As necessidades modernas de armazenagem, estocagem,
conservação e distribuição de alimentos exigiram o uso de produtos químicos que
passaram, conseqüentemente, a fazer parte do nosso organismo, acarretando
muitos problemas. Embora sob o ponto de vista tecnológico sejam inegáveis os
benefícios alcançados com o uso de aditivos em alimentos, existe uma
preocupação constante quanto aos riscos toxicológicos potenciais decorrentes da
ingestão diária destas substâncias químicas.
Corantes artificiais, em particular, têm sido objeto de muitas críticas pelo fato do seu emprego ser desnecessário em uma grande variedade de alimentos, justificando-se seu uso apenas por questão de costume e hábitos alimentares. Em geral, o emprego de corantes em alimentos se apóia na importância da aparência do produto para a sua aceitabilidade, visando atingir, principalmente, o consumidor infantil, que é muito atraído por cores.
Infelizmente, o consumidor por si só é incapaz de controlar a
própria exposição aos diferentes aditivos presentes em baixos teores nos
alimentos e, conseqüentemente, não pode avaliar se o benefício recebido
justifica o risco a que está exposto.
Hoje comprova-se que a
maior parte das doenças, principalmente as degenerativas, são provocadas pela
alimentação desequilibrada e degenerada. Os intelectuais, em um passado não muito distante, morriam de
moléstias pulmonares, hoje, de acidentes circulatórios. O câncer dizima bebês,
jovens e velhos; as dermatoses estão aí, desafiando todo tipo de terapia
ortodoxa, com suas recidivas. Seis doenças mortais vêm basicamente da comida gordurosa, refinada, açucarada,
salgada ou cheia de produtos químicos do século 21: câncer, diabete, arteriosclerose, cirrose hepática, problemas cardíacos
e cérebro-vascular.
PROBLEMAS CAUSADOS PELOS ADITIVOS
Alguns dos principais problemas causados pelos aditivos:
1. Aromatizantes
Trabalhos científicos têm demonstrado que o Glutamato
monossódico produz reações farmacológicas, possui risco tóxico a longo prazo e
que produz danos cerebrais a animais recém-nascidos.
Segundo o "Australian Medical Journal": "O uso de aromatizantes pode determinar alergias respiratórias ou da pele, retardo de crescimento, perturbações metabólicas variadas, diminuição da resistência e câncer em animais de laboratório".
Segundo o "Australian Medical Journal": "O uso de aromatizantes pode determinar alergias respiratórias ou da pele, retardo de crescimento, perturbações metabólicas variadas, diminuição da resistência e câncer em animais de laboratório".
2. Corantes
Declaração do comitê misto
FAO/OMS: "Com relação aos corantes alimentares em geral, deve-se insistir
em adquirir conhecimentos do metabolismo, pois que muitos dos tais compostos
por sua natureza química tendem a originar produtos de decomposição
potencialmente tóxicos, seja por ação de microrganismos ou por transformações
metabólicas no organismo".
Estudos desenvolvidos têm
demonstrado que os corantes estão diretamente relacionados com a hiperatividade
em crianças.
3. Conservantes
Embora tido como inofensivo mesmo em grandes quantidades,
sabe-se que o uso do ácido benzóico produz irritação da mucosa digestiva e seus
metabólitos urinários. O ácido hipúrico e o ácido benzoilglicurônico produzem
irritação das células que revestem a bexiga, estando ligados possivelmente à
formação de tumores vesicais. O nitrito de sódio ou de potássio, usado para
conservar e conferir a bela cor vermelha das carnes, é outro produto sob
suspeita: pode reagir com aminas, substâncias encontradas naturalmente nos
alimentos, e formar nitrosaminas, comprovadamente cancerígenas.
4. Antioxidantes
Geralmente causam danos à saúde, mesmo abaixo das "doses
diárias permitidas", pois interferem no metabolismo como um todo. Produzem
aumento de cálculos renais, ação tóxica sobre o fígado, reações alérgicas,
descalcificação e redução da absorção do ferro.
Estes são alguns exemplos de efeitos tóxicos causados pela
ingestão inadequada de alimentos. Freqüentemente, estudos demonstram problemas
em aditivos anteriormente considerados inócuos. Outro fator agravante é que não
se coloca nos rótulos a quantidade de aditivos adicionada, nem a quantidade
tolerada pelo homem.
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