Faça opção pela saúde da sua família: açúcar mascavo. O açúcar mascavo contém
proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina
C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém
0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo
para ser digerido e absorvido.
O açúcar mascavo é mais escuro, marrom ou dourado,
exatamente porque ainda não perdeu o melaço da cana. Quanto mais escuro o
açúcar, mais vitaminas e minerais ele tem. Mas não se engane ele continua sendo
tão calórico e prejudicial quanto o branco e oferece as mesmas restrições de
consumo aos diabéticos.
Pelo fato do açúcar mascavo não ter recebido o
tratamento químico que os cristais branquinhos receberam já é motivo suficiente
para investir na substituição.
O açúcar branco é o resultado de um processamento químico que retira da garapa a
sacarose branca e adiciona produtos químicos – desconhecidos em sua maioria –,
sendo que aditivos como clarificantes, antiumectantes, precipitadores e
conservantes pertencem a grupos químicos sintéticos muitas vezes cancerígenos e
sempre danosos à saúde. Devemos considera-lo como um produto quimicamente
ativo, pois, sendo o resultado de uma síntese química e um produto concentrado.
Quando são retiradas da garapa e do mascavo suas fibras, proteínas, sais
minerais, vitaminas tec., resta apenas o carboidrato, pobre, isolado, razão
pela qual devemos considerar o açúcar como um produto químico e não um
alimento.
Em relação as calorias, o açúcar refinado tem maior
teor calórico (99 cal.), enquanto o açúcar mascavo tem 90 cal /100 gr do
alimento. Só nos E.U.A, a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o
que equivale a 9 quilos/mês ou 100 quilos/ano por pessoa.
O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio,
fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio,
magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses
nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser
digerido e absorvido.
EFEITOS DECORRENTES
DA INGESTÃO DIÁRIA DE AÇÚCAR BRANCO
· Perda lenta e constante de magnésio:
infecções, câncer.
· Perda lenta e constante de cálcio:
cáries, osteoporose.
· Precipitação e retenção de sais de
cálcio: arteriosclerose.
· Perda lenta e constante de vitaminas do
complexo B, zinco e cromo: baixa imunidade, câncer de próstata e
diabetes.
· Formação de placas bacterianas no sulco
gengival: doença periodontal.
· Acidificação constante do sangue: o
organismo rouba cálcio dos ossos para neutralizar essa acidificação;
desequilíbrio imunológico.
· Perturbação do metabolismo glicídio:
hiperglicemia, depressão e diabetes.
· Perturbação do metabolismo lipídico:
obesidade e aterosclerose.
Podemos considerar também o açúcar como
cancerizante, pois é imunodepressor, quer dizer, faz diminuir a capacidade do
organismo quanto às suas defesas e principalmente por eliminar o importante íon
magnésio, devido à forma excessiva como é consumido hoje.
A incidência do câncer de mama pode variar
consideravelmente de um país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a
doença torna-se comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos.
Depois de estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas
Stephen Seely, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F. Horrobin,
do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá, concentram suas
atenções num deles, a alimentação – e, em artigo publicado na última
edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a hipótese de que uma das
causas do câncer de mama possa ser o açúcar.
Seely e Horrobin compararam os índices de consumo
per capita de açúcar e as taxas de mortalidade por câncer de mama em vinte dos
países mais ricos do mundo. Revelou-se que as nações que mais comem açúcar são
exatamente as que apresentam mais óbitos – por ordem decrescente, a
Grã-Bretanha, a Holanda, a Irlanda, a Dinamarca e o Canadá.
Os cientistas avançam uma explicação para as
propriedades cancerígenas das sobremesas. Uma parte da glicose contida no
açúcar – cerca de 30 por cento – vai direto para a corrente sanguínea. Para
fazer face e esse súbito aumento da taxa de glicose no sangue, o pâncreas
produz mais insulina, o hormônio encarregado de queimar açúcar. O tecido
mamário depende desse hormônio para crescer. O mesmo acontece com as células do
câncer de mama. Seely e Horrobin supõem que a inundação do seio pela insulina,
em seguida à ingestão de açúcar, criaria assim as condições ideais para o
surgimento do tumor.
Como se pode notar é mil vezes melhor ingerir
açúcar mascavo que nos dá minerais e vitaminas do que açúcar refinado, que nos
rouba as vitaminas e minerais estocados no organismo, prejudicando o
funcionamento das nossas células, tecidos e conseqüentemente de todo o
organismo, gerando doenças como:
· Arteriosclerose (endurecimento das
artérias)
· Aterosclerose (placas de gordura
coladas nas artérias)
· Cálculos biliares
· Câncer / Obesidade
· Cáries dentárias / Osteoporose
· Deficiência imunológica / Depressão
· Diabetes mellitus / Hiperglicemia
Diferença entre os tipos de açúcares
Refinado
Também
conhecido como açúcar branco, é o açúcar mais comum nos supermercados. No
refinamento, aditivos químicos como o enxofre tornam o produto branco e
delicioso. O lado ruim é que esse processo retira vitaminas e sais minerais,
deixando apenas as "calorias vazias" (sem nutrientes)
Mascavo
É
o açúcar bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana.
Como o açúcar mascavo não passa pela etapa de refinamento, ele conserva o
cálcio, o ferro e os sais minerais. Mas seu gosto, bem parecido com o do caldo
de cana.
Cristal
É
o açúcar com cristais grandes e transparentes, difíceis de serem dissolvidos em
água. Depois do cozimento, ele passa apenas por um refinamento leve, que retira
"só" 90% dos sais mineirais. Por ser econômico e render bastante, o
açúcar cristal sempre aparece nas receitas de bolos e doces
Demerara
Também
usada no preparo de doces, esse açúcar de nome estranho é um dos tipos mais
caros. Ele passa por um refinamento leve e não recebe nenhum aditivo químico.
Por isso, seus grãos são marrom-claros e têm valores nutricionais altos,
parecidos com os do açúcar mascavo.
Adaptação texto Dr. Marcio Bontempo
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