terça-feira, 23 de dezembro de 2014

POR QUE CONSUMIR ORGÂNICOS

Veja as vantagens de consumir produtos orgânicos.

1. Evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas. Pesquisas e estudos tem demonstrado que os agrotóxicos são prejudiciais ao nosso organismo e os resíduos que permanecem nos alimentos podem provocar reações alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até câncer.
2. Alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados com adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo.
3. Alimentos orgânicos são mais saborosos. Sabor e aroma são mais intensos – em sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los.
4. Protege futuras gerações de contaminação química. A intensa utilização de produtos químicos na produção de alimentos afeta o ar, o solo, a água, os animais e as pessoas. A agricultura orgânica exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos ou qualquer produto químico; e tem como base de seu trabalho a preservação dos recursos naturais.
5. Evita a erosão do solo. Através das técnicas orgânicas tais como rotação de culturas, plantio consorciado, compostagem, etc., o solo se mantém fértil e permanece produtivo ano após ano.
6. Protege a qualidade da água. Os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis d’água e poluem rios e lagos.
7. Restaura a biodiversidade, protegendo a vida animal e vegetal. A agricultura orgânica respeita o equilíbrio da natureza, criando ecossistemas saudáveis. A vida silvestre, parte essencial do estabelecimento agrícola é preservada e áreas naturais são conservadas.
8. Ajuda os pequenos agricultores. Em sua maioria, a produção orgânica provém de pequenos núcleos familiares que tem na terra a sua única forma de sustento. Mantendo o solo fértil por muitos anos, o cultivo orgânico prende o homem à terra e revitaliza as comunidades rurais.
9. Economiza energia. O cultivo orgânico dispensa os agrotóxicos e adubos químicos, utilizando intensamente a cobertura morta, a incorporação de matéria orgânica ao solo e o trato manual dos canteiros. É o procedimento contrário da agricultura convencional que se apoia no petróleo como insumo de agrotóxicos e fertilizantes e é a base para a intensa mecanização que a caracteriza.
10. O produto orgânico é certificado. A qualidade do produto orgânico é assegurada por um Selo de Certificação. Este Selo é fornecido pelas associações de agricultura orgânica ou por órgãos certificadores independentes, que verificam e fiscalizam a produção de alimentos orgânicos desde a sua produção até a comercialização. O Selo de Certificação é a garantia do consumidor de estar adquirindo produtos mais saudáveis e isentos de qualquer resíduo tóxico.
Fonte: Ambiente Brasil

Todo produto orgânico deve ter um selo de certificação que comprova a procedência dos produtos e sua qualidade.
Estudos científicos sugerem que os alimentos orgânicos são melhores para a nossa saúde, pois o seu valor nutricional é maior do que aqueles produzidos convencionalmente.
Informações para produtores orgânicos, consulte o site abaixo:


Qual a diferença entre ter e não ter a certificação?
Quando o produtor se cadastrou apenas para venda direta sem certificação, não pode vender para terceiros, só na feira (ou direto ao consumidor) e para as compras do governo (merenda e CONAB).
Quando o produto é certificado, pode vender seu produto em feiras, mas, também, para supermercados, lojas, restaurantes, hotéis, indústrias, internet etc.

Como saber se o produto é orgânico, mesmo?
Para vender na feirinha, o produtor sem certificação deve apresentar um documento chamado Declaração de Cadastro, que demonstra que ele está cadastrado junto ao MAPA e que faz parte de um grupo que se responsabiliza por ele. Neste caso, só o produtor, alguém de sua família ou de seu grupo pode estar na barraca, vendendo o produto. Essa Declaração deve ser mostrada sempre que o consumidor e a fiscalização pedirem
Já os produtos vendidos em mercados, supermercados, lojas, devem estampar o selo federal do SisOrg em seus rótulos, sejam produtos nacionais ou estrangeiros. Se o produto for vendido a granel deve estar identificado corretamente, por meio de cartaz, etiqueta ou outro meio.

Os restaurantes, lanchonetes e hotéis que servem pratos orgânicos ou pratos com ingredientes orgânicos devem manter à disposição dos consumidores listas dos ingredientes orgânicos e dos fornecedores deste ingredientes.


O Perigo dos Agrotóxicos

Poucos sabem, mas o Brasil é campeão no uso de substâncias tóxicas na agricultura. Em 2013, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, divulgou o impressionante resultado de uma pesquisa feita com amostras de frutas e verduras. Segundo o estudo, 36% eram impróprias para o consumo pelo excesso de toxinas ou pela presença de substâncias proibidas no país.

De acordo com estimativas do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, 500 mil brasileiros procuram atendimento devido à contaminação por agrotóxicos. As análises revelam ainda que a população, de um modo geral, ingere resíduos de toxinas em quantidades bem superiores ao limite permitido pelas autoridades responsáveis.
Os Riscos Para a Saúde
A utilização dessas substâncias tem um efeito em cadeia que só pode ser medido a longo prazo. Além do risco direto para quem come um alimento com resíduo de agrotóxicos, é preciso pensar ainda na contaminação do solo e da água, bem como nos trabalhadores rurais que entram em contato com o veneno usado na agricultura.
Quando ingerimos um alimento tóxico, o nosso organismo tenta neutralizar a substância. Porém, quando há excesso de toxinas, o fígado acaba sobrecarregado e não dá conta de impedir os efeitos nocivos.
O fígado humano tem o poder de identificar as toxinas e transformá-las em não tóxicas. O problema é a quantidade. Consome-se tanto agrotóxico que o fígado fica sobrecarregado e não dá conta de metabolizar e anular o efeito tóxico. Com isso, as toxinas adentram as células e aumenta-se a incidência de câncer.
(Fonte: saude.ig.com.br).

Lista de Alimentos Contaminados
O estudo feito pela ANVISA chegou a uma lista com os alimentos mais contaminados. O primeiro lugar é o pimentão, que teve 213 amostras analisadas, das quais 89% foram consideradas inadequadas para o consumo.
Logo depois vem a cenoura, com 67% de reprovação, e o morango, com 59%.  Também estão na relação:
Pepino (44%);
Alface (43%);
Abacaxi (41%);
Laranja (28%);
Uva (27%)
Mamão (20%)
Arroz (16%)
Tomate (12%)
Maçã (8%)
Feijão (6%)

Diante desses números, o que podemos fazer é exigir das autoridades mais fiscalização e cuidado com a saúde da população.

Como Eliminar os Agrotóxicos dos Alimentos

O uso de agrotóxicos nas plantações representam um grande problema para a saúde dos brasileiros. Segundo um estudo conduzido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), cerca de 1/3 das frutas e verduras tem mais substâncias tóxicas que o aceito pela legislação do país. Assim, acabamos comprando alimentos acreditando em seus benefícios, mas levamos veneno para as nossas casas.

Diminuindo as Toxinas
O problema é muito sério e não se resolve com medidas simples, mas podemos tentar minimizar os efeitos nocivos dos agrotóxicos lavando os alimentos da maneira adequada. Veja as dicas para reduzir a quantidade de substâncias maléfica em frutas e verduras:

Limpeza das Frutas e Verduras
Pimentão e Morango
Os dois itens estão entre os campeões de contaminação. Uma boa maneira de diminuir a quantidade de substâncias tóxicas é a limpeza da casca (mesmo que parte do veneno também entre na polpa). A dica é colocar os pimentões e morangos de molho em uma mistura com 1 litro de água e 1 colher (sopa) de bicarbonato por 30 minutos.

Pepino e Maçã
Mais uma vez, a grande concentração de substâncias nocivas está na casca. O pior é que quanto mais bonita e brilhante for a casca, maiores são as quantidades de toxinas. O ideal é remover a casca antes de consumir ou lavar bem os alimentos com água corrente, uma escovinha ou esponja e detergente neutro. Depois disso, eles também pode ser imersos na solução de água e bicarbonato.

Cebola e Verduras de Folha
No caso das verduras de folha, como alface e repolho, não existe uma casca para ser removida. Por isso, o truque é tirar as primeiras camadas de folhagem (o mesmo vale para a cebola). Feito isso, lave bem em água corrente por aproximadamente 3 minutos e use a mistura de bicarbonato por 30 minutos. Lave tudo novamente e consuma depois. Com esse passo a passo, quase toda as toxinas são removidas.

Tomate
O segredo para fugir dos agrotóxicos contidos no tomate é escolher os mais maduros. Aqueles que ainda estão um pouco verdes foram colhidos antes do tempo e, por isso, possuem maior quantidade de tóxicos. A solução de bicarbonato também pode ser usada.


Importante: o bicarbonato usado não pode ser ingerido. Então, todos esses alimentos precisam ser muito bem lavados depois de ficarem de molho na solução sugerida.