O texto que vem a seguir é de um artigo do doutor Urubatan Vieira de
Medeiros no site Medcenter.
Algumas partes são de extrema importância na análise da questão cárie!
Algumas partes são de extrema importância na análise da questão cárie!
"Do ponto de vista
epidemiológico, a cárie e as periodontopatias continuam a formar, junto com o
resfriado comum, o grupo das doenças mais prevalentes no ser humano. Os mais
recentes relatos mostram que a doença cárie afeta indistintamente homens e mulheres,
ocorre em todas as idades, não faz distinção entre os grupos étnicos, está
presente em todas as classes sociais e em todas as sociedades humanas.
(...)
A Organização Mundial de Saúde utiliza como critério a média de cárie em dentes permanentes, por criança, aos 12 anos de idade para investigar a situação da doença nos diversos países.
(...)
O mais recente relato nos informa que os países com as 11 maiores prevalência de cárie são:
(...)
A Organização Mundial de Saúde utiliza como critério a média de cárie em dentes permanentes, por criança, aos 12 anos de idade para investigar a situação da doença nos diversos países.
(...)
O mais recente relato nos informa que os países com as 11 maiores prevalência de cárie são:
1) Peru (7,0),
2) Jamaica e Chile (6,7),
3) Honduras (6,4),
4) Martinica (6,3),
5) República Dominicana (6,0),
6) Nicarágua e Paraguai (5,9),
7) Letônia (5,7),
8) Costa Rica, Granada, Filipinas, St. Kitts (5,5),
9) El Salvador e Polônia (5,1),
10) Líbano (5,0),
11) Brasil, Brunei, Cook Islands, Equador, Mauritius e Suriname (4,9).
2) Jamaica e Chile (6,7),
3) Honduras (6,4),
4) Martinica (6,3),
5) República Dominicana (6,0),
6) Nicarágua e Paraguai (5,9),
7) Letônia (5,7),
8) Costa Rica, Granada, Filipinas, St. Kitts (5,5),
9) El Salvador e Polônia (5,1),
10) Líbano (5,0),
11) Brasil, Brunei, Cook Islands, Equador, Mauritius e Suriname (4,9).
Observa-se neste elenco
de países que a maioria deles são latino-americanos, e dentre os fatores
prováveis para explicar essa situação podemos citar o grande consumo de
açúcar pela população em países que historicamente tiveram suas
economias pautadas em ciclos de produção de cana-de-açúcar; pouca valorização
da saúde geral e bucal herdada dos colonizadores portugueses e espanhóis,
políticas públicas de saúde equivocadas e pouco comprometidas e prática
odontológica pautada em modelos que não priorizam a saúde.
Por outro lado, os países que exibem as 10 menores prevalências de cárie são:
1) Togo e Rwanda (0,3),
2) Ghana, Lesotho, Libéria e Uganda (0,4),
3) Guiné-Bissau e Botswana (0,5),
4) Tanzânia (0,6),
5) China e Kiribati (0,7),
6) Malawii (0,8),
7) Djibouti e Paquistão (0,9),
8) Burundi, Etiópia, Serra Leoa, Somália e Tonga (1,0),
9) Myanmar, Suazilândia e Congo (1,1),
10) Namíbia e Senegal (1,2).
2) Ghana, Lesotho, Libéria e Uganda (0,4),
3) Guiné-Bissau e Botswana (0,5),
4) Tanzânia (0,6),
5) China e Kiribati (0,7),
6) Malawii (0,8),
7) Djibouti e Paquistão (0,9),
8) Burundi, Etiópia, Serra Leoa, Somália e Tonga (1,0),
9) Myanmar, Suazilândia e Congo (1,1),
10) Namíbia e Senegal (1,2).
De igual forma, podemos perceber
que a maioria dos países que exibem menores prevalências são países
africanos e a explicação mais racional para essa situação; é a de que
apesar da África apresentar alguns pólos de desenvolvimento, representado pelas
capitais de alguns países, a maioria da população ainda vive em regimes
tribais, distribuídos pelo interior do continente, sem acesso a bens de consumo
industrializados. “Desta forma, a dieta é pautada em alimentação natural, pouco
processada, e o consumo de açúcar é extremamente baixo.”
Ou seja, a informação de que a adição de flúor é
bom para combater cárie, nada mais é que uma "solução" para NÃO
QUERER resolver o verdadeiro problema desta doença!
Os profissionais de saúde sérios que realmente
estão interessados em resolver este problema deveriam, ao invés de incentivar o
uso de flúor, combater incessantemente o consumo do AÇÚCAR!
A prova está nas estatísticas mostrada acima!
Alguém ainda tem alguma dúvida?
Flúor e Cárie
Atenção especial tem sido dada aos produtos fluoretados e muitos estudos vêm sendo realizados sobre o conceito do seu mecanismo de ação, métodos de utilização e os seus efeitos.
Os estudos à respeito do flúor,
iniciaram há muitos anos, e surgiram à partir da sua utilização na água
fluoretada. Na década de 60, estes produtos começaram a ser utilizados
topicamente, tornando mais eficaz a prevenção da cárie dentária.
Antigamente, acreditava-se que a
composição química do esmalte seria de extrema importância para a resistência
do dente. Desta forma, à incorporação do flúor ao esmalte dental durante a sua
fase de formação, tornaria o mesmo mais resistente à dissolução pelos ácidos.
Em coerência com a teoria da
época, procurava-se aumentar o flúor incorporado aos dentes durante o período
pré-natal até aproximadamente os 13 anos de idade, tornando o uso tópico
secundário. Hoje, entretanto, estes conceitos mudaram, pois as
observações clínicas e laboratoriais demonstraram que a resistência do esmalte
não está relacionada com o flúor ingerido. Estudos recentes comprovam
que o efeito cariostático do flúor é decorrente da sua presença nos fluidos
bucais. Portanto, é necessária a sua presença constantemente na cavidade bucal,
em baixas concentrações, estando disponível durante os ataques de cárie.
Fonte: Dra. Eduarda Mendes Ferreira de Moraes – Odontopediatra