouquidão, sarda, sarnas, sensação de medo, sífilis, sinusite, tifo, tinha, tosse, triglicerídeos altos, tumores, úlceras, varizes, vermes, verrugas, Últimas tendências: anticancerígeno (os compostos de enxofre e o flavonóide quercetina parecem ser os responsáveis pela prevenção do aparecimento de células cancerosas no estômago, fígado, etc.).
Contra-indicações/cuidados com o Alho Allium sativum:
Contra-indicado para lactantes (pode provocar cólicas no ventre do lactente), recém-nascidos, pessoas com pressão baixa, com problemas estomacais e de úlceras, pessoas com dermatites, com acidez de estômago, hipertireoidismo, hemorragias ativas, pré e pós-operatórios, trombocitopenia, tratamento com anticoagulantes tipo warfarina ou com hemostáticos (especialmente as formas extrativas), alguns medicamentos para controlar o nível de açúcar no sangue e alguns antiinflamatórios. O óleo essencial puro por via oral é contra indicado para gestantes, lactantes, crianças, pacientes com hipersensibilidade.
Consulte sempre um médico, caso você esteja fazendo uso de algum medicamento e pretenda consumuir cápsulas softgel de alho.


Efeitos colaterais do Alho Allium sativum

Em excesso, pode causar problemas digestivos, de estômago, dores de cabeça, dores nos rins, cólicas, vômitos, diarréia, tontura; problemas de sangramento ou de coagulação sanguínea, irritação intestinal. Por via externa pode produzir dermatite de contato. O óleo essencial do alho puro pode provocar náuseas.

PerAlho

Cápsulas softgel sem odor, de óleo de alho.
Complemento nutricional à base de óleo de alho para ser consumido junto com as refeições, especialmente se tomado com o Perômega , tormando uma excelente fonte de nutrição em óleos benéficos para a saúde. Conteúdo: 60 cápsulas softgel.
O óleo de alho atua como coadjuvante no tratamento de hipertensão arterial leve, auxilia na redução dos níveis de colesterol e na prevenção das doenças arteriais, apresentando também ação expectorante, analgésica, anti-bacteriana e tônica. Vermífugo, anti-séptico, dilatador de artérias, diurético, anti-gripal. Ajuda na redução de infecções pulmonares e afecções respiratórias como bronquite, asma, tosse, rouquidão e problemas de pressão alta.


        Peralho

NUTRIÇÃO - SUCOS

Substâncias que Roubam os Nutrientes: 

Devemos precaver-nos contra substâncias que retiram os nutrientes do nosso corpo, aqueles que, após efetuarem suas operações,  sem que percebamos suas ações ocultas, agem como verdadeiros sangue-sugas, sugando e extraindo as nossas energias, mesmo que tenhamos uma alimentação correta do ponto de vista Nutricional. As substâncias que mais nos preocupam são:

1. Os antiinflamatórios e os analgésicos – Interferem na absorção das vitaminas B6, C, K, retirando o iodo e o cobre do organismo.

2. Os agentes psicotrópicos (hipnóticos, neurolépticos e ansiolíticos) – Que nos roubam principalmente o acido fólico, as vitaminas C e A, o cálcio, o potássio, o magnésio e o fósforo.

3. Os antiácidos – Que retiram as vitaminas B1, A, K, o cálcio, o ferro, o potássio, o sódio e também o fósforo.

4. Os antibióticos – Que surrupiam as nossas vitaminas B1, B2, B6, B12, C, A e E, ácido fólico, cálcio, ferro, cobre, magnésio, potássio e zinco. Além de destruírem células sadias e anticorpos.

5. Os laxantes – Que nos roubam as vitaminas A, D, E, K, o potássio, o sódio e o fósforo.

6. E finalmente, temos os agentes mais conhecidos e divulgados: o álcool, o fumo, os diuréticos, o açúcar branco, os anticoncepcionais, sem contar o estresse e as “radiações” a que estamos submetidos dia após dia. Todos eles nos roubam preciosas vitaminas, sais minerais e energia vital, absorvendo a nossa vitalidade e debilitando a nossa saúde.

ALFAFA: A alfafa (Medicago sativa) é uma leguminosa perene, pertencente à família Leguminosa e subfamília Papilonoideae, originária da Ásia Menor e do Sul do Cáucaso, que apresenta grande variedade de ecotipos. Foi a primeira espécie forrageira a ser domesticada. Sua característica de adaptação a diferentes tipos de clima e solo fez com que se tornasse conhecida e cultivada em quase todas as regiões agrícolas do mundo.

DENTE DE LEÃO: O Dente de Leão é a erva dos sonhadores, que não conseguem realizar nada. Ajuda aos idealistas a trabalharem com ideais que não têm base na realidade, e que por isso nunca são concretizados. Traz estrutura e posicionamentos na vida mais centrados e realistas. É ótimo para quem dá mil desculpas para não conseguir concretizar seus ideais.

BROTOS: Extraído de brotos clorofilados. É indicado como “regenerador celular “,recuperando células cansadas e desativadas. Excelente auxiliar nos tratamentos dos processos degenerativos de células,tecidos e órgãos. Após cirurgias e traumatismos,exerce açao respiradora.

CLOROFILA (Couve, Trigo, Aveias, Alfafa ): A essência irradiante do SOL, extraída das folhas verdes. Purifica o sangue carreando os produtos tóxicos para fora da circulação ativando a circulação linfática. Auxilia no tratamento de doenças cardiovasculares(prevenindo e recuperando), melhora a digestão e combate a fermentação intestinal. Colabora na normalização da pressão arterial(pressão alta).Ativa os glóbulos sangüíneos para a defesa celular.

Preparo do Suco de Clorofila

Usar uma ou mais hortaliças (recomenda-se duas): couve, agrião, alfafa, dente-de-leão, espinafre, brotos (feijão, trigo, trevo, bambu), chicória, folhas de beterraba e rabanete e hortelã a gosto... Passar na centrifuga ou bater no liquidificador com um pouco de água, coar (para facilitar ainda mais a digestão, tirando as fibras) e beber. Caso queira pode adicionar frutas (de preferência cítricas, limão, acerola) e mel. Também pode ser congelado.

Aplicações:

Calmante: Cenoura, maçã, alface, limão, erva doce ou cidreira.

Digestivo: Abacaxi, cenoura, hortelã e limão com casca.

Anemia: Cenoura, beterraba, espinafre e erva doce.

Refresco de capim-limão: Bater no liquidificador varias folhas de capim-limão com água mineral e suco fresco de limão. Coar e servir imediatamente. Relaxante, digestivo, refrescante, baixa a pressão e estimula a lactação.

Cólica menstrual: Abacaxi, maçã, gengibre e folhas de louro fresca.

Diarréia: Goiaba, maçã, cenoura e banana.

Pele: Cenoura, abóbora, beterraba, mamão e mel.

Alergias: Limão, cenoura, abacate, maçã e mel.

Reumatismo: Repolho, limão, uvas sem sementes e aipo.

Tônico verde: Pepino, pimentão-verde, aipo, couve, agrião, manjericão, salsinha, uva Itália, maçã verde e limão.

Vitaminas para crianças: Leite de soja ou de amêndoas, mamão, morango, banana, beterraba, cenoura, maçã e inhame.

Gripes e resfriados: Maçã, acerola, limão, alho e chá de equinácea.

Expectorante: Agrião, cebola, limão, gengibre e mel.

Tônico para os cabelos: Cenoura, broto de alfafa e alface.

Redutor de colesterol: Abacaxi, salsa, alcachofra e gengibre.

Sistema Imunológico Fraco: Cenoura, alho, maçã, beterraba, suco de alfafa e mel.

Para pressão Alta ou Baixa: Suco de pepino.

Tônico para o fígado: Suco de dente de leão, escarola e limão.

Desintoxicante: Melancia, limão e hortelã.

Depurador do sangue: Mamão, suco de clorofila, inhame e limão.



 Sucos Energéticos


SUCO ENERGÉTICO – SANGUE TIPO “A”

• 1 pedaço de cenoura
• 1 fatia de abacaxi
• 1 folha de hortelã (fresca)
• 1 pedaço de maçã
• 1 pedaço de beterraba
• 1 punhado de espinafre

SUCO ENERGÉTICO – SANGUE TIPO “AB”

• 1 pedaço de cenoura
• 1 fatia de abacaxi
• ½ maçã
• 1 pedaço pequeno de gengibre
• 1 pedaço pequeno de inhame cru
• ½ folha de couve (crua)

SUCO ENERGÉTICO – SANGUE TIPO  “B”

• 1 pedaço de cenoura
• 1 fatia de abacaxi
• 1 folha de hortelã (fresca)
• 2 claras de ovo (ou 1 colher de sopa de albumina)

SUCO ENERGÉTICO – SANGUE TIPO  “O”

• 1 fatia de manga
• 1 fatia de espinafre
• 1 fatia de mamão
• ½ inhame cru
• 1 colher de farelo de arroz ou gérmen de trigo
Em todos: 2 copos de água - adoçar a gosto bater tudo e tomar pela manha ou a tarde.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

SINTOMAS PROVOCADOS POR CARÊNCIA DE ALIMENTOS

Veja que interessante... A partir de uma certa idade, temos quase todos esses sintomas, provocados pela falta dos alimentos aqui mencionados.


1. DIFICULDADE DE PERDER PESO

O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina.

ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.


2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS

O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.

ONDE OBTER: água de côco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro e os suplementos.


3. COMPULSÃO A DOCES

O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo.

ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos..


4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA

O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio

ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.


5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL

O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos

ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, yakult e similares.


6. MEMÓRIA RUIM

O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.

ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.


7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)

O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo.

ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.


8.. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS

O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno.

ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos.


9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR

O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, E e ferro.

ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.


10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS

O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6.

ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite e linhaça


11. DESÂNIMO, APATIA, TRISTEZA, RAIVA, INSATISFAÇÃO

O QUE ESTÁ FALTANDO:    Dinheiro

ONDE OBTER:     PERFAM

A Importância dos Nutrientes para uma Vida Saudável

Nutrição

O que é um nutriente?

O que são vitaminas?

Vitamina A - Complexo vitamínico B -

B1 – Tiamina -- B2 – Riboflavina -- B3 – Niacina -- B5 – Ácido Pantotênico

B6 – Piridoxina -- B9 – Folacina ou Ácido Fólico -- B12 – Cianocobalamina

Vitamina C -- Vitamina D -- Vitamina E -- Vitamina K  -- Minerais  -- Cálcio 

Magnésio  -- Potássio  -- Sódio  -- Fósforo -- Zinco  -- Ferro  -- Cobre

Manganês  -- Cromo  -- Selênio  -- Iodo  -- Gorduras  -- Aminoácidos

Proteínas  -- Enzimas  -- Carboidratos  -- Antioxidantes


Bibliografia


CONTEÚDO


NUTRIÇÃO

Existe uma grande diferença entre alimentação e nutrição.

Alimentação é a escolha, o preparo e a ingestão da comida.

Nutrição é a utilização dos alimentos pelo organismo. Para se ter boa saúde, é preciso alimentação adequada para nutrir nosso organismo e proporcionar tudo o que é necessário para garantir o seu bom funcionamento.


Todos os seres vivos dependem da correta assimilação dos nutrientes que ingerem, assim como da adequada eliminação dos seus resíduos. Por meio dos alimentos, podemos suprir o que o nosso organismo necessita, mas é importante que estes alimentos sejam cultivados de forma natural – sem agressões tóxicas, como pesticidas e agrotóxicos – e sejam manipulados sem aromas artificiais, corantes sintéticos, longo transporte etc.


Hoje, a maioria das pessoas se alimenta mal, comendo às pressas, com poucas porções de frutas e legumes frescos e dando preferência para sanduíches, frituras, produtos refinados e muito industrializados.


Normalmente estes produtos não são nutritivos, ou perdem muito de seus nutrientes no processo de preparação.

Ao longo dos anos, com o progresso e a tecnologia, o homem ganhou muito em conforto, mas perdeu bastante em termos de alimentação saudável.


Hipócrates, o pai da medicina, já dizia na Antigüidade: “Que o teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja o teu alimento”.


E ensinava: “Deixa no recipiente a droga, se puderes curar o paciente com alimento”.


O que é um Nutriente?


Nutriente é qualquer substância proveniente de um alimento, que proporciona energia e/ou contribui para o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção da saúde e da vida.


A finalidade da alimentação é satisfazer as necessidades nutricionais do corpo, evitando que a carência de nutrientes possa gerar desequilíbrio no organismo e gerar sintomas e/ou doenças.


Dois pontos são importantes em qualquer dieta: quantidade e qualidade. Para o metabolismo diário, precisamos de água, vitaminas, minerais, gorduras, proteínas, carboidratos e fibras.


O que são VITAMINAS?


São chamadas de vitaminas as substâncias que, quando introduzidas no organismo, desempenham importante papel na manutenção da saúde, no crescimento, na defesa e na nutrição. São essenciais à saúde e não são fabricadas pelo organismo. A maioria delas precisa ser ingerida diariamente, uma vez que são consumidas pelo organismo a cada 24 horas.


As principais vitaminas se dividem em hidrossolúveis (solúveis em H2O e absorvidas pelo intestino) e lipossolúveis (solúveis em gordura e absorvidas pelo intestino com ajuda de sais biliares produzidos pelo fígado). As vitaminas hidrossolúveis, como a Vitamina C e as do complexo B, devem ser ingeridas diariamente, pois são pouco armazenadas no organismo.

As lipossolúveis podem ser armazenadas por períodos maiores no tecido adiposo e no fígado, e entre elas estão as vitaminas A, D, E e K.


Vitamina A

Na natureza existe a forma de beta-caroteno ou pré-vitamina A que, no fígado, transforma-se em vitamina A. É importantíssima para o crescimento, para a boa formação da pele, das mucosas, dos ossos e dos dentes, além de ser essencial para a visão por fazer parte da formação da retina e da adaptação à escuridão.


Esta vitamina também aumenta a imunidade e a resistência contra agentes infecciosos, protege contra gripes e resfriados. Além disso, ela protege contra a poluição e a formação de câncer, já que atua como antioxidante, retardando o processo do envelhecimento das células.


Sua falta ou insuficiência prejudica o crescimento, produz secura na pele, na conjuntiva e nas glândulas lacrimais; predispõe a infecções e nefrites, má-formação fetal e alterações nervosas. Outros sintomas da falta de vitamina A são alterações na pele, acne, cegueira noturna, anormalidades ósseas e perda de paladar.


As maiores fontes de vitamina A são: fígado, óleo de fígado de bacalhau, peixes gordurosos, leite, ovos, vegetais folhosos verde-escuros, vegetais e frutas amarelo-alaranjados, como cenoura, abóbora, pêssego, maçã e mamão.


Complexo vitamínico B. As vitaminas do complexo B ajudam a manter a saúde dos nervos, músculos, ossos, pele, olhos, cabelos, fígado e aparelho gastrintestinal.


As vitaminas do complexo B estão também envolvidas com a produção de energia e podem ser úteis em casos de depressão e doenças neurológicas. Embora façam parte de um mesmo grupo, analisaremos separadamente as vitaminas B1, B2, B3, B5, B6, B9 e B12.


B1 – Tiamina:


Atua no metabolismo dos carboidratos e gorduras, sendo essencial para a liberação de energia. Participa da síntese dos genes (DNA) e na transmissão de impulsos nervosos.


Por estar associada à saúde do sistema nervoso e do cérebro, é importante para melhorar a capacidade de aprendizado. É necessária para a tonicidade normal dos intestinos, estômago e coração.

É absorvida no intestino, acumula-se no fígado e no coração. Encontra-se também no cérebro e nos rins. Sua deficiência pode ocasionar problemas no sistema nervoso, confusão mental, fraqueza muscular, taquicardia, suores noturnos, irritabilidade, ansiedade, agitação, sonolência e redução da memória.


O uso de antibióticos, sulfa e contraceptivos orais diminui seus níveis no organismo.


Fontes de vitamina B1:


Carne de porco magra, germe de trigo, fígado, gema de ovo, amendoim, peixes, leguminosas, legumes, grãos integrais, frutos do mar, levedo de cerveja e cevada.


B2 – Riboflavina:


Melhora o funcionamento das reações do organismo, participando do metabolismo dos carboidratos e lipídeos (gordura) e ativando a vitamina B6 e ácido fólico. É importante para a prevenção de doenças cardiovasculares.


Seu aproveitamento é alterado pela exposição à luz, antibióticos e álcool. A deficiência da riboflavina leva a dores generalizadas, tontura, pele seca, problemas visuais, fotofobia, língua vermelha e dolorosa. Além disso, sua falta pode interferir no metabolismo do ferro, reduzindo sua absorção e ocasionando anemia.


Fontes de vitamina B2:


Leite de vaca e derivados, vísceras, soja assada, carnes magras, ovos e vegetais folhosos.


B3 – Niacina:


A vitamina B3 é necessária para o aproveitamento de carboidratos, lipídeos e proteínas. Ajuda na redução do colesterol e auxilia na produção dos ácidos do estômago, responsáveis pela digestão.


Sua deficiência pode causar erupções e inflamações cutâneas, artrite, má digestão, aumento do colesterol e depressão.


Fontes de vitamina B3: carne bovina magra, aves, peixes, leite de vaca, ovos, amendoim, castanhas e levedo de cerveja. Para preservar o nutriente, deve-se assar ou refogar os alimentos.


B5 – Ácido Pantotênico:


Essencial para o metabolismo celular, está envolvido na liberação de energia de carboidratos e na degradação dos ácidos graxos. Atua na síntese de ácidos graxos, hormônios e no funcionamento de células imunológicas.


A deficiência é rara. Os principais sintomas são: irritabilidade, fadiga, desequilíbrio dos hormônios sexuais, dor muscular e distúrbios do sono.


Fontes de vitamina B5:


Gema de ovo, rim, fígado, leveduras salmão, brócolis e carnes magras.


B6 – Piridoxina:


Importante no metabolismo de carboidratos e aminoácidos. Regula a ação dos hormônios, auxilia na utilização de vitaminas e atua na síntese de neurotransmissores.

Promove a formação das hemácias. Combate a arteriosclerose e reduz os sintomas da tensão pré-menstrual.


Sua deficiência afeta o sistema nervoso e causa irritabilidade, dermatite seborréica, eczema, anemia e convulsões.

Antidepressivos, estrogênios e contraceptivos orais podem aumentar a necessidade desta vitamina.


Fontes de vitamina B6:


Levedo, germe de trigo, carne de porco, fígado, cereais integrais, legumes, batatas, banana e aveia.


B9 – Folacina ou Ácido Fólico:


Participa da síntese de material genético e do metabolismo. É necessária para a formação e maturação das hemácias e dos leucócitos na medula óssea. Combate a arteriosclerose, com resultados ainda melhores quando combinada com a vitamina B12.


A deficiência desta vitamina leva à má-formação de células, principalmente hemácias, leucócitos e células do trato gastrointestinal.


Ocasiona deficit de crescimento, anemia megaloblástica, alterações sanguíneas e distúrbios de digestão.


Fontes de vitamina B9:


Vegetais folhosos verde-escuros (espinafre, aspargos e brócolis), fígado, feijões, carne magra, batatas e pão de trigo integral.


B12 – Cianocobalamina:


Importante no metabolismo celular, principalmente no trato gastrointestinal, medula óssea e tecido nervoso.

Participa do metabolismo energético, de aminoácidos e de lipídeos; da síntese de células, inclusive hemácias, e genes. Combate a arteriosclerose.


A sua deficiência pode ser devida à má absorção (comum em pessoas idosas) ou por problemas digestivos. Causa dor de cabeça, humor instável, fraqueza muscular, fadiga, indigestão, anemia, transtornos na formação do sangue, distúrbios gastrointestinais e neurológicos.

Redução da memória e depressão também podem ser causadas.


Fontes de vitamina B12:


Carnes (principalmente a vermelha), frutos do mar, fígado e rim, leite, ovos, peixes, queijos, algas marinhas e levedo de cerveja.


Vitamina C


Também chamada de Ácido Ascórbico, é um antioxidante que nos protege contra os radicais livres, que levam ao envelhecimento precoce das células e conseqüentemente a diversas doenças, como o câncer.


Quando usada com outros antioxidantes - como, por exemplo, a Vitamina E - tem efeitos potencializados.

Melhora a imunidade, reduzindo a susceptibilidade a infecções. É importante para o crescimento e regeneração dos tecidos, na síntese de colágeno, cicatrização e para a saúde das gengivas.

Pode reduzir os níveis de colesterol e a pressão arterial e evitar a arteriosclerose.


Participa da síntese de neurotransmissores, como, por exemplo, da serotonina, o hormônio do bem-estar. Ajuda na absorção de ferro e protege nutrientes como o acido fólico e a vitamina E.


Por não podermos sintetizá-la, a sua falta na alimentação produz perturbações no estado geral da saúde: inapetência, fraqueza, anemia, propensão a infecções, irritabilidade, peso e dores nas pernas e depressão. Prejudica também a capacidade de cicatrização.


Aspirina, álcool, analgésicos, antidepressivos, anticoagulantes, contraceptivos orais, esteróides, fumo e estresse emocional reduzem os níveis da vitamina C no organismo.


Fontes de vitamina C:


Frutas cítricas, kiwi, acerola, abacaxi, abóbora, batata-doce, pimentão verde, milho, couve-flor, espinafre, repolho, tomate, mamão papaia, manga e melão cantalupe.


Vitamina D


Modula a atividade imunológica, mas a sua principal função diz respeito à absorção e utilização do Cálcio e do Fósforo, no desenvolvimento e manutenção da saúde de ossos e dentes.

Por isso é essencial na prevenção e tratamento da osteoporose e raquitismo.


Toda vitamina D que conseguimos obter por meio dos alimentos precisa da luz do sol para ser ativada.

Quem não caminha regularmente ao ar livre deve se expor, pelo menos 3 dias na semana, durante 20 minutos, ao sol da manhã. Como a vitamina D ainda precisa ser convertida pelo fígado e depois pelos rins, as pessoas com problemas hepáticos ou renais são as mais propensas à osteoporose.


Fontes de vitamina D:


Óleo de fígado de bacalhau, peixes (especialmente salmão e sardinha), gema de ovo e leites e derivados enriquecidos.


Vitamina E


Conhecida também como Tocoferol, é um excelente antioxidante que previne o dano celular ao inibir a atuação de radicais livres.


Ajuda a prevenir o câncer e doenças cardiovasculares. Quando utilizada com a vitamina C tem seu efeito potencializado. Reduz a pressão arterial e tem papel em diversos tecidos, como o muscular e nervoso.

É recomendada em situações de infertilidade e de problemas no aparelho reprodutor.


Sua deficiência pode acarretar dificuldades na circulação sangüínea, na cicatrização, afetar a pressão arterial e até ocorrer neuropatias periféricas (aumento ou perda de sensibilidade nos nervos espalhados pelo corpo).


Fontes de vitamina E:


Óleos vegetais, azeite de oliva, ovos, leite, fígado, germe de trigo, sementes oleaginosas, como nozes, castanhas, amêndoa, semente de girassol, semente de abóbora e o abacate.


Vitamina K


Conhecida como Filoquinona, é necessária na coagulação sangüínea e na cicatrização. Atua na formação óssea, prevenindo a osteoporose.

A vitamina K impede a progressão da placa de colesterol e inibe a calcificação arterial, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares e infarto.


Antibióticos interferem negativamente na absorção de vitamina K.

Sua deficiência gera tendência à hemorragia, causando sangramento fácil de gengiva e da pele, urina vermelha (com sangue) e sangramento vaginal fora da menstruação. Em situações de cirurgia, o indivíduo com esta deficiência pode ter hemorragia pós-operatória e pior recuperação, tendendo a correr mais riscos durantre a operação.


Fontes de vitamina K:


Fígado, vegetais verdes (alface, couve, brócolis, espinafre, repolho), óleos vegetais, carnes, peixes e produtos lácteos.


Minerais


Os Minerais funcionam juntamente com as vitaminas, ativando o funcionamento das enzimas, peças-chaves das reações químicas/metabólicas, e possibilitam que o corpo realize de forma precisa suas atividades. São elementos de vital importância para a vida.


Encontrados naturalmente na terra, são passados para os vegetais, os quais são consumidos pelos animais e humanos. Existem os minerais principais (ou macrominerais), que precisamos em maior quantidade, e os minerais traço (microminerais), que são necessários em doses diárias bem pequenas.


Os minerais principais são: Cálcio, Magnésio, Potássio, Sódio e Fósforo.

Os minerais traço, embora em menor quantidade, também são importantes para o organismo humano. São eles: Zinco, Ferro, Cobre, Manganês, Cromo, Selênio e Iodo.


Cálcio


É vital na formação e manutenção dos ossos e dentes. Importante na modulação da contração muscular, atuando, assim, no controle dos batimentos cardíacos e na transmissão de impulsos nervosos.

Esse importante mineral é essencial no processo de coagulação e ajuda a evitar o câncer de cólon. O Cálcio protege os dentes e os ossos contra toxinas, como o chumbo.


Mulheres na menopausa e atletas precisam de maiores quantidades de cálcio, devido aos menores níveis de estrogênio, já que o estrogênio protege o esqueleto ao promover o depósito de cálcio nos ossos.

Participa na formação do “cimento intercelular” (tecido intersticial) e auxilia os músculos na recuperação da fadiga.


A deficiência de cálcio pode levar à irritabilidade, insônia, redução de memória, contrações musculares contínuas, formigamento, queda de cabelo, unhas frágeis, taquicardia, deformidades ósseas e hipertensão.


Fontes de Cálcio:

Leite e derivados, vegetais verde-escuros (couve, brócolis, espinafre), peixe (salmão, sardinha), feijão branco e gergelim.


Magnésio


É um importante mineral que atua especialmente contra doenças cardíacas, pois promove o bom funcionamento dos músculos e do coração. Ajuda também nas funções neurológicas, no metabolismo das gorduras e no processo digestivo. Reduz arritmias, pressão arterial, ansiedade, insônia e pré-eclâmpsia. É um componente importante dos ossos e está envolvido em mais de 300 sistemas enzimáticos.


Sua deficiência pode causar câimbras, dores de cabeça de origem vascular, nervosismo, fraqueza muscular, mialgias, zumbido ininterrupto no ouvido, hipertensão, alterações coronarianas e cerebrais e osteoporose.


Fontes de Magnésio:


Vegetais de folhas verdes, carne, frutos do mar, cereais integrais, castanhas, legumes. O processo de refino dos alimentos reduz em até 80% o teor deste mineral.


Potássio


Encontra-se em abundância no interior das células e calcula-se que no ser humano exista a proporção de 2,5 gramas de potássio para cada quilo de peso.


Suas principais funções são a manutenção do equilíbrio do pH (ácido-básico), a regulagem do equilíbrio hídrico e a contratura das fibras musculares. É importante para as reações químicas dentro das células e ajuda a manter estável a pressão arterial. Por isso, a sua deficiência leva à hipertensão.


Fontes de Potássio:


Vegetais, carnes, laticínios, peixes, feijão, grãos integrais, batata, laranja, banana, damasco, melado, chá preto, chá verde, chá branco.


Sódio


O Sódio é necessário para o equilíbrio dos líquidos e o pH do sangue. Também para o funcionamento adequado dos nervos e músculos, estando envolvido no processo de contração dos vasos sanguíneos.

É difícil observar a deficiência, mas ela pode resultar em desequilíbrio hidroeletrolítico, ocasionando, por exemplo, hipotensão (pressão baixa).

Praticamente todos os alimentos contêm um pouco de Sódio. Conservantes, como o glutamato monossódico, contêm este micronutriente em excesso.


Fósforo


O Fósforo trabalha com o Cálcio, ajudando a construir o esqueleto e os dentes. Auxilia o corpo na utilização das vitaminas e armazena a energia obtida do metabolismo de macronutrientes. Participa da formação do DNA e das membranas celulares. Mantém o pH normal.


Fontes de Fósforo:


Carnes, aves, peixes, ovos, leite e seus derivados, nozes, cereais e grãos integrais e legumes.


Zinco


Auxilia na função imunológica, cicatrização e melhora o paladar e o olfato. Importante no desenvolvimento do feto e da criança.

Atua no sistema antioxidante por fazer parte da enzima anti-radicais livres chamada superóxido dismutase.

O Zinco participa de diversos processos bioquímicos, como respiração celular, reprodução do DNA, síntese de proteína e manutenção da integridade da membrana celular. Ele é necessário para a atividade de mais de 300 enzimas.


É essencial para o funcionamento de órgãos reprodutivos e para a produção do esperma. Importante na síntese de hormônios da tireóide.


Sua deficiência causa irritabilidade, diminuição da memória e concentração, acne, fadiga, queda de cabelo, lesões oculares e redução do olfato, apetite e paladar. Em crianças, a falta deste nutriente pode levar à redução do desenvolvimento e da atividade motora, e redução da massa óssea.


Fontes de Zinco:


Peixes, ostras, frutos do mar, carnes, feijão, sementes, cereais e grãos integrais.


Ferro


É o mineral encontrado em maior quantidade no sangue e é responsável pela produção da hemoglobina e oxigenação das hemácias. Por isso, sua deficiência resulta em sensação de falta de energia. Também é necessário à saúde do sistema imunológico, uma vez que potencializa a função dos leucócitos (glóbulos brancos = defesa).


Para absorvê-lo é preciso que o organismo esteja nutrido de Cobre, Manganês, Molibidênio, vitamina A e vitaminas do complexo B. A vitamina C ajuda a melhorar sua absorção.


Uma alimentação pobre em ferro resulta muitas vezes em anemia.

Sinais comuns de anemia são: queda de cabelo, unhas quebradiças, cansaço e sonolência.


Fontes do Ferro:


Ovos, fígado, carne, aves, verduras, grãos integrais, amêndoas, feijão, abacate, beterraba, tâmara, algas, pêra, pêssego, ameixa seca, abóbora, castanha-do-pará, gergelim e soja.


Cobre


Entre suas inúmeras funções está a ajuda na formação dos ossos, hemoglobina e hemácias. Funciona em equilíbrio com o Zinco e a vitamina C para formar colágeno e elastina, proteínas que dão sustentação à pele. Participa do processo de cura, produção de energia, pigmentação da pele e cabelos, e sensibilidade gustativa.

É importante para a saúde dos nervos.

Atua como antioxidante, combatendo os radicais livres que aceleram o envelhecimento e aumentam as chances de tumores. Sua deficiência pode acarretar osteoporose, anemia, aumento do colesterol e do acido úrico.


Fontes de Cobre:


Abacate, cevada, aveia, leguminosas, beterraba, brócolis, alho, lentilha, fígado, ostras, cogumelos, chocolate, lentilhas, nozes, aveia, laranja, noz pecan, rabanete, passas, salmão, soja e verduras.


Manganês


O Manganês é utilizado na produção de energia, por participar do metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. É necessário para o crescimento e reprodução de ossos normais. Também atua na saúde dos nervos, do sistema imunológico e na normalização do nível de açúcar no sangue. É elemento chave na produção de enzimas necessárias a várias funções do organismo, como, por exemplo, aquelas com função antioxidante.


Sua deficiência pode resultar em anomalias ósseas, desequilíbrio, dermatite, dificuldade de audição e redução da capacidade reprodutiva.


Fontes de Manganês:


Carne vermelha, nozes, sementes e grãos integrais, como aveia, soja, nozes, amêndoas, feijão, café, legumes e verduras em geral (com destaque para o agrião e o aipo). Das frutas, as principais

Fontes: Damasco e o Pêssego.


Cromo


O Cromo participa do metabolismo do lipídeo e da glicose e, portanto, é necessário para a energia. Mantém os níveis de açúcar estáveis para utilização adequada de insulina, tanto no diabético como no organismo normal.

É vital na síntese de colesterol, lipídeos e proteínas.

Quando em falta no organismo, gera intolerância à glicose, ansiedade, fadiga e diminui a sensibilidade dos membros inferiores.


Fontes de Cromo:

Cerveja, levedo de cerveja, grãos integrais, queijo, carne, leguminosas secas, galinha, milho e óleo de milho, laticínios, fígado bovino, cogumelos e batata.


Selênio


É um antioxidante vital, principalmente quando combinado com a vitamina E. Mineral essencial para a síntese da enzima Glutationa Peroxidase, que nos protege contra os radicais livres. Importante para o adequado funcionamento da tireóide e de seus hormônios.


A deficiência de Selênio é relacionada ao câncer e problemas cardíacos, além de problemas na glândula tireóide.

Outros sintomas são dores musculares, fadiga e manchas brancas na unha.


Fonte de Selênio: castanha-do-pará, amêndoa, avelã, carnes e aves, salmão, fígado.


Iodo


O Iodo é necessário apenas em quantidades muito pequenas. É componente essencial dos hormônios da tireóide, envolvidos na regulação de enzimas e processos metabólicos.

Seu consumo inadequado pode estar associado com prejuízos na defesa imunológica, hipotireoidismo e aumento do tamanho da glândula tireóide, e aumento da incidência de câncer gástrico Fontes de Iodo: sais iodados, frutos do mar e algas marinhas, peixes de água salgada, frutas e vegetais (de acordo com o teor de iodo no solo).


Gorduras:


As boas e as ruins. As gorduras são macromoléculas (moléculas grandes), constituídas de outras menores (ácidos gordurosos, a maioria dos quais pode ser fabricada no trato digestivo e no fígado a partir dos alimentos que ingerimos, inclusive de carboidratos).


Quando falamos em gorduras (ou lipídeos), imediatamente sentimos um preconceito, pois é sobre elas que recai a culpa de muitos problemas da nossa saúde.

Mas, na verdade, gorduras também fornecem energia e são indispensáveis para o bom funcionamento do nosso organismo. Elas fazem parte de todas as células de nosso corpo, inclusive as células nervosas (neurônios). Sem os ácidos graxos nossas glândulas teriam grande dificuldade de produzir os hormônios necessários a muitas funções vitais.

Sem as gorduras em nossa dieta, algumas vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) não poderiam ser

usadas pelo nosso organismo.

O que devemos lembrar é que existem gorduras boas e ruins.

As boas – insaturadas – são gorduras líquidas, procedentes do reino vegetal e geralmente saudáveis. Estão presentes em óleos vegetais, azeite, abacate, sementes (de girassol, de abóbora, gergelim, linhaça etc.), frutos oleaginosos (castanhas, avelã, amêndoa etc.), peixes gordurosos, óleo de peixes de água fria, Omega 3 e 6.

Estas fazem bem para o nosso organismo, pois têm a função de limpá-lo, deixando-o livre de gorduras ruins. Além disso, são antiinflamatórias e algumas ainda aumentam o colesterol bom (HDL).


Obs.: O azeite de oliva extra virgem deve ser usado sempre cru.

O aquecimento destrói os nutrientes e os transforma em gorduras saturadas.

Nas gorduras insaturadas (poliinsaturadas) encontramos os ácidos graxos essenciais. São aqueles que não podem ser produzidos no organismo e que precisam estar presentes na nossa alimentação diária, por isso recebem este nome.

São eles:

Ácido linoléico (ômega 6) e linolênico (ômega 3). Outros ácidos como o oléico (omega 9) e araquidônico são produzidos a partir dos dois primeiros. A falta dos ácidos essenciais pode resultar em retardo de crescimento, dermatite e eczemas, cabelo seco, pele seca e escamosa, ressecamento do globo ocular.

A deficiência ainda pode interferir na ovulação, reprodução e lactação, pode gerar dificuldade de cicatrização, baixa imunidade, alterações neurológicas, como depressão e ansiedade.


As gorduras ruins são as saturadas e as trans (gordura hidrogenada).

As primeiras são encontradas em alimentos de origem animal, como banha, carnes, manteiga, leite integral. Também as encontramos no coco e no azeite de dendê. As outras são aquelas contidas nas margarinas, em produtos de padaria e industrializados (salgadinhos, biscoito, sorvete, chocolate etc.). Estas gorduras aumentam o colesterol “ruim” (LDL) e a trans ainda reduz o bom colesterol(HDL).


Se consumidas com freqüência e por longo período, provocam entupimentos de artérias (podendo levar a problemas cardiovasculares), além de promoverem maior inflamação no organismo. Esse tipo de gordura predispõe o homem a doenças como cardiopatias, obesidade, doenças do fígado, colesterol alto etc.


Aminoácidos


São a matéria-prima para a construção da proteína e cada um deles tem sua função específica no organismo. Oito deles são chamados essenciais, pois não são produzidos pelo organismo e precisam ser adquiridos por intermédio da alimentação.

A maioria dos aminoácidos é usada na síntese das diversas proteínas do corpo ou queimada para gerar energia.


A serotonina é um transmissor neural (conduz o sinal de um nervo ao outro) derivado do aminoácido triptofano, que alivia o estresse e a depressão. O hormônio tireoidiano é derivado de outro aminoácido – a tirosina. O hormônio insulina também é composto por uma cadeia de aminoácidos.


Proteínas


São responsáveis pela construção das células e fornecimento de energia.

Constituem 18% do nosso peso corporal e formam quase exclusivamente a pele, unhas, músculos, cartilagens, cabelos e tendões.

A elasticidade da pele, movimento peristáltico dos intestinos, fabricação de anticorpos, produção de enzimas e hormônios e até os próprios transmissores de comunicação nervosa dependem das proteínas.


É bom lembrar que as proteínas que melhor funcionam para a conservação e recuperação da saúde são as procedentes de fontes vegetais.

Sua carência atrasa o crescimento, enfraquece os músculos, diminui a resistência a doenças, causa anemia, nervosismo, problemas vasculares, como varizes, hemorróidas e derrame cerebral. Além disso, reduz a imunidade e a saúde da pele, dos cabelos e das unhas.


Fibras


Quando os alimentos são ingeridos na sua forma integral, como a natureza os fez, contêm certas substâncias que não são digeríveis – as fibras. Apesar de não parecer, elas têm valor, pois são excelentes estimulantes das paredes intestinais, favorecendo o movimento do intestino e contribuindo contra a prisão de ventre. Os vegetais contêm muitas fibras não digeríveis, que nos permitem uma evacuação mais rápida, evitando o apodrecimento das proteínas que formariam toxinas fáceis de passar do intestino para o sangue, com conseqüências maléficas. Além disso, a fibra previne o câncer de cólon, ajuda na redução do colesterol e no controle dos níveis de glicose sanguínea (glicemia).


Para incluir as fibras na nossa dieta diária, devemos ingerir grandes quantidades de vegetais; preferir os alimentos integrais (versão integral de macarrão, pão, arroz e farinha); preferir frutas cruas e com casca; ingerir legumes e leguminosas (soja, feijão, lentilha).


Enzimas


As enzimas, encontradas em todas as plantas vivas ou matéria animal, são essenciais para manter o funcionamento adequado do corpo, digerir alimentos e ajudar a regeneração dos tecidos. As enzimas são proteínas e sem elas não haveria vida. Apesar da presença de quantidades suficientes de vitaminas, minerais, água e proteínas, sem elas as reações do organismo não aconteceriam. Não é possível fabricar enzimas artificialmente e cada enzima tem uma função específica no nosso organismo.


Carboidratos


Elemento essencial à vida do homem; o mais abundante de todos; a base da alimentação humana. Os carboidratos podem ser chamados de açúcares. Os açúcares, quando consumidos refinados, além de possuirem um teor nutricional vazio, em excesso podem gerar doenças muito sérias, como a diabetes, obesidade, hipoglicemia, colapso das glândulas supra-renais etc.


Quando consumidos de forma integral e moderadamente, contêm boa quantidade de nutrientes e podem ser convertidos em energia e calor, sendo transformados em menor quantidade em gordura.


Antioxidantes


Há um grupo de vitaminas, minerais e enzimas chamados de antioxidantes por ajudarem o nosso corpo a se proteger da ação dos radicais livres. Os radicais livres são íons ou cargas negativas, que podem causar danos às nossas células, causando o envelhecimento precoce, prejudicando o nosso sistema imunológico e levando a inúmeras infecções e doenças degenerativas, como doenças do coração e câncer.


Os antioxidantes que não podem faltar na nossa dieta diaria: vitamina A, C e E, os óleos ômega 3 e 6, os aminoácidos essenciais e os minerais Selênio, Zinco, Cobre e Manganês.


Faça da sua alimentação o item mais importante da sua vida, alimentando-se de forma consciente, sempre levando em conta os nutrientes que oferecem e que suprirão seu organismo com tudo o que ele precisa para se manter saudável.


Bibliografia


Nutrição e Doença Carlos Eduardo leite a revolução das vitaminas

Michael Janson, MD receitas para a cura através dos nutrientes

James F. Balch, MD  a natureza cura


Juan Alfonso Yépez a revolução antienvelhecimento

Timothy J. Smith, MD krause: alimentos, nutrição e dietoterapia

L. Kathleen Mahan Marian T. Arlin suporte nutricional e metabólico de pacientes hospitalizados

Bernard/Jacobs/Rombeau tabela de composição química dos alimentos

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Diabetes e suas Complicações

O excesso de açúcar no sangue causa danos nos vasos que levam a várias complicações. Manter a glicose sob controle é o único jeito de afastar esses riscos:

• Cegueira: As alterações vasculares na região dos olhos podem provocar pequenos sangramentos e lesões na retina. É a chamada retinopatia diabética, que pode levar à perda da visão. O diabético deve fazer exames de fundo de olho com regularidade.
• Problemas cardiovasculares: A alta da glicose agride a parede dos vasos facilitando o acúmulo de gordura e as inflamações que entopem artérias. Isso causa infartos e derrames.
• Amputação de membros inferiores: As lesões nos vasos e a queda da irrigação diminuem a sensibilidade nos membros inferiores. O pé do diabético é extremamente suscetível a feridas que rapidamente podem virar úlceras de difícil cicatrização. Infeccionadas, podem levar à amputação.
• Impotência: A dificuldade de circulação no pênis pode causar problemas de ereção.
• Insuficiência renal: A circulação deficiente compromete a função dos rins. Se não for controlada com remédios, pode levar à falência renal.

Nutrientes que Aumentam a Imunidade


 Pershake


Muitos fatores externos ao corpo humano podem ameaçar imunidade e a saúde como um todo. Nosso dia-a-dia é pontuado por estresse, falta de sono e a possibilidade de desenvolvermos deficiências nutricionais. Estes problemas reduzem a capacidade do nosso sistema imunológico – o mecanismo de defesa natural do corpo, nos fazendo mais vulneráveis a tudo, de vírus comuns a doenças que ameaçam a vida.
Mas a boa nova é que ingredientes funcionais, como os adicionados ao Pershake, Perbarra, Persopa, Perômega e Pertea, podem ajudar a melhorar a imunidade e promover uma vida mais saudável. É a demanda do mercado global por produtos de consumo que incluam esses ingredientes visando reforçar a imunidade está crescendo.
Usualmente o sistema imunológico é descrito por duas partes a saber:
Uma parte é a “imunidade inata”, que é a forma de imunidade mais primitiva, mas é igualmente tão importante quanto a segunda parte do sistema, que é a assim chamada de “imunidade adaptativa”.
Aqui entendemos a importância do Pershake.
Para oferecer uma analogia, pense no sistema imunológico como um castelo medieval construído para proteger a cidade do ataque externo de invasores. Os componentes estruturais mais permanentes do castelo, tais como muros altos, um fosso cheio de água que o rodeia e uma ponte levadiça são os componentes que servem para dificultar a invasão do castelo. Este é o mesmo papel desempenhado pelas partes do sistema imunológico “inato”, que consiste das barreiras físicas ao ataque patogênico. Estas barreiras incluem a pele, as membranas e suas secreções, assim como algumas células especializadas que andam pelo organismo procurando invasores indesejados, como bactérias, vírus e fungos.
Além disso, o castelo pode também ser guarnecido com defensores especializados, como os arqueiros e espadachins que perseguem individualmente os invasores, nosso sistema imunológico “adaptativo” também o faz. Podemos ajudar nosso organismo.
O sistema imunológico adaptativo emprega uma série de “células-T” especializadas, que patrulham nosso corpo, buscando e destruindo vírus e bactérias invasores. Além disso, há outro conjunto de defensores especializados, chamados “células-B”, que marcam os patógenos invasores com moléculas anticorpos especiais que servem para indicá-los para destruição e ajudam a combater determinadas patogenias.
Para manter um sistema imunológico saudável é importante proporcionar uma boa nutrição ao nosso corpo a fim de que cada parte do sistema imunológico se mantenha saudável. Importante acrescentar a isso, uma rotina de exercícios físicos leves diários.
Aumentando a Imunidade e Prevenindo Doenças
Proporcionar uma boa nutrição ao corpo é uma questão permanente. Embora o corpo tenha alguma capacidade limitada para armazenar nutrientes, há uma necessidade contínua de prover boa nutrição a fim de manter o funcionamento adequado do corpo, incluindo uma função imunológica otimizada. Há um número significativo de estudos científicos que têm demonstrado a importância de uma boa nutrição em geral para manter o sistema imunológico saudável, assim como o papel de componentes nutricionais específicos como reforçadores da imunidade.
Além deste papel na prevenção de infecções, a boa nutrição também é importante para ajudar a fortificar pessoas que têm doenças persistentes. Por exemplo, está muito bem documentado que pessoas que vivem com o vírus HIV (AIDS) podem se beneficiar na sua luta contra a infecção e deterioração física se mantiverem um nível de nutrição otimizado. Os produtos da linha Pernutri da Perfam podem ajudar nisso.
Dada à importância do papel da inflamação na patogênese de tantas doenças, o sistema imunológico também está envolvido com o desenvolvimento de muitas doenças crônicas tais como as cardíacas, câncer, diabetes, artrite, doenças autoimune, e possivelmente, osteoporose, as quais têm contribuído para muito sofrimento e morte.
A boa nutrição como forma de prevenir infecções começa no útero. É evidente que a saúde nutricional da mãe é de vital importância para ajudar a combater infecções e proporcionar um ambiente ótimo no útero para o desenvolvimento do feto. Estudos têm mostrado que a vitamina D, presente no Pershake, um nutriente solúvel em gordura largamente considerado por estar ausente na dieta de muitas populações, pode proteger contra infecção placentária através do reforço da imunidade inata da placenta.
Uma boa nutrição maternal também é importante para otimizar a produção de anticorpos pela mãe a partir de células-B do sistema imunológico adaptativo. Estes anticorpos críticos são passados para o recém nascido na fase de amamentação, ajudando a proteger o bebê na medida em que ele faz sua transição para o novo – e imunologicamente desafiador – ambiente do mundo exterior.
Outras vitaminas solúveis em gordura, tais como o popular antioxidante vitamina E, também são importantes para a imunidade. Estudos junto a idosos têm mostrado que altas doses de vitamina E podem aumentar a resposta imunológica e reduzir a taxa de infecções respiratórias em pessoas que estão sob enfermagem domicilar.
As vitaminas B, solúveis em água, tais como a vitamina B6, também são nutrientes importantes para o sistema imunológico. Pensando nisso, a linha Perfam incorporou esses nutrientes em seus produtos da linha nutricional.
Já do lado dos minerais, os papéis desempenhados pelo ferro e zinco com relação à imunidade são incontestáveis. Muitos estudos realizados em países em desenvolvimento têm mostrado os poderosos benefícios de quantidades fisiológicas de zinco na redução da mortalidade infantil e na mortalidade associada com doenças respiratórias e diarréicas.
Além disso, uma interessante área da pesquisa atual está focada no papel de microorganismos probióticos administrados oralmente, assim como de vários ingredientes botânicos, tais como os moduladores de imunidade. Assim, há uma boa evidência científica para apoiar o uso de uma ampla gama de ingredientes
que preservam e aumentam a imunidade na formulação de novos produtos alimentícios fortificados, a fim de encaminhar as necessidades do sistema imunológico na batalha contra as doenças.
Perspectiva Global – Alimento saudável e negócio rentável também.
Embora vitaminas e suplementos minerais sejam tradicionalmente usados como reforçadores da imunidade, combiná-los em pré-misturas, como na linha Perfam de nutrição, tem mostrados bons resultados em produtos e alimentos funcionais. O interesse em combater doenças e reforçar a imunidade é evidente em todos os grupos etários no mundo. Mães prestes a dar à luz podem contribuir para fortalecer seu sistema imunológico e o do bebê, adultos podem permanecer mais saudáveis, e por mais tempo, e os idosos podem se precaver de doenças que poderiam comprometer sua longevidade e qualidade de vida.
Dependendo de fontes e definições, o mercado global atual de alimentos funcionais, como os produtos da linha nutricional da Perfam, deve crescer para o patamar de US$ 167 bilhões até 2010. As vendas de produtos funcionais estão aumentando em todas as categorias de bebidas e alimentos, tanto nos EUA quanto na Europa, e as taxas de crescimento continuam a superar o crescimento nas categorias de alimentos e bebidas em geral também no Brasil, motivos pelos quais a Perfam está ampliando sua linha nutricional.
Numa base regional, o mercado de bebidas e alimentos da região Ásia-Pacífico continuará a superar o mercado americano nos próximos cinco anos. Entretanto, o mercado de alimentos e bebidas fortificados e funcionais nos EUA é o maior do mundo, devendo alcançar US$ 33,3 bilhões em 2008, respondendo por um terço das vendas globais. No Brasil esses índices também se repetem.
Fonte: Productscan
De acordo com a Productscan, os refrigerantes compõem o maior percentual da categoria imunidade, tendo crescido de 32%, em 2004, para 38% em 2008. Desde 2004, as refeições prontas tornaram-se uma aplicação em crescimento para a promoção de produtos de reforço à imunidade. O segmento de laticínios, que chegou a deter 28% da categoria em 2004, encolheu consideravelmente para 18% em 2008.
Além disso, o mercado para produtos destinados a condições específicas de saúde está crescendo. De acordo com o Relatório de Saúde e Bem-estar 2007 (Health and Wellness Report), do Natural Marketing Institute, o número de consumidores que disseram usar produtos para encaminhar condições específicas de saúde dobrou entre 2000 e 2007.
Há uma oportunidade ampla para desenvolver vários produtos para nichos de mercado relacionados à imunidade, endereçados a consumidores preocupados com uma determinada população, como crianças ou ainda adultos mais velhos, que estão mais interessados em doenças crônicas específicas como Alzheimer, doenças do coração, diabetes, etc.
A categoria de alimentos e bebidas para bebês, sozinha, crescerá para US$ 26,8 bilhões até 2011, e continuará crescendo a taxas de dois dígitos depois de 2012, ao mesmo tempo em que o número de adultos idosos está aumentando em níveis recorde em todo o mundo.
Mercados Alvo da Perfam para o futuro.
Imunidade é uma preocupação para todas as idades. Seja um bebê que apenas começa a vida, uma criança em crescimento, um adulto ativo ou uma pessoa mais velha, manter um status imunológico otimizado é importante para manter a saúde. Como ilustrado no gráfico, os produtos focados em imunidade estão aumentando entre os novos produtos lançados. Entretanto, a mensagem relacionada a produtos fortificados para reforçar a imunidade deverá ser claramente focada, e dependerá do grupo-alvo, porque o indivíduo de meia-idade que está envelhecendo está mais preocupado com prevenir doenças crônicas como câncer, doenças do coração e artrite, enquanto mães estarão mais focadas em proteger sua família do resfriado comum e outras doenças infecciosas.
Além disso, as preferências dos consumidores em mercados regionais específicos devem ser cuidadosamente consideradas. Por exemplo, a fortificação de produtos baseados em chocolate pode ser considerada uma adulteração indesejada de um alimento tradicional em algumas regiões, mas pode ser percebida como um bônus para o produto, uma adição bem-vinda em outras partes do globo, onde o chocolate pode ser uma relativa novidade.
Crenças e Preferências do Consumidor
Os determinantes chave da adoção de produtos de reforço à imunidade pelos consumidores incluem sabor, acessibilidade e preço. Especialmente durante épocas desafiadoras do ponto de vista econômico, faz sentido para muitos consumidores quais passos são necessários para permanecer saudável e minimizar o risco de custos médicos e farmacêuticos. Por outro lado, além das necessidades do consumidor, preço e conveniência são questões sempre importantes em qualquer decisão de compra, para que o consumidor possa aceitar que o adicional pago por um produto fortificado, conveniente valha a pena devido aos potenciais benefícios que poderiam ser obtidos. Por exemplo, o surto de vendas de pré e probióticos contendo doses de iogurte atesta o fato que a saúde digestiva e o reforço da imunidade são produtos alimentícios funcionais atraentes, que podem levar muitos consumidores a rapidamente aceitar um preço diferenciado. O iogurte líquido é a categoria de produto alimentício de crescimento mais rápido no mundo, de acordo com a AC Nielsen Global Services.
De acordo com uma pesquisa realizada em mercados mundiais, a categoria de iogurtes líquidos cresceu 28% entre 2005 e o meados de 2006. Ano após ano, os iogurtes líquidos exibiram um crescimento em 40 de 45 mercados acompanhados, com 29 destes mercados espalhados em todo o mundo crescendo a mais de 10%. A China liderou a lista, com um crescimento anual de 49%. Em outros mercados como Grécia, Romênia, Finlândia e Itália, o consumo de iogurte líquido cresceu mais de 40%.
É provável que a vitalidade a longo prazo deste mercado dependa na sustentação da crença do consumidor sobre as qualidades de promoção de saúde dos produtos oferecidos. Aqui reside uma ameaça potencial futura sobre o mercado se a promoção realizada pelos fabricantes exagerar substancialmente os benefícios de saúde que efetivamente podem ser proporcionados por seus produtos.

Tipos de Produtos para Ingredientes Relacionados à Imunidade
Ingredientes que favorecem a imunidade podem, potencialmente, ser oferecidos através de um grande número de veículos de alimentos, que poderiam ter maior apelo para diferentes grupos de consumidores.
Desenvolvimentos tecnológicos, tais como a tecnologia do microencapsulamento, também ampliaram o uso de determinados ingredientes, como ácidos graxos Omega-3 que, de outra forma, dariam um sabor desagradável ou odor do produto quando o óleo se oxidasse. Novas tecnologias de encapsulamento permitem maior proteção dos óleos dos efeitos da oxigenação. Podemos constatar isso no Perômega da Perfam.
Estas tecnologias podem até mesmo retardar a liberação dos óleos até que eles passem pelo estômago, reduzindo o risco de um retro-olfato desagradável, decorrente de um arroto, um problema comumente associado a produtos que contém óleo. Estas novas abordagens para as indesejáveis propriedades do sabor do óleo está ampliando a linha de produtos destes ingredientes funcionais para novas áreas, tais como cereais, pão, gomas de mascar e iogurtes.
Muitos nutrientes que podem aumentar a imunidade podem ser eficazmente usados numa variedade de produtos da Perfam fortificados, incluindo produtos à base de soja, como Pershake; bebidas como Pertea; sopas como a Persopa e produtos baseados em cereais como as Perbarras.
Nutrientes Procurados para a Imunidade
Há vários nutrientes freqüentemente encontrados em produtos fortificados que se mostraram, através de estudos científicos, capazes de influenciar a imunidade.
Alguns desses nutrientes importantes para a imunidade estão relacionados na tabela a seguir:
Outros Ingredientes Emergentes para a Imunidade
A modulação da imunidade com fatores bioativos e substâncias botânicas é uma ativa área de pesquisa. Embora estudos adicionais sejam necessários, um número de ingredientes menos lembrados que podem ter efeitos benéficos no sistema imunológico incluem:
Pertea - Chá verde – o chá contém um importante grupo de flavonóides chamados catequinas, que podem ter propriedades imuno-modulatórias. Em modelos animais de doenças inflamatórias, catequinas tais como EGCG (epigallocatechin gallate), têm se mostrado capazes de afetar a migração de células imunológicas para os locais das inflamações e de ter um efeito positivo em doenças inflamatórias crônicas.
Persopa - Cúrcuma – este composto é encontrado no açafrão da Índia, a principal especiaria do curry, e vem de uma erva encontrada na família do gengibre. O açafrão da Índia tem sido usado na medicina ayurvédica, desde a antiguidade, numa variedade de alimentos. A cúrcuma tem se mostrado capaz de inibir genes e citocinas pró-inflamatórias.
Boswellia – outra planta tradicionalmente usada pela medicina ayurvédica, é feita da fração lipofílica da seiva da árvore Bowellia serrata, conhecida vulgarmente como “incenso indiano”. Em alguns estudos clínicos, o extrato de Boswellia mostrou-se capaz de ter efeitos benéficos sobre doenças inflamatórias crônicas do intestino.
Equinacea – normalmente conhecida como a flor de cone púrpura, esta preparação botânica ganhou considerável interesse como um medicamento potencial para o resfriado comum. Algumas evidências sugerem que o modo da ação da equinacea na imunidade se dá nas células imunológicas fagócitos, ao invés
de nas células T ou nas células B, envolvidas na imunidade adaptativa. Entretanto, a avaliação de estudos clínicos em humanos disponíveis mostrou-se incapaz de demonstrar um benefício consistente do tratamento com a equinacea em relação a um placebo. Um problema na avaliação destes estudos é que eles usaram
diferentes partes da planta. Na medida em que algumas partes da planta podem ter efeitos moduladores da resposta imune, e outras não, estudos adicionais da equinacea, e sob padrões mais rigorosos, é necessário.
Formulação de Produtos: Desafios e Considerações da Perfam
O sucesso definitivo de um novo produto fortificado se dará devido a mais que simplesmente uma embalagem bonita. A formulação bem sucedida de um produto fortificado para apoiar a função imunológica deve atender a vários desafios e requer a considerações de diferentes fatores. Por exemplo, é importante empregar métodos de formulação para mascarar quaisquer alterações indesejáveis no sabor ou textura do produto que poderiam ser causados pela adição de ingredientes de suporte à imunidade. O Pershake é nutritivo, mas também gostoso.
Como alguns desses produtos serão um apelo para muitos indivíduos que podem estar ingerindo vários medicamentos, é importante que interações potencialmente negativas entre ingredientes e medicações comumente usadas sejam avaliadas. Também deve ser dada consideração ao perfil de absorção e biodisponibilidade dos nutrientes adicionados e outros componentes bioativos para otimizar a eficácia final do produto.
Além disso, devemos ter uma confiança total no que se refere à validade e qualidade de todos os ingredientes obtidos de fontes externas e usados nos nossos produtos.
O interesse da Perfam em explorar o mercado de alimentos e bebidas que melhoram a imunidade dispõe de uma variedade de aplicações das quais se podem escolher, e que podem ser suportadas através de formulações de pré-misturas elaboradas por vários parceiros de tecnologia em sintonia com as mais recentes descobertas científicas.
Nosso produtos em potencial e seus respectivos nutrientes estão disponíveis, mas não são os únicos, pois estamos em permanente trabalho de expansão de nossa linha de fabricação:
Pershake, Pertea, Perbarra, Persopa, Perômega e em breve o PerCálcio, PerVitta e PerAlloé.
A fortificação é um caminho confiável e seguro de aumentar o valor dos alimentos.
Adicionar vários ingredientes a produtos e suplementos alimentícios pode promover uma saúde melhor e tratar de condições específicas de saúde.
Entretanto, misturar ingredientes é uma ciência que envolve a consideração de muitos fatores, tais como interações, biodisponibilidade, potência, qualidade e vida útil. A boa prática pede misturas nutricionais de alta qualidade, que encaminhem estas questões e ganhem a confiança do consumidor no produto e no papel da nutrição como meio de melhorar a saúde e bem-estar, e de combater as doenças.
A Perfam, e seus parceiros de tecnologia, tem liderado a indústria com um padrão de qualidade abrangente e rigoroso, que atende e excede as regulações do setor e proporciona segurança, além de lealdade continuada dos consumidores em relação aos produtos.